Projetos de Pesquisa

 

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Carlos Eduardo Neves Amorim

Ciências da Saúde

Educação Física
  • síndrome pós covid: influência do treinamento concorrente no tratamento e a relação com as características biomoleculares dos polimorfismos da eca, bkb2 e actn3.
  • Em janeiro deste ano a revista The Lancet (Huang et al, 2021) publicou um estudo de coorte mostrando preocupação com os sintomas persistentes da COVID-19, denominando esse fenômeno como Long Covid, também conhecido atualmente como Síndrome pós COVID (Taribagil, Creer e Tahir, 2021). Alba et al 2021 relata que os sitomas mais comuns da síndrome pós covid como a fadiga, dores mioarticulares, falta de ar e entre outros incluem também a intolerância ao exercício e baixa nos níveis de VO2. Considerando que a prática regular de exercícios é uma forma de tratamento indicada (Jimeno-Almazán et al, 2021) e a escassez de ensaios clínicos randomizados é de suma importância conhecer o impacto do treinamento concorrente na saúde e aptidão física dos pacientes com Síndrome Pós COVID. Outro ponto muito importante são as características biomoleculares, a interação do coronavírus com o nível circulante de ECA e BDKRB2 é extremamente relevante (Bánhegyi et al, 2021) assim como o impacto do polimorfismo da ACTN3 (Ortiz et al, 2021) sobre o treinamento nesses pacientes na tentativa de elucidar possíveis marcadores biomoleculares dos mecanismos de ação. O nosso projeto tem como objetivo avaliar a influência do tipo de treinamento físico concorrente (endurance e resistido) no tratamento da Síndrome Pós COVID e a relação com as características biomoleculares dos polimorfismos da ECA, BDKRB2 e ACTN3. Os voluntários serão submetidos a um protocolo de treinamento concorrente comparados com um grupo controle sem intervenção. Nossos resultados podem elucidar de forma ampla tanto o papel do exercício no tratamento da Síndrome Pós COVID como também relacionar os resultados com as características biomoleculares investigadas nos polimorfismos escolhidos. Até o presente momento nenhum estudo nacional foi conduzido com esse objetivo e nem com essa amplitude e tamanho de amostra.
  • Universidade Federal do Maranhão - MA - Brasil
  • Fri Feb 04 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
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Carlos Eduardo Palhares Machado

Ciências Biológicas

Morfologia
  • estudo dos processos de decomposição para emprego em casos forenses: um experimento tafonômico brasileiro.
  • A compreensão dos processos associados à decomposição humana pode ser decisiva na elucidação dos crimes. Tais conhecimentos abrangem mudanças morfológicas brutas do corpo, fatores intrínsecos e extrínsecos que influenciam a decomposição, detecção de sepulturas, presença e distribuição de necrófagos, estimativa de intervalo pós-morte (IPM), interpretação de trauma e pseudotrauma, coleta e detecção de vestígios, entre outros. Os poucos estudos nacionais e internacionais existentes destacam que os dados gerados são aplicáveis apenas aos ambientes pesquisados, sendo necessária a validação da metologia a diferentes biomas. Além de sua aplicação no âmbito de IPM, esses estudos fornecem um recurso adicional para investigadores forenses, policiais e estudantes, para o treinamento em técnicas de escavação, documentação de vestígios, observação do processo de decomposição, coleta de dados, e importância da cadeia de custódia. Essas oportunidades de treinamento encorajam e garantem uma melhor e mais padronizada documentação durante as recuperações de cenas externas, o que pode ser feito por muitos profissionais de experiências e instituições diferentes (bombeiros, polícia civil, defesa civil...). A pesquisa sobre decomposição também é importante para a saúde pública, gerenciamento de desastres, planejamento de cemitérios, eliminação de carcaças de gado, ecologia do solo e muito mais. Portanto, este projeto pretende iniciar estudos em decomposição e mudanças tafonômicas na cidade de Brasília, Brasil. Atualmente, no Brasil, não há IMLs, Institutos Forenses ou Universidades que realizem esse tipo de trabalho. Poucos artigos presentes na literatura, fornecem um conhecimento básico de entomologia forense para abordar a colonização de insetos na carcaça de animais. Com a exclusão do IPM, outros aspectos da pesquisa tafonômica têm sido negligenciados na literatura proveniente de pesquisadores e médicos forenses brasileiros, criando um gap que este projeto pretende preencher.
  • Departamento de Polícia Federal - DF - Brasil
  • Sat Mar 19 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Carlos Eduardo Vergani

Ciências da Saúde

Odontologia
  • avaliação da influência dos parâmetros de deposição pelo método silar e irradiação com feixe de elétrons nas propriedades antifúngicas, antibacterianas e anti-sars-cov-2 do alfa, beta e gama-ag2wo4
  • A inovação no desenvolvimento de materiais com capacidade antimicrobiana frente ao crescimento e disseminação de patógenos de grande impacto em saúde pública tornou-se ainda mais urgente após a identificação do novo coronavírus SARS-CoV-2, em 2019. Neste projeto buscamos a seleção de um material que possa ser empregado não só no combate a bactérias e fungos que causam patologias da cavidade oral como doença peri-implantar e candidose, como também na prevenção a infecção pelo SARS-CoV-2. Esta tecnologia envolve o recobrimento de superfícies de titânio e zircônia com três fases do tungstato de prata (alfa, beta e gama-Ag2WO4), pelo método SILAR (Successive ionic layer adsorption and reaction), que posteriormente serão irradiadas pelo sistema de feixe de elétrons desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF/CEPID). Pela primeira vez, as propriedades das três fases desses materiais serão avaliadas com relação à sua capacidade de inativar, simultaneamente, vírus, bactérias e fungos. Para isso, os microcristais de prata serão sintetizados e caracterizados para posterior estudo antimicrobiano, antifúngico, antiviral e anti-inflamatório, com uma abordagem in vitro; além de avaliar ultra-estruturalmente sua toxicidade in vitro e in vivo. Com isto, este projeto reúne instituições e equipe capacitadas para contribuir diretamente com o desenvolvimento científico na investigação da relação estrutura-propriedade das diferentes fases do Ag2WO4, bem como otimizar uma metodologia de revestimento antimicrobiano de dispositivos biomédicos com ação frente a agentes causadores de doenças, sendo um deles pandêmico recente e recorrente.
  • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - SP - Brasil
  • Fri Feb 04 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
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Carlos Eduardo Verzola Vaz

Ciências Sociais Aplicadas

Planejamento Urbano e Regional
  • automatização de processos para a gestão das cidades - digital twins e sensoriamento remoto como ferramentas de suporte à decisão
  • Para qualificar áreas urbanas é fundamental que estas sejam avaliadas de modo a gerar informações adequadas para seu planejamento e gestão. Nas cidades brasileiras, as áreas informais estão presentes em grande parte do território e com organização espacial de difícil mapeamento e acompanhamento. Nestas áreas a falta de informações, em especial atualizadas, é um dos grandes obstáculos para introdução de melhorias em seus diversos aspectos. Além da falta de recursos para manter cadastros e mapeamentos atualizados, quando efetuados a partir de práticas tradicionais, a dificuldade de acesso em muitos destes locais é outro grande desafio. Esta pesquisa tem como objetivo explorar o uso de gêmeos digitais como ferramenta para predizer, simular e informar gestores de forma que estes estejam capacitados a tomar decisões adequadas para a resolução de problemas urbanos. Durante a pesquisa serão utilizadas diferentes estratégias para coleta de dados espaciais e de plataformas de IOT, de mineração de dados e visualização de informação para constituir o gêmeo digital para um estudo de caso. O processo de pesquisa se dará de forma empírica, exploratória e incremental, utilizando o conceito de laboratórios vivos para a realização das experiências de coleta de dados. Como resultado, pretende-se identificar métodos e ferramentas que possibilitem a utilização deste paradigma em processos de planejamento em áreas informais e que apresentam dados cadastrais desatualizados. Além disso, por meio de estratégias de visualização interativa da informação e métodos de realidade virtual, serão exploradas formas de planejamento urbano participativo e colaborativo de modo a adequar as decisões às necessidades da comunidade. O conhecimento obtido durante o processo de pesquisa será convertido em conteúdo para as disciplinas de graduação e pós-graduação e cursos de extensão com o objetivo de formar pessoal técnico. Os produtos serão utilizados em projetos de extensão junto a comunidades informais.
  • Universidade Federal de Santa Catarina - SC - Brasil
  • Thu Mar 17 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer

Ciências Agrárias

Agronomia
  • rede terrantar: permafrost, solos, mudanças climáticas e teleconexões na antártica e andes meridionais
  • Nos últimos cem anos do Antropoceno, a civilização humana passou a ocupar a última fronteira de ecossistemas prístinos, de elevada fragilidade: a Criosfera Antártica, maior repositório de água doce do Planeta. Desde então, a dinâmica da paisagem Antártica passou a ser influenciada por fatores complexos, dependentes das transições climáticas naturais ou induzidas pelo homem, redirecionando processos então existentes para novos cenários. A Criosfera, definida como um subsistema caracterizado pela presença de água congelada (neve, gelo ou permafrost), desempenha um papel-chave nas mudanças ambientais atuais. No PROANTAR, o grupo TERRANTAR, alcançou, na última década, um notável legado de pesquisas e publicações sobre permafrost, solos e mudanças climáticas na Antártica e nos Andes, sintonizado com os objetivos definidos pelo SCAR (programas AntClim, ANTPAS, AntECO). Uma ampla e moderna rede de monitoramento estabelecida nos últimos 12 anos, e pesquisas de ponta derivadas, vêm demostrando a importância crucial do permafrost na Antártica, componente-chave da criosfera, na regulação climática global, elevação do nível dos mares e ciclos de vida e do carbono. Criossolos armazenam cerca de 27 % do total de C orgânico estocado nos ecossistemas terrestres do planeta, e sabe-se que até a década de 70 estes solos funcionavam como depósitos de C, em função da estabilidade do permafrost. Com o aumento da temperatura média global e desestabilização do permafrost, observou-se uma inversão do fluxo de C nas ultimas décadas, transformando-se em áreas fontes de C para a atmosfera. As mais recentes avaliações das alterações climáticas pelo IPCC já incluem as respostas atuais e futuras dos solos com permafrost ao clima, e ressaltam a necessidade urgente de consolidação e ampliação de pesquisas integradas para Antártica, no qual o grupo TERRANTAR é ator qualificado e produtivo. Com a tendência geral de aumento das temperaturas do solo/permafrost de alta montanha e na Antártica, há repercussões significativas no clima (fluxos de carbono), estabilidade geomórfica, ecologia e hidrologia. Estudos sobre ecossistemas terrestres periglaciais, afetados por permafrost, são bem desenvolvidos no hemisfério norte, mas comparativamente menos intensos na região Antártica e nos Andes, onde desenvolvemos as pesquisas brasileiras. Para 2022, o TERRANTAR busca fortalecimento e consolidação como grupo de excelência nacional em pesquisa antártica centrada em estudos de modelagem climática do permafrost, solos, geoecossistemas periglaciais em transição. Há forte destaque na formação de recursos humanos no âmbito do Programa Antártico Brasileiro, e contamos com 13 instituições nacionais já ativamente envolvidas em diferentes fases e eixos do projeto, bem como 10 instituições estrangeiras formando uma rede de parcerias multi-institucionais que mesclam grupos de pesquisa emergentes em ciência antártica com grupos consolidados do mundo todo, visando sinergia e agregação. Desde 2002, o Núcleo TERRANTAR, pioneiro em pesquisas de solos afetados por permafrost e dinâmica climática, ecológica e geoambiental nesse importante setor da criosfera, construiu vasta publicação internacional, e uma rede de monitoramento climático dos solos e permafrost na Antártica Marítima e Peninsular que é parte do programa ANTPAS - Antarctic Permafrost, periglacial environments and soils, do SCAR. Todo esse legado é parte do INCT da Criosfera, e representa a mais sólida e extensa rede atual de monitoramento do permafrost na Antártica, em sitios sob forte impacto de mudanças globais. Em 2018, contamos 32 sítios de monitoramento climático contínuo de solos e permafrost, com utilização de tecnologia de ponta na aquisição e armazenamento de dados horários, na Antártica e nos Andes. São considerados sítios “cold spots”, com prioridade para pesquisa em teleconexões, para a WMO. Alinhados ao Plano de Ações da Ciência Antártica Brasileira para 2022, há forte necessidade de consolidação e aprofundamento dos conhecimentos gerados até o momento pela REDE TERRANTAR, buscando ampliar e consolidar a rede física de monitoramento e estudos de ecossistemas terrestres na Antártica e nos Andes, em todo o gradiente latitudinal do permafrost. Com caracterização detalhada dos solos, geomorfologia e ecossistemas associados, e instalação de novos sítios de monitoramento permanente em locais estratégicos, a estratégia do TERRANTAR é garantir a formação continuada de pesquisadores em nível de pós-graduação e estabelecer sólidas parcerias internacionais para consolidar o patamar de qualidade alcançado. O TERRANTAR é orientado pelo espírito da integração, buscando a sinergia necessária para alavancar a pesquisa de campo, otimizar recursos logísticos e operacionais e potencializar a formação de recursos humanos. Em síntese, o projeto proposto dá suporte, amplia, automatiza e consolida a Rede, justificando todo o esforço humano e financeiro até hoje realizado. A partir de um eixo central (ecossistemas terrestres em transição, permafrost e mudanças climáticas), pretende-se desenvolver e ampliar projetos-satélite já em andamento, conforme a metodologia. Abrangem estudos dos ecossistemas terrestres transientes, associados às mudanças climáticas regionais, papel da ecologia de comunidades, dinâmica de carbono e biogeoquímica terrestre. Há forte integração de diversos egressos do TERRANTAR, hoje docentes e pesquisadores em instituições públicas do Brasil. Com base em todo legado e infraestrutura existente, buscar-se-á incrementar a qualidade da pesquisa antártica no âmbito das instituições associados, com forte inserção da APECS-Brasil na produção de material de divulgação científica do TERRANTAR, sob a forma de videoaulas, monólitos de exposição, livretos e mapas, além de novas técnicas para ampliar a difusão do conhecimento científico para a juventude brasileira, em escolas públicas, com novas formas de sensibilizar o público não especializado.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • Tue Dec 25 00:00:00 BRST 2018-Sat Dec 31 00:00:00 BRT 2022