Notícias Destaque em CT&I
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Qui, 10 Set 2020 17:51:00 -0300
Últimos dias de submissão da Chamada de Bolsas de Mestrado e Doutorado
O prazo de submissão da Chamada CNPq nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado termina no dia 18 de setembro. Lançada no dia 13/07/2020, a chamada é uma ação no âmbito da implementação do novo modelo de concessão de bolsas de mestrado e de doutorado no País.O prazo de submissão da Chamada CNPq nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado termina no dia 25 de setembro*.
Lançada no dia 13/07/2020, a chamada é uma ação no âmbito da implementação do novo modelo de concessão de bolsas de mestrado e de doutorado no País. Esse novo modelo prevê a associação das bolsas a projetos institucionais de pesquisa científica, tecnológica e de inovação e a concessão por meio de Chamadas Públicas.
Ainda no final de julho, considerando as contribuições enviadas pela comunidade científica e por alunos de pós-graduação, o CNPq implementou mudanças em alguns pontos do texto e do cronograma da Chamada CNPq n° 25/2020, além da reconfiguração do Formulário Estruturado para Apresentação do Projeto em formato xls. Com a retificação, o CNPq estendeu em quase um mês o prazo de submissão de propostas, além de outras alterações como:
- Preservou cursos com até duas bolsas de mestrado e de doutorado, que terão suas bolsas vincendas mantidas.
- Permite que a proposta possa ser encaminhada por representante institucional, devidamente designado (não somente pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação); e
- Estabeleceu que somente cursos com o conceito CAPES igual ou maior que 4 podem concorrer.
Confira aqui orientações sobre o cadastramento dos cursos no CNPq, conforme previsto na Chamada.
E leia a Chamada na íntegra.
*matéria atualizada em 17/09/2020 após deliberação pela prorrogação do prazo de submissão de propostas.
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Sex, 04 Set 2020 17:09:00 -0300
CNPq divulga resultado final da Chamada PIBIC
O CNPq divulga o resultado final da Chamada PIBIC. Serão concedidas 26.100 bolsas, com investimento total de R$ 125,28 milhões. O resultado contemplou 308 instituições, o que representa pouco mais de 75% das instituições proponentes.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado final da Chamada nº 10/2020 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Serão concedidas 26.100 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 125,28 milhões.
O resultado contemplou 308 instituições, o que representa pouco mais de 75% das instituições proponentes.
Conforme divulgado anteriormente pelo CNPq, a concessão das bolsas irão viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
Veja aqui o resultado.
Somadas às bolsas divulgadas anteriormente, dos resultados das Chamadas PIBIC-Af e PIBIC-EM, as bolsas de iniciação científica a serem concedidas pelo CNPq totalizam 32.543, cerca de 1.100 bolsas a mais que o ciclo anterior. Veja o infográfico completo do ciclo anterior.
O Programa
Criado em 1988, o PIBIC é o mais tradicional programa institucional de iniciação científica e tecnológica do CNPq e atende instituições de Ensino e/ou Pesquisa públicas e privadas.
A bolsa de Iniciação Científica (IC) é uma modalidade concedida pelo CNPq desde sua fundação em 1951. O principal objetivo da bolsa era, inicialmente, despertar jovens talentos para a ciência. Ao longo do tempo, os objetivos dessa modalidade foram ampliados e diversificados. Atualmente, a Iniciação Científica é concedida por meio de programas institucionais via Chamadas Públicas de propostas lançadas periodicamente. A seleção dos projetos é feita pelas instituições.
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Qui, 03 Set 2020 14:52:00 -0300
MCTI lança plataforma para laboratórios e equipamentos científicos brasileiros
Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa (PNIPE) vai mapear e reunir informações para facilitar acesso e compartilhamento entre pesquisadores e empresas.Uma plataforma lançada nesta quarta-feira (2) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vai mapear e reunir informações sobre os laboratórios e equipamentos nas universidades e instituições de pesquisa em todo o país. O objetivo é facilitar o acesso e compartilhamento dessa infraestrutura entre pesquisadores e empresas de forma inédita no país.
Universidades e instituições tecnológicas e de inovação sediadas no Brasil e que desenvolvam atividades de P&D poderão cadastrar suas instalações na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa (PNIPE) MCTI por meio do site https://pnipe.mctic.gov.br, que também permite a pesquisa e consulta das infraestruturas cadastradas.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, a emergência da Covid-19 mostrou a importância da ciência e da união de esforços para investir no setor e fazer a diferença na vida da população.
"Eu tenho certeza que a competência de todos os centros e de nossos pesquisadores vão dar o retorno dos investimentos e chegar às pessoas que estão nos mais distantes lugares do país esperando que a ciência e a tecnologia estejam presentes no seu dia a dia e possam transformar suas vidas com conhecimento, riqueza para o país, desenvolvimento e qualidade de vida", disse.
O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do ministério, Marcelo Morales, destacou que a criação da plataforma foi uma demanda do início da gestão da pasta.
"Eu chamo a plataforma de Lattes dos equipamentos e laboratórios multiusuários nacionais. Isso vai fazer uma grande diferença. Vai otimizar o uso desses equipamentos, dando repercussão no impacto das pesquisas nacionais. Não só os pesquisadores, mas a iniciativa privada também pode usar esses equipamentos e contribuir financeiramente pelo uso, contribuindo para a manutenção deles", afirmou.
Para Nelson Simões, diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCTI), a plataforma tem um grande potencial de crescimento com a inclusão de informações e pode inclusive dialogar com instituições internacionais no futuro. "Nós estamos falando de uma infraestrutura para serviços especializados, conhecimento. O primeiro passo já foi dado. O sistema está aí para compilar, compartilhar e contribuir".
Foto: ASCOM/MCTI
Chamada SOS equipamentos
O evento também lançou uma chamada da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) que vai destinar R$ 6 milhões para manutenção de equipamentos científicos multiusuários de médio e grande porte cadastrados no PNIPE. As inscrições vão até 2 de outubro e são abertas para manutenção de equipamentos entre R$ 20 mil e R$ 500 mil, disponível aqui.
Marcelo Bortolini, diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, explicou que o SOS Equipamentos, começou em 2018, com o objetivo de evitar prejuízos com a falta de reparos iniciais nos equipamentos e se soma a outros investimentos da empresa em infraestrutura. "A Finep, desde 2001, apoiou mais de R$ 3,5 bilhões em infraestrutura. Qualquer pesquisador iniciante em qualquer região do país conhece a Finep e já teve algum projeto ou equipamento apoiado por ela. São aproximadamente 1.800 projetos nesse período", contou.
Resultado da chamada NB-3
O MCTI e a Finep ainda divulgaram o resultado da chamada pública de R$ 34 milhões para adequação e implantação de laboratórios e biotérios para o Nível de Biossegurança 3 (NB-3) padrão OMS, destinados adaptar a estrutura do país para a pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de vacinas, tratamentos e estudos ligados à Covid-19. São 18 laboratórios e 14 instituições beneficiadas nas 5 regiões do Brasil.
"Reconhecemos aqui o esforço do ministro Marcos Pontes em prol da infraestrutura das nossas universidades e institutos de pesquisa. É muito importante a infraestrutura para a pesquisa e ter laboratórios com alto nível de biossegurança, além do socorro aos equipamentos", disse o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela.
Confira a lista das instituições escolhidas aqui.
Fonte: MCTI
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Qua, 02 Set 2020 16:38:00 -0300
Bolsistas do CNPq vencem prêmio Programa Para Mulheres na Ciência
Trabalhos reconhecidos na 15ª edição do programa estudam temas como os efeitos da pandemia da COVID-19 na saúde mental e métodos de preservação de plantações de soja. Entre as 7 vencedoras, 3 são bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).Com a rápida disseminação do coronavírus, se tornou ainda mais evidente o papel chave da ciência em solucionar os grandes desafios do mundo e, para ajudar nessa tarefa, a ciência precisa de mulheres, como as 7 ganhadoras da 15ª edição do Programa Para Mulheres na Ciência! Avaliar os efeitos da pandemia da COVID-19 sobre a saúde mental de adolescentes, pesquisar a origem dos raios cósmicos e sua possível relação com galáxias de intensa formação de estrelas e desenvolver um método para preservar plantações de soja em períodos inesperados de seca são alguns objetivos dos trabalhos das vencedoras da edição 2020.
Promovido pela L'Oréal Brasil, em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o programa tem como objetivo transformar o cenário científico por meio do empoderamento feminino na área ,por isso, já premiou mais de 100 pesquisadoras, distribuindo mais de R$4,5 milhões em bolsas-auxílio. A partir desse ano, por sinal, o prêmio ainda traz uma novidade: A UNESCO dará um treinamento para cada uma das sete cientistas, com duração de dois dias, incluindo webinars sobre gênero, carreira, media training e outros assuntos relacionados às mulheres na ciência.
E agora, que tal conhecer as novas pesquisadoras do time? Saiba mais sobre as ganhadoras das 4 categorias na matéria. Das 7 vencedoras, 3 são bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
1) CIÊNCIAS DA VIDA:
Vivian Costa:
Com a pandemia do coronavírus, trabalhos como o da bolsista do CNPq Vivian Costa, microbiologista da UFMG, se tornaram ainda mais relevantes. No dia a dia, ela pesquisa soluções para identificar e tratar formas graves da dengue e outras doenças virais, como zika, chikungunya e até Covid-19. "Em casos como esse, não adianta enfrentar só o vírus ou só a inflamação. É preciso desenvolver procedimentos que atuem nas duas frentes, reduzindo a carga viral e a inflamação excessiva causada pelo coronavírus. Estamos muito comprometidos em fazer a nossa parte, inclusive tenho alunos trabalhando voluntariamente nos diagnósticos de Covid-19", afirma a pesquisadora.
Luciana Tovo:
Também ganhadora da categoria Ciências da Vida, a bióloga Luciana Tovo, da UFPEL - RS e bolsista do CNPq, foi reconhecida por sua pesquisa sobre os efeitos da pandemia de Covid-19 no estresse crônico de adolescentes. "Sabemos que a infância e a adolescência são períodos da vida críticos para início de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade", argumenta Luciana. Para medir o estresse antes e após a pandemia, e estabelecer uma medida acurada, a solução dada por Luciana foi a medição de estresse a partir do cortisol capilar. "O cabelo cresce, em média, um centímetro por mês. Avaliamos os três centímetros mais próximos da raiz, de modo a mensurar o estresse vivenciado nos três meses anteriores à coleta", explica a cientista.
Andreia Melo:
Já a oncologista mineira Andreia Melo, pesquisadora do INCA - RJ, foi escolhida pelo seu estudo para aperfeiçoar a imunoterapia contra o melanoma de mucosa, um tipo de câncer raro e grave, para o qual a sobrevida mediana é menor que 12 meses. A proposta de Andreia é um estudo translacional, que envolve desde análises em laboratório até uma proposta clínica. Dependendo das características moleculares dos tumores, um paciente pode enfrentar a enfermidade de forma mais ou menos favorável. "Muito do que se faz hoje, na oncologia, é buscar essas diferentes características para entender qual vai ser o desfecho da doença", explica a pesquisadora.
Fernanda Farnese:
Ainda na categoria Ciências da Vida, a bióloga Fernanda Farnese, do Instituto Federal Goiano foi premiada por desenvolver um método para preservar plantações de soja em períodos inesperados de seca. "Previsões apontam para uma redução de até 30% das chuvas no Brasil até o fim do século", destaca Fernanda. Ao perceber os impactos dos veranicos sobre a soja, teve a ideia de aspergir um líquido com substâncias produtoras do gás sobre as folhas da planta. "O óxido nítrico altera o metabolismo da planta, intensificando mecanismos de defesa e, dessa forma, aumentando a tolerância à seca. Constatamos um crescimento de 60% na produtividade da soja", conta.
2) CIÊNCIAS FÍSICAS
Rita de Cássia:
Dentro da categoria de Ciências Físicas, a contemplada da região Sul do país é a física e bolsista do CNPq, Rita de Cássia dos Anjos, da UFPR. Uma das perguntas que motivam Rita é se galáxias em que há intensa formação de estrelas, conhecidas como galáxias starburst - que estão entre as mais luminosas do universo e apresentam fortes ventos - podem ser fontes de aceleração e propagação de raios cósmicos. Como pesquisadora negra, Rita já vivenciou diversas situações de racismo dentro e fora da academia, e acredita na importância de aumentar as oportunidades de acesso e representatividade da população negra nas carreiras de maior prestígio e remuneração.
A cientista colabora com o projeto "Rocket Girls: Meninas na Astronomia e na Astronáutica", que realiza atividades em robótica, arduino e astronomia com meninas de escolas públicas de Palotina, Paraná. A ideia é motivar as jovens a se interessarem pelas ciências exatas, área historicamente excludente e masculina. "Quando você mostra que passou por dificuldades, quando você fala da sua realidade e mostra para as meninas que é possível, elas se animam", reflete Rita.
3) CIÊNCIAS QUÍMICAS
Daniela Truzzi:
A cada ano, os quatorze membros do júri do programa selecionam trabalhos com potencial de encontrar soluções para importantes questões ambientais, econômicas e de saúde, como é o caso do trabalho da química Daniela Truzzi, da Universidade de São Paulo (USP), que busca compreender o funcionamento do óxido nítrico, gás relacionado a diversos processos, como a contração dos vasos sanguíneos, a defesa imunológica e a cicatrização de tecidos. "Sabemos pouco sobre o que o óxido nítrico produz. Aprofundar esse conhecimento é fundamental para entender melhor os processos nos quais ele está envolvido", explica a química.
4) CIÊNCIAS MATEMÁTICAS
María Amelia Salazar:
Laureada na categoria Matemática, María Amelia Salazar, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, estuda estruturas geométricas abstratas e complexas, contribuindo para uma nova área da matemática. Seu objeto de estudo remonta de uma teoria da simetria contínua e sua aplicação ao estudo da geometria e das equações diferenciais, do século 19. "É uma história bonita, porque faz a ponte entre duas áreas da matemática que, em princípio, não tinham a ver uma com a outra", admira a pesquisadora.
Por: Mulheres na Ciência
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Seg, 31 Ago 2020 18:16:00 -0300
CNPq divulga resultado final da Chamada PIBIC-Af
CNPq divulga o resultado final da Chamada nº 14/2020 do Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas. Serão concedidas 843 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 4,05 milhões. O resultado contemplou 130 instituições, o que representa cerca de 93% das instituições proponentes, de todo o território nacionalO Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado final da Chamada nº 14/2020 do Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas. Serão concedidas 843 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 4,05 milhões.
O resultado contemplou 130 instituições, o que representa cerca de 93% das instituições proponentes, de todo o território nacional.
Conforme divulgado anteriormente pelo CNPq, a concessão das bolsas irão viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
Na última sexta-feira, 28, foi divulgado o resultado da Chamada PIBIC-EM e a Chamada PIBIC terá o resultado divulgado ainda esta semana.
Veja aqui o resultado.
O Programa
O PIBIC-Af é um programa institucional de Iniciação Científica voltado para instituições públicas, participantes do PIBIC e que tenham implementado ações afirmativas para o ingresso no Ensino Superior. Criado em 2009, compõe o rol de programas institucionais de iniciação científica e tecnológica.
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Sex, 28 Ago 2020 16:43:00 -0300
CNPq divulga resultado final da Chamada PIBIC-EM
CNPq divulga o resultado final da Chamada nº 13/2020 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio. Serão concedidas 5.600 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 6,72 milhões. O resultado contemplou 173 instituições de todo o território nacional, o que representa mais de 98% das instituições proponentes.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado final da Chamada nº 13/2020 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio. Serão concedidas 5.600 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 6,72 milhões.
O resultado contemplou 173 instituições de todo o território nacional, o que representa mais de 98% das instituições proponentes. Conforme divulgado anteriormente pelo CNPq, a concessão das bolsas irão viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
O resultado das demais chamadas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af) será divulgado na próxima semana.
Veja aqui o resultado da Chamada 13/2020.
O Programa
O PIBIC-EM é um programa institucional de Iniciação Científica Júnior voltado para estudantes do Ensino Médio, cursando o ensino público. Criado em 2010, compõe o rol de programas institucionais de iniciação científica e tecnológica.
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Sex, 21 Ago 2020 16:12:00 -0300
Parceria entre CNPq e AEB promoverá CT&I no setor espacial
Parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Agência Espacial Brasileira (AEB) reestruturará o Programa UNIESPAÇO, criado em 1997 com o objetivo integrar o setor universitário às metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), assegurando atender a demandas tecnológicas do setor com o desenvolvimento de produtos e processos, análises e estudos.Parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Agência Espacial Brasileira (AEB) reestruturará o Programa UNIESPAÇO, criado em 1997 com o objetivo integrar o setor universitário às metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), assegurando atender a demandas tecnológicas do setor com o desenvolvimento de produtos e processos, análises e estudos. A proposta é adequar o programa às estratégias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) estabelecidas por meio da Portaria nº 1.122, de 19 de março de 2020.
Pela proposta, o UNIESPAÇO ampliará sua capacidade de estimular, orientar e promover a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a formação de recursos humanos qualificados na área espacial, assim como incentivar a criação de ambiência favorável à inovação e ao empreendedorismo no âmbito das ações prioritárias do Programa Espacial Brasileiro - PEB.
Na última edição do programa, em 2013, foram contemplados 26 (vinte e seis) projetos em 13 (treze) universidades e um instituto federal. A parceria entre AEB, CNPq e MCTI busca reabilitar o programa em um novo formato, a fim de melhorar a gestão dos projetos com relação à segurança de aporte financeiro, seleção de projetos e acompanhamento e avaliação dos resultados.
Além disso, busca-se uma maior sinergia entre academia, indústria e instituições governamentais. O programa incentivará transferência de conhecimento entre as instituições e o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores e que, sobretudo, atendam às necessidades espaciais do Brasil.
Na nova estrutura, o programa UNIESPAÇO será direcionado ao fomento de pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias de base para o Setor Espacial, além de adequar as diretrizes das legislações supracitadas. O programa também contará com o apoio e a expertise do CNPq em gestão de projetos de pesquisa e a adequação das prioridades e estratégias definidas pelo MCTI.
"O CNPq vai, a partir dessa parceria, possibilitar ampliar a abrangência e dar capilaridade ao programa. Além disso, com todo arcabouço que o CNPq tem, sua capacidade institucional de gerenciar chamadas públicas e análise de mérito técnico científico, vai dar mais transparência e mais isonomia para o processo de seleção, além de melhor alocação dos recursos públicos", afirmou Leila Morais, Coordenadora Geral de Cooperação Nacional do CNPq.
A governança do Programa UNIESPAÇO será estabelecida por um Comitê Gestor e por um Comitê de Relevância Estratégica. O Comitê Gestor será presidido pelo MCTI, formado por membros do MCTI e da AEB. O Comitê de Relevância Estratégia, formado por representantes do MCTI, AEB e CNPq, sendo presidido pela AEB.
Nessa nova governança, caberá ao CNPq cooperar com a AEB na formulação e no aperfeiçoamento das propostas de estratégias de implementação, gestão, acompanhamento e avaliação do Programa; elaborar e gerir chamadas públicas, fomento de bolsas, fomento à pesquisa (custeio e capital) e outras ações de apoio a projetos de pesquisa, além de formalizar parcerias com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual e municipal que venham a participar do Programa.
Com a nova estrutura, espera-se uma melhor gestão dos projetos com relação à segurança de aporte financeiro, seleção e acompanhamento e maior sintonia com as metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais.
O UNIESPAÇO
Com editais preparados para receber propostas das universidades brasileiras, o programa busca formar uma base sólida de pesquisa e desenvolvimento composta por núcleos especializados capazes de executar projetos na área espacial. A ideia é estimular a participação de universidades de pesquisa no PNAE, promover projetos de pesquisa a partir dos temas do programa e aprimorar núcleos de pesquisa e desenvolvimento.
Entre os projetos já realizados a partir do programa Uniespaço, estão estudos sobre computadores de bordo, como o ¿Desenvolvendo Projetos Seguros Formalmente¿, da Universidade Federal de Pernambuco; a ¿Unidade de Telecomando e Telemetria com Tecnologia FGPA para o SISCAO (Sistema de Controle de Atitude e Órbita de um Satélite Estabilizado em Três Eixos), da Universidade Federal de Santa Catarina; o Uso de Protocolo LIN na Interconexão dos Sistemas em Satélites Artificiais da Universidade do Vale do Itajaí; entre outros.
Além disso, universidades, como Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto Mauá de Tecnologia, Universidade Federal de Pelotas, Universidade do Estado de Santa Catarina, Universidade Federal da Paraíba, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal do ABC, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Institutos de Estudos Avançados, Universidade Federal do Paraná, também participaram do projeto.
Entre os projetos estudados estão computadores de bordo para aplicação espacial; materiais, como nanotubos de carbono e proteções térmicas para altas temperaturas; sensores e atuadores para sistemas de controle de atitude de satélites, como giroscópios, ou GPS para navegação espacial; e veículos espaciais, como aerotermodinâmica de veículos de reentrada.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq e da AEB
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Qui, 20 Ago 2020 14:52:00 -0300
Aberta chamada de apoio a projetos em ciência de dados
Ministério da saúde, em parceria com CNPq e, em colaboração com a Fundação Bill & Melinda Gates, lança a segunda chamada de programa para apoiar projetos que visam melhorar a saúde materno-infantil, saúde da mulher e da criança usando ciência de dados.O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, em colaboração com a Fundação Bill & Melinda Gates e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa - Confap, lançou nesta semana o segundo Grand Challenges Explorations (GCE) exclusivo para projetos no Brasil sobre o tema "Ciência de dados para melhorar a saúde materno-infantil, saúde da mulher e da criança no Brasil". A chamada vai financiar propostas inovadoras de até 550 mil reais que utilizem análises de bancos de dados e técnicas de machine learning para entender os principais fatores que impactam impactam a saúde materno-infantil, a saúde das mulheres e das crianças no Brasil e propor soluções nessas áreas. Além disso, a chamada incentiva o envio de propostas que considerem os impactos da pandemia da COVID-19 na saúde desses grupos.
Em 2018, a primeira chamada do GCE em Ciência de Dados financiou 14 projetos na área da saúde materno-infantil. Os selecionados utilizaram uma ampla variedade de ferramentas de análise, como cruzamentos, visualização de dados, machine learning e inteligência artificial, para gerar informações que ajudaram a avaliar políticas existentes ou a criar novos programas para melhorar a saúde de mulheres e crianças.
Entre os projetos financiados e que já foram concluídos na primeira chamada estão o de Muriel Gubert e Gilberto Kac. Muriel, professora da UnB e doutora em Ciências da Saúde, ao lado dos pesquisadores Gabriela Buccini e Marcos Ennes, criou o Índice Município Amigo da Primeira Infância, o IMAPI, que avalia ambientes favoráveis para o desempenho na primeira infância em municípios brasileiros. O IMAPI foi criado a partir da agregação de um conjunto de indicadores de diferentes bases de dados sobre os municípios e tem como objetivo apoiar a tomada de decisões de gestores sobre políticas relacionadas à primeira infância. ¿A ideia da ferramenta é que o município reconheça suas fragilidades e suas fortalezas para melhorar o desenvolvimento na primeira infância¿, explica Muriel.
Já o projeto do pesquisador e professor titular da UFRJ, Gilberto Kac, tem como objetivo criar uma nova curva de monitoramento de ganho de peso gestacional para auxiliar no monitoramento das mulheres durante a gravidez. Durante este período, é importante que a mulher ganhe peso, mas é preciso que este ganho fique dentro dos parâmetros considerados normais. ¿É importante que a mãe acompanhe esta curva. Uma mulher que ganha um peso muito acima da recomendação tem riscos de ter obesidade no pós-parto, por exemplo. Se ela ganha abaixo do recomendado, pode gerar crianças desnutridas¿, explica Gilberto. A ideia é que em 2021 a nova curva substitua a antiga que está nas cadernetas de gestantes utilizadas no SUS.
Nesta segunda rodada, os pesquisadores terão acesso aos bancos de dados vinculados ao DATASUS/MS, à Plataforma de Ciência de Dados Aplicada à Saúde (PCDaS/FIOCRUZ) e ao Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, o CIDACS/FIOCRUZ. Este último disponibilizará aos pesquisadores datasets da Coorte de 100 milhões de brasileiros que têm dados entre 2006 e 2018 oriundos do Cadastro Único (CadUnico), do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Mais detalhes sobre os dados disponíveis das três plataformas podem ser acessados em bit.ly/GCE-2020-synapse.
O recebimento de propostas para esta chamada do Grand Challenges Explorations - Brasil vai até o dia 28 de setembro e os projetos devem ser encaminhados, em português e inglês, ao CNPq através do Formulário de Propostas online disponível na Plataforma Carlos Chagas (carloschagas.cnpq.br). Para enviar seu projeto, o proponente deve ter vínculo formal com a instituição de pesquisa brasileira, a qual precisa estar cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq.
Para mais informações sobre como enviar projetos, acesse: bit.ly/GCE-2020-cnpq
SOBRE O CIDACS
O Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS) realiza estudos e pesquisas baseados em projetos interdisciplinares originados na integração de grande volume de dados. Com auxílio de recursos computacionais de alto desempenho e do conhecimento já acumulado pelos pesquisadores associados, o CIDACS contribui para a produção de conhecimentos científicos inovadores para ampliar o entendimento dos determinantes e das políticas sociais e ambientais sobre a saúde da população, além de apoiar tomadas de decisões em políticas públicas, em benefício da sociedade.
SOBRE A PCDaS
Lançada em 2016, a PCDaS é uma iniciativa do Laboratório de Informação em Saúde (Lis) e do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (Ctic), ambos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), tem em como objetivo principal desenvolver e disponibilizar Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (conceito de PaaS ¿ Platform as a Service) pública e gratuita com utilização de ferramentas open source para armazenamento, gestão, análise e disseminação de grandes quantidades de dados de saúde e seus determinantes socioambientais para pesquisadores, docentes e discentes de instituições de ensino e pesquisa, bem como gestores governamentais.
SOBRE O DATASUS
O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) tem como responsabilidade prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, operação e controle. Em quase 25 anos de atuação, o DATASUS já desenvolveu mais de 200 sistemas que auxiliam diretamente o Ministério da Saúde no processo de construção e fortalecimento do SUS.
SOBRE O GRAND CHALLENGES EXPLORATIONS
Em 2007, a Fundação Gates lançou o Grand Challenges Explorations para envolver inovadores do mundo mais rapidamente. Boas ideias surgem em todos os lugares. Duas vezes ao ano, o Grand Challenges Explorations aceita propostas de projetos de alto risco e alta recompensa em uma série de desafios. No Brasil, uma parceria com Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) pode proporcionar um aporte financeiro adicional a inovadores de seus estados que tiverem suas ideias selecionadas pelo programa.
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Ter, 18 Ago 2020 21:03:00 -0300
CNPq e MCTI anunciam R$ 20 milhões adicionais para projetos em Covid-19
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciaram nesta terça-feira, 18, o incremento de R$ 20 milhões em 26 novos projetos apoiados pela chamada pública de enfrentamento à COVID-19.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciaram nesta terça-feira, 18, o incremento de R$ 20 milhões em 26 novos projetos apoiados pela chamada pública de enfrentamento à COVID-19.
Esse investimento é um acréscimo aos R$ 45 milhões já destinados pela Chamada lançada em Abril deste ano pelo MCTI, CNPq e Ministério da Saúde, que contemplou 90 projetos, divulgados em julho.
O presidente do CNPq, Evaldo Vilela explicou que as pesquisas apoiadas com esses recursos adicionais "são projetos muito meritórios, mas que não puderam ser atendidos no primeiro momento".
"O MCTI tem sido uma ferramenta extremamente importante no combate à covid. Tanto na área de ciência, no combate direto ao vírus quanto em tecnologia e inovações nos impactos causados da pandemia", disse o Ministro. "Me dá muito orgulho de ver a resposta rápida ciência perante situações como essa", completou.
Os projetos
As 26 novas propostas contempladas com a suplementação da Chamada totalizam um investimento de R$ 19,88 milhões, com recursos do MCTIC e do FNDCT, sendo R$ 3,3 milhões em bolsas, R$ 13,5 milhões em custeio e R$ 3 milhões em capital.
Os projetos abrangem as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste e contemplam cinco das sete linhas previstas na Chamada: Tratamento COVID-19, Vacinas COVID-19, Diagnóstico COVID-19, Patogênese e História Natural da Doença COVID-19 e Prevenção e Controle COVID-19.
O Secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTI, Marcelo Morales, também ressaltou o esforço do Ministro Marcos Pontes para conseguir os recursos adicionais e do CNPq durante todo o processo da chamada para processar as mais de 2 mil propostas submetidas. "Foi um esforço fenomenal que mostra a importância do CNPq e de todos os pesquisadores que avaliaram os projetos", afirmou. "Como tinham muitos projetos meritórios, o ministro fez um esforço muito grande para conseguir mais recursos para podermos apoiar mais projetos", concluiu.
Veja aqui a lista dos novos projetos apoiados.
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Sáb, 15 Ago 2020 18:49:00 -0300
Comunicado: prorrogação de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado
CNPq informa a prorrogação de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo período de 60 dias devido aos efeitos das limitações impostas pela pandemia da Covid-19. Estão no âmbito dessa decisão todas as bolsas de mestrado e doutorado por quotas com vigência até dezembro de 2020 e as bolsas de pós-doutorado cuja prorrogação foi solicitada pelo bolsista.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa que, tendo em vista os efeitos da pandemia ocasionados pelas diferentes medidas de enfrentamento à COVID-19 em âmbito nacional, prorrogou bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo período de 60 (sessenta) dias.
Estão no âmbito dessa decisão todas as bolsas de mestrado e doutorado por quotas com vigência até dezembro de 2020 e as bolsas de pós-doutorado cuja prorrogação foi solicitada pelo bolsista.
Importante ressaltar a impossibilidade legal de extensão da prorrogação para além dessa medida, considerando os limites impostos pela Lei Orçamentária Anual e o início do próximo ciclo de concessão das bolsas, que impedem a sobreposição de quotas de bolsas.
Outras prorrogações
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Seg, 22 Fev 2016 14:31:00 -0300
Observatório das Metrópoles disponibiliza 70 livros para download
A Rede INCT Observatório das Metrópoles disponibiliza mais de 70 livros para download com o objetivo de dar continuidade à sua política de difusão científica com o compartilhamento amplo e gratuito de toda a sua produção de conhecimento.A Rede INCT Observatório das Metrópoles disponibiliza mais de 70 livros para download com o objetivo de dar continuidade à sua política de difusão científica com o compartilhamento amplo e gratuito de toda a sua produção de conhecimento.
As publicações fazem parte da trajetória da rede de pesquisadores e seu compromisso com o desenvolvimento metropolitano brasileiro, especialmente os resultados do qüinqüênio 2009-2014 no qual o Observatório passou a integrar o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - INCT, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os livros tratam de temas como dinâmicas de metropolização, organização social do território, desigualdade social e segregação urbana, megaeventos, governança urbana e cidadania.
O Observatório das Metrópoles constitui um grupo nacional de instituições que realiza Pesquisa em Rede, comparativa e multidisciplinar, sobre os impactos metropolitanos da mudança de modelo de desenvolvimento. Sob a coordenação geral do IPPUR/UFRJ, o Observatório reúne cerca de 115 pesquisadores principais integrantes de 50 instituições dos campos: universitário (54 programas de pós-graduação), governamental e não-governamental.
As instituições reunidas no Observatório das Metrópoles vêm pesquisando de maneira sistemática as 15 principais metrópoles brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Salvador, Natal, Fortaleza, Belém, Brasília, Vitória, Baixada Santista e a aglomeração urbana de Maringá.
Desde 2009, o Observatório integra o Programa INCT (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia) e busca ser uma rede plurinstitucional e pluridisciplinar que procura aliar suas atividades de pesquisa e ensino com a missão social de realizar e promover atividades que possam influenciar as decisões dos atores que atuam no campo da política pública, tanto na esfera do governo, como da sociedade civil.
Ao longo da sua trajetória a Rede Observatório das Metrópoles já publicou cerca de 120 livros, resultado dos seus esforços para fortalecer os estudos metropolitanos e o e o debate sobre o papel das metrópoles brasileiras para o desenvolvimento nacional. Nos últimos anos a nossa rede vem reforçando sua política de difusão científica, compartilhando suas publicações em formato PDF ou E-BOOK para o público geral.
Agora a Rede INCT Observatório das Metrópoles oferece uma compilação de 70 livros para download gratuito - as publicações tratam de temas fundamentais para o planejamento e gestão dos grandes centros urbanos do Brasil - tais como dinâmicas de metropolização, organização social do território - políticas habitacionais, mobilidade urbana, saneamento básico; desigualdade social e segregação urbana - bem-estar urbano, desigualdades escolares e segregação residencial; megaeventos, governança urbana e cidadania.
Acesse no link a seguir a Lista dos 70 Livros do Observatório das Metrópoles.
Saiba mais sobre os INCTs: http://inct.cnpq.br/
Assessoria de Comunicação - Observatório das Metrópoles
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 19 Jan 2016 10:07:00 -0200
Lançado aplicativo sobre nanotoxicologia para telefones inteligentes e tablets
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Nanomateriais de Carbono e a Rede Nacional de Nanotecnologia estão disponibilizando um aplicativo para telefones inteligentes e tablets sobre nanotoxicoloiga. Este aplicativo traz o curso de atualização de conhecimentos sobre nanotoxicologia, que é oferecido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande.
O aplicativo foi desenvolvido pela bolsista de pós-doutorado Sênior do CNPq na área de Divulgação Científica, Laura Geracitano, como parte do Projeto Análise Cientométrico da nanotoxicologia no Brasil e no mundo: Estado atual e perspectivas futuras.
De acordo com a bolsista, no cenário atual em que a comunicação entre os científicos e o público geral pode-se realizar de forma imediata por meio da internet, a quantidade de informação disponível é muito grande, mas a capacidade para compreender e conduzir este conhecimento por parte do público depende da capacidade de cada internauta.
¿Como chegam estes conteúdos à sociedade e qual a qualidade deles no Brasil é um aspecto destas ciências emergentes que têm que ser estudado com seriedade, já que uma informação mal conduzida ou comunicada de forma não responsável pode afetar o entendimento que a população tem respeito destes temas¿, enfatiza a Laura Geracitano, que é também bolsista de Divulgação Científica em Nanociências e Nanotoxicologia do INCT em Nanomateriais de Carbono junto ao Centro Universitário Franciscano (Unifra).
Ainda em relação ao aplicativo, a pesquisadora informa que o usuário pode acessá-lo por ¿nanotoxicologia¿ em diferentes plataformas provedoras de aplicativos, em português ou inglês, resultando o único aplicativo que pode ser obtido para este tipo de pesquisa. ¿Isto significa que é o primeiro no mundo com esta temática¿, informa a bolsiata.
Como obter este aplicativo:
Pode ser procurado por NANOTOXICOLOGIA em inglês ou português nas seguintes plataformas:
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 18 Jan 2016 18:40:00 -0200
Pesquisador brasileiro ganha prêmio nos Estados Unidos
A Sociedade de Ressonância Magnética Cardiovascular dos Estados Unidos (SCMR, sigla em inglês) anunciou o pesquisador brasileiro João Lima como vencedor do Prêmio Medalha de Ouro de 2016. O prêmio é concedido anualmente pela SCMR como reconhecimento ao trabalho na área de ressonância magnética cardiovascular e pelo serviço exemplar para a sociedade.
Dr. Lima atua nos EUA como professor de medicina, madiologia e epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, e foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo Ciência sem Fronteiras, como Pesquisador Visitante Especial, em Salvador, Bahia.
Sob a coordenação de Professora Ana Marice Teixeira Ladeia, João Lima atuou como bolsista do programa na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública com o projeto ¿Associação entre o Processo de Urbanização e a Presença de Doença Cardiovascular Subclínica em Populações Indígenas Tradicionais da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco: Efeitos das Barragens e Transposição do São Francisco¿.
João Lima é reconhecido mundialmente na área e tem atuado como líder ao longo dos últimos 25 anos, incluindo a atuação no SCMR desde sua fundação. Segundo a instituição, ele tem sido um dos principais nomes no campo da ressonância magnética cardiovascular, em particular no âmbito da pesquisa científica ao longo das últimas duas décadas e meia, ressaltando o Estudo Multiétnico de Aterosclerose (MESA), que tem sido fundamental para os avanços na área. Esse publicou mais de 1.000 artigos ao longo dos últimos 15 anos. Além disso, Dr. Lima é autor de 39 editoriais de alto nível e de diretrizes diretamente relacionadas à CMR.Coordenação de Comunicação Social do CNPq