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Noemia Kazue Ishikawa

Ciências Biológicas

Botânica
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  • diálogos científicos multiculturais sobre a sociobiodiversidade na amazônia com potencial bioeconômico
  • Atualmente, estima-se que há 266 povos indígenas que vivem no Brasil, falantes de cerca de 160 línguas. Destes, cerca de 180 povos indígenas vivem na Amazônia. Em lugares como na Amazônia, biodiversidade, língua e culturas andam juntas. O conhecimento sobre o ambiente reflete como eu denomino, classifico e categorizo o mesmo. Neste sentido, a perda deste conhecimento refletirá como eu nomeio o mesmo. A perda da diversidade linguística e biológica impactará como os grupos humanos percebe, compreende e utiliza aquele espaço. É possível que nem todo conhecimento seja transmitido, repassado, codificado linguisticamente, no entanto através das línguas os grupos humanos elaboram, mantém e transmitem conhecimento sobre o mundo. Por múltiplas pressões, a maioria destes povos necessitam, além de viver na e da biodiversidade, gerar renda utilizando os mesmos recursos biológicos, que são finitos. Quando um produto alcança algum sucesso comercial, a pressão do capitalismo pode levar ao esgotamento das matérias primas. Precisamos buscar um equilíbrio entre o sucesso dos povos originários que mantiveram a floresta em pé por milênios e a atual necessidade de geração de renda. Mais do que nunca, ações de políticas públicas e financiamentos são direcionados para a bioeconomia da Amazônia. Ao mesmo tempo, ações estratégicas para políticas públicas ambientais voltadas à valorização da biodiversidade geram financiamentos como o presente edital. No entanto, apesar das duas ações de políticas públicas coexistem na Amazônia, devido ao precário esforço de diálogo científico entre a sociedade indígena e não indígena considerando-se a diversidade linguística, muitos recursos financeiros e humanos têm sido gastos em vão. Assim, nesta proposta priorizar o diálogo equitativo entre pesquisadores indígenas e não indígenas voltadas à identificação, caracterização e a valorização da biodiversidade considerando-se a multiculturalidade de povos e línguas indígenas da Amazônia Ocidental.
  • Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - AM - Brasil
  • 18/12/2023-31/12/2026
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Nora Rut Krawczyk

Ciências Humanas

Educação
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  • novos dispositivos escolares no ensino médio e diversificação da oferta educacional: benefícios e riscos
  • Dando continuidade aos estudos realizados pelo Grupo EMpesquisa - SP sobre a reforma do ensino médio (Lei 13.415/2017) a pesquisa ora apresentada surge a partir do projeto aprovado pelo CNPq, modalidade BP 2022/2024. Objetiva analisar a concretização dos novos dispositivos escolares criados na rede paulista para a diversificação da oferta educacional, e a influência da dinâmica social e institucional na gestão do Novo Ensino Médio. Essa diversificação pressupõe a possibilidade de criação de um ou mais desenhos curriculares que alteram as relações de trabalho docente, as trajetórias estudantis, a própria organização e gestão da escola e incorpora instituições privadas, o que demanda ser pesquisado para compreensão do novo cenário educacional a ser consolidado. Neste contexto, a hipótese que orienta a pesquisa é a de que a diversificação como princípio organizador do currículo na rede, através da flexibilização e da desregulamentação prescritas na Lei, poderá afetar de maneira incisiva e diferenciada as unidades escolares: suas propostas político-pedagógicas, o trabalho docente e a vida dos estudantes aprofundando um processo de segmentação do sistema educacional. Por isso, consideramos fundamental e relevante um estudo aprofundado das tendências do que tem se denominado a “Arquitetura do Novo Ensino Médio”, visto ser responsável pela mudança estrutural que poderá ocorrer na educação brasileira. Será estudada a dinâmica da política educacional paulista, os programas em implementação e como esses se concretizam em meio às desigualdades regionais e às particularidades das instituições escolares. Para tanto, a metodologia, de caráter qualitativo, basear-se-á em análise documental, entrevistas e no acompanhamento de reuniões envolvendo 3 Diretorias de Ensino e 6 escolas nos municípios de Campinas, São Roque e São Paulo. Espera-se colaborar para a avaliação dos processos de implementação da reforma do ensino médio no Estado de São Paulo, pioneiro na sua implementação
  • Universidade Estadual de Campinas - SP - Brasil
  • 16/12/2022-28/02/2026
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