Projetos de Pesquisa

 

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Miguel da Guia Albuquerque

Ciências Exatas e da Terra

Geociências
  • coastsnap rs: monitoramento participativo da linha de costa por meio da ciência cidadã
  • O monitoramento costeiro é baseado na coleta de uma variedade de dados ambientais, podendo ser de curto, médio e longo prazo. Os resultados dão suporte à criação de uma base de evidências para auxiliar a comunidade acadêmica e gestores na compreensão e entendimento da dinâmica e riscos costeiros dispersos no território. Contudo, na maior parte do tempo, esse tipo de iniciativa não dialoga com a sociedade e desconsidera o conhecimento cívico. Nos últimos anos, a ciência cidadã tem crescido e oportunizado uma nova forma de partilhar o conhecimento. Trata-se de uma parceria entre moradores/usuários e cientistas na coleta de dados, e no monitoramento participativo. Nesse contexto, a presente proposta objetiva criar e fomentar uma rede de monitoramento participativo no litoral do Rio Grande do Sul, tendo o engajamento social como catalisador da ideia. Assim, através do Projeto CoastSnap, desenvolvido inicialmente na Austrália e presente em 25 países, pretendemos implantar o método em 6 localidades do litoral do Rio Grande do Sul. A proposta está pautada no monitoramento comunitário do litoral utilizando-se de fotografias que são compartilhadas através das redes sociais (facebook, instagram e twitter), por moradores e turistas que visitam as estações do projeto. O método permite o monitoramento das variações espaço-temporais da linha de costa através do georreferenciamento e vetorização das fotografias. Controlando a posição e o ângulo da câmera, é possível estabelecer as características da praia e fornecer um registro preciso da posição do litoral no momento da captura da fotografia. Além de estar em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS 13), a proposta permitirá que cientistas-cidadãos construam um conhecimento participativo que elucidará a dinâmica ambiental dos trechos costeiros monitorados, se utilizando apenas os dispositivos móveis (smartphones) dos usuários, na construção de Políticas Públicas para o desenvolvimento humano e social.
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • 07/12/2023-31/12/2026
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Miguel Dall'Agnol

Ciências Agrárias

Zootecnia
  • melhoramento genético de paspalum: conservando o germoplasma nativo e promovendo a sustentabilidade.
  • As plantas forrageiras têm sido reconhecidas mundialmente por proporcionar uma alimentação de baixo custo para os ruminantes. Embora o Brasil seja um dos principais produtores de carne do mundo, as pastagens brasileiras apresentam uma predominância de poucas espécies, majoritariamente exóticas. Infelizmente, quando se trata das espécies nativas, há uma enorme carência de investimentos e pesquisas para o estudo do seu potencial e para o desenvolvimento de cultivares. Isso é evidenciado pela inexistência de campos de multiplicação de sementes de forrageiras nativas registrados no MAPA. Só no bioma Pampa, existem mais de 450 espécies de gramíneas nativas, muitas com potencial forrageiro. No entanto, o cenário atual deste bioma é de forte degradação em decorrência de sua substituição por lavouras e silvicultura. Situação que é agravada pela inexistência no mercado, de sementes de plantas campestres para sua restauração ecológica. Neste âmbito, o grupo de melhoramento de plantas forrageiras da UFRGS, em colaboração com instituições nacionais e internacionais, tem desempenhado um papel fundamental no estudo e desenvolvimento de cultivares de forrageiras nativas, com destaque para espécies do gênero Paspalum, como P. notatum, P. guenoarum e P. lepton. Essas espécies são adaptadas, produtivas, sustentáveis para a alimentação do gado, e apresentam alto potencial para produção de sementes, tornando-as atraentes para pecuaristas e para restauração ecológica de áreas degradadas. Diante do exposto, o objetivo da proposta é gerar genótipos de Paspalum superiores para as características supracitadas através de práticas de melhoramento de plantas, e desenvolver processos tecnológicos para viabilizar a produção de sementes e adesão dos produtores. Esse esforço contribui para a diversificação e aprimoramento das pastagens brasileiras, valorizando a biodiversidade, promovendo soluções inovadoras para o agronegócio e contribuindo para a restauração de áreas degradadas no Bioma Pampa.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • 02/12/2023-31/12/2026