Projetos de Pesquisa

 

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Aldrin Armstrong Silva Castellucci

Ciências Humanas

História
  • dicionário biográfico dos trabalhadores na bahia (império e primeira república)
  • Sob forte inspiração da história social e em meio à crescente efervescência política da segunda metade do século XX, intelectuais de diversos países se empenharam na construção de dicionários biográficos dedicados aos trabalhadores organizados, a exemplo do monumental Dictionnaire biographique du mouvement ouvrier français, em 44 volumes, levado a cabo por Jean Maitron entre 1964 e 1997; o britânico Dictionary of Labour Biography, sob a direção inicial de Joyce Bellamy e John Saville, com 15 volumes publicados entre 1972 e 2019; e a experiência a italiana Il Movimento operaio italiano: dizionario biografico, 1853-1943, coordenado por Franco Andreucci e Tommaso Detti, com 5 volumes (+ 1 de índice) publicados entre 1975 e 1979. No Brasil, cabe destacar o volume dedicado à cidade do Rio de Janeiro entre o século XIX e os anos 1920, coordenado por Claudio H. M. Batalha e publicado em 2009. O presente projeto de pesquisa tem por objetivo principal a redação e publicação de um Dicionário biográfico dos trabalhadores na Bahia (Império e Primeira República) em suporte digital. A principal contribuição da obra será o aprofundamento dos conhecimentos sobre a classe trabalhadora no Brasil em perspectiva mais ampla a partir da reconstituição das trajetórias de centenas de indivíduos que estiveram envolvidos na organização de associações de auxílio-mútuo, sociedades cooperativistas, grêmios recreativos, sindicatos e partidos vinculados ao movimento operário no século XIX e na Primeira República na Bahia. Além disso, enquanto obra de referência, o Dicionário biográfico dos trabalhadores na Bahia se somará aos seus congêneres feitos para outros contextos, constituindo-se em um instrumento fundamental de ciência básica para todos que fazem pesquisa na área de história do trabalho, em particular, e história do Brasil em geral.
  • Universidade do Estado da Bahia - BA - Brasil
  • 05/12/2023-31/12/2026
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Aldrin Martin Pérez Marin

Outra

Ciências Ambientais
  • mapeamento de sistemas agrícolas camponês resilientes a mudanças climáticas e desertificação do semiárido brasileiro
  • As terras secas, com diversos grados de aridez, representam cerca de 47% da área continental do planeta, correspondendo a 2/3 da superfície total de 150 países e se encontram entre as regiões mais excluídas pela maioria dos programas de desenvolvimento. Estima-se que 42% da população mundial viva nestas áreas e que 22% da produção mundial de alimentos tem origens nestes ambientes. No Brasil, as terras secas, restringem-se ao Semiárido Brasileiro (SAB), que estende-se por uma área superior a 1,2 milhões km2, representando 13% do território Nacional. O SAB apresenta 1,7 milhões de estabelecimentos rurais, sendo 1,0 milhão com menos de 5,0 hectares, mas que respondem por 31% do valor da produção dessa região, onde o uso intensivo da terra é o principal vetor da desertificação na região, que com advento das mudanças climáticas será uma das regiões mais afetadas, uma vez que, além dos cenários de aumentos de temperatura poderá ocorrer um aumento na frequência e na intensidade das secas e consequentes reduções na disponibilidade de recursos hídricos. Essas alterações no clima, juntamente com os processos de desertificação resultarão em impactos sobre a vegetação, a biodiversidade e sobre as atividades que dependem dos recursos naturais. Com esses prognósticos, há forte demanda de pesquisa relativa à avaliação dos impactos da desertificação e das mudanças climáticas na região para o desenvolvimento e a adoção de medidas de mitigação e adaptação, que levem em consideração a heterogeneidade da agricultura camponesa, a diversidade de estratégias que os agricultores familiares vem utilizando e que ainda utilizam para enfrentar secas prolongadas ou processos de desertificação. Assim este projeto tem por objetivo a realização de estudos socioeconômicos e ecológicos em 50 unidades agrofamiliares para elucidar as estratégias agrícolas e sociais utilizadas pelos agricultores que lhes têm possibilitado resistir e/ou recuperar-se dos impactos de eventos ambientais extremos.
  • Instituto Nacional do Semiárido - PB - Brasil
  • 15/12/2022-28/02/2026
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Aleix Altimiras Martin

Ciências Sociais Aplicadas

Economia
  • análise de insumo-produto dos efeitos econômicos, ambientais e sociais da substituição de importações por produção nacional
  • As importações podem impulsionar o desenvolvimento econômico e social, mas também podem perturbar a produção e o consumo doméstico (p.ex., pandemias e guerras). Identificar e caracterizar essa vulnerabilidade é crucial para construir economias resilientes e melhorar o bem-estar. O modelo padrão pela oferta de Ghosh é "improvável" e não usado. Matrizes de Insumo-Produto Multi-Regionais têm sido usadas para avaliar as Cadeias Globais de Valor usando modelos pela demanda. Portanto, não existe um método para quantificar a vulnerabilidade de restrições às importações, nem os impactos da substituição das importações por produção doméstica. Este projeto desenvolve um quadro para avaliar a vulnerabilidade a restrições de importações e identificar quais substituições de importações melhorariam o valor agregado e emprego (Pacote de Trabalho/WP1). O quadro também avalia os efeitos da substituição nas emissões (WP 2) e na distribuição de renda (WP 3). O WP 1 usa um novo modelo pela oferta (Altimiras-Martin, 2022) para calcular os multiplicadores de demanda final, valor agregado e emprego associados a cada importação, caracterizando os impactos de suas restrições. Um novo método será desenvolvido para extrair os fluxos associados às importações da Matriz de Insumo-Produto (MIP) e rescalar a MIP à demanda final real. Os mesmos multiplicadores são aplicados à nova estrutura para identificar quais substituições de importações induzem maior valor agregado e emprego. O WP2 expande a MIP com as emissões e o WP3 endogeniza o consumo final e desagrega os salários por categorias. O método do WP1 é aplicado a ambos os casos para avaliar os efeitos ambientais e sociais da substituição de importações. Esta pesquisa de ponta usa um novo modelo e desenvolve um quadro analítico inovador para avaliar a vulnerabilidade às importações e seus efeitos de substituição. O quadro ajudará a reduzir a vulnerabilidade do Brasil às importações, e melhorar seu desempenho econômico, social e ambiental.
  • Universidade Estadual de Campinas - SP - Brasil
  • 07/12/2023-31/12/2026