Projetos de Pesquisa

 

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Wagner Bandeira Andriola

Ciências Humanas

Educação
  • avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais das atividades de cooperativas de coleta seletiva de resíduos sólidos numa metrópole brasileira
  • O aumento da expectativa de vida e o crescimento da população brasileira, além da intensa urbanização e industrialização ocorrida nas últimas décadas, vêm contribuindo para o aumento e a diversidade dos Resíduos Sólidos Urbanos. Conforme o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, no Brasil, em 2017, cerca de 6,9 milhões de toneladas de resíduos foram destinadas aos lixões, 6,5 milhões foram enviadas para aterros controlados e 40,8 milhões foram encaminhadas para aterros sanitários. A coleta seletiva de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição reveste-se num dos mais importantes instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com inúmeros benefícios para a sociedade e o ambiente, dentre os quais: diminuição da exploração de recursos naturais; redução do consumo de energia; diminuição da poluição do solo, da água e do ar; prolongamento da vida útil dos aterros sanitários; indução à reciclagem e compostagem; diminuição dos gastos com a limpeza urbana; geração de emprego e renda pela comercialização dos recicláveis. Decorre do exposto o problema central de pesquisa: quais os impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes das ações executadas pelas cooperativas de coleta seletiva de resíduos sólidos, no âmbito de uma metrópole nordestina? Processos avaliativos possibilitam conhecer melhor os objetivos, o arranjo operacional e a complexidade da implementação dos programas sociais, proporcionando informações para o gerenciamento e o aperfeiçoamento das Políticas Públicas tais como a PNRS. Assim, a pesquisa de campo, de natureza aplicada, utilizará estratégias de coleta de dados primários através do uso de questionários semiestruturados, entrevistas e observações in situ. De modo complementar, utilizar-se-ão dados secundários relevantes para a compreensão dos impactos da coleta de resíduos sólidos e da efetividade da PNRS, bem como para a resolução do problema de pesquisa.
  • Universidade Federal do Ceará - CE - Brasil
  • 16/11/2022-30/11/2024
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Wagner Cotroni Valenti

Ciências Agrárias

Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
  • cultivo de tilápia-do-nilo em sistemas integrados com base nos princípios da economia circular
  • Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs)da Agenda 2030 e a Declaração de Xangai, promulgada recentemente com diretrizes para o desenvolvimento da aquicultura na década indicam a necessidade dos sistemas de produção aquícola evoluirem para modelos mais sustentáveis, com reciclagem interna de materiais e redução da pegada de carbono. Dentro desse novo cenário mundial, é essencial para o Brasil desenvolver sistemas que permitam o crescimento da aquicultura com mais resiliência e com um ganho líquido de lucratividade e sustentabilidade em relação aos sistemas atuais. O objetivo deste projeto é desenvolver um sistema inovador e disruptivo para a produção de tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus, sob o princípio da economia circular e de acordo com os ODSs. Esse sistema se baseia no uso de espécies com funções complementares para recuperar os nutrientes perdidos, como nitrogênio, fósforo e carbono, e reciclá-los no interior dos viveiros, elevando a taxa de assimilação das dietas pelas espécies alvo. Este processo irá permitir elevada produção de biomassa com valor comercial, reduzindo a emissão de efluentes eutrofizantes e gases de efeito estufa (GEE). Duas espécies bentônicas serão adicionadas aos viveiros de tilápia-do-nilo: o camarão-da-malásia, Macrobrachium rosenbergii e o curimbatá, Prochilodus lineatus. Apenas as tilápias serão alimentadas com dieta comercial, as outras espécies vão se alimentar de biota natural, sobras de dieta e resíduos produzidos pela tilápia. O camarão-da-malásia apresenta alto valor de mercado, aumentando a receita e se alimenta basicamente da biota do fundo e partículas de matéria orgânica. O curimbatá se alimenta principalmente de matéria orgânica muito fina (> 130 um) e do perifíton que cresce ao redor das partículas do fundo dos viveiros. Com essa combinação de espécies haverá maior assimilação da dieta, diversificação de produtos, gerando maior lucratividade e resiliência para o crescimento sustentável da produção de tilápias.
  • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - SP - Brasil
  • 10/02/2022-28/02/2025