Projetos de Pesquisa

 

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Michele Nascimento Jucá

Ciências Sociais Aplicadas

Administração
  • o efeito das práticas de sustentabilidade na performance financeira das empresas
  • A implementação de práticas sustentáveis – pelas organizações – vêm sendo uma demanda crescente dos mercados e da sociedade em geral. Ocorre que essa mudança estratégica implica em gastos mais elevados – que são compensados pela mitigação de riscos. Consequentemente, espera-se que haja uma redução do custo de capital dessas empresas – aspecto ainda não consensado por estudos empíricos anteriores. Além disso, verifica-se que os padrões de sustentabilidade dos países desenvolvidos são mais elevados do que naqueles em desenvolvimento. Ademais, verifica-se uma tendência à emissão de regras – pelas entidades reguladoras do mercado de capitais de cada país – sobre a obrigatoriedade da divulgação de práticas sustentáveis pelas companhias. Uma forma de acompanhamento do nível de aderência das companhias – ao seu compromisso com tais procedimentos – se dá por meio da aferição e divulgação dos scores gerais e específicos ambientais, sociais e de governança (ESG). Assim, este estudo busca verificar se a adoção e divulgação de tais práticas – materializadas nos scores de ESG – efetivamente aumenta (reduz) o valor (custo de capital) das empresas. Além disso, pretende-se investigar o efeito moderador do nível de desenvolvimento e obrigatoriedade de divulgação de informações de ESG dos países nessa relação. A verificação desses objetivos é feita por meio de uma regressão multinível com dados em painel. A amostra inicial é composta por mais de oito mil companhias não financeiras de dez países em diferentes níveis desenvolvimento. Destes, cinco são países-membro da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) – Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e França – enquanto que os outros cinco são tidos como seus parceiros-chave – China, Indonésia, Índia, África do Sul e Brasil. Os dados são obtidos a partir das bases da Bloomberg, International Comparative Legal Guide, Standard & Poor’s – Capital IQ e Banco Mundial, considerando o período de 2010 a 2023
  • Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP - Brasil
  • 02/12/2023-31/12/2026
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Michele Valquíria dos Reis

Ciências Agrárias

Agronomia
  • "protegendo a beleza das américas: conservação das orquídeas nativas"
  • A família Orchidaceae, com cerca de 35.000 espécies em todo o mundo, prospera em todas as regiões, exceto zonas polares e desertos. Essas plantas possuem não apenas valor ornamental, mas também aplicações em cosméticos, farmacêuticos e alimentos. Orquídeas enfrentam complexidade ecológica, desafios de conservação e a ameaça de extinção devido à coleta ilegal, mudanças climáticas e perda de habitat. A coevolução das orquídeas com polinizadores e fungos micorrízicos resultou em sua morfologia única e cores diversas, contribuindo para seu apelo. A sobrevivência das orquídeas depende dessas relações ecológicas, tornando-as suscetíveis a distúrbios causados pelas mudanças climáticas. As Américas, com seus climas e habitats variados, abrigam uma ampla variedade de orquídeas nativas. O Brasil por exemplo, destaca-se com cerca de 2.500 espécies distribuídas em biomas como a Mata Atlântica, Floresta Amazônica e Cerrado. No entanto, essa diversidade enfrenta ameaças. A mudança climática perturba os habitats das orquídeas, alterando padrões de floração e interações ecológicas. A perda de habitat devido à urbanização e à agricultura agrava o problema. A coleta ilegal para comércio permanece um perigo crítico, especialmente para espécies endêmicas. Os esforços de conservação devem ser multidisciplinares e englobando pesquisadores de diferentes regiões das Américas, com estudos ecológicos, propagação, conservação ex situ e educação ambiental. A conservação de orquídeas exige uma abordagem unificada para proteger essas plantas cativantes nas diversas paisagens das Américas. Soma a isso, ações de internacionalização serão fundamentais para formação de jovens lideranças nesta temática.
  • Universidade Federal de Lavras - MG - Brasil
  • 12/01/2024-31/01/2026
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Michele Waltz Comarú

Outra

Divulgação Científica
  • núcleo de inovação em realidades digitais: um espaço de divulgação científica e criação.
  • As realidades digitais são tecnologias presentes na sociedade há décadas, porém apenas nos últimos anos vêm se tornando populares devido à redução de custo dos dispositivos necessários para implementação destes ambientes tecnológicos. São inúmeras as possibilidades educacionais decorrentes do uso dessas ferramentas, especialmente para vivência de experiências em que dispositivos reais não podem ser utilizados, tanto pela complexidade de aquisição, quanto de localização. O objetivo desse projeto é investigar processos de ensino e aprendizagem decorrentes da implementação do primeiro Núcleo de Inovação em realidades digitais do município de Mesquita, na baixada fluminense (RJ). Além de criar uma série de produtos educativos voltados para divulgação científica utilizando recursos de realidades digitais, são metas complementares deste projeto: Implementar central de criação de vídeos, ambientes tridimensionais e interativos; Realizar pesquisas de nível pós-graduação com foco na divulgação científica e na educação básica; Treinamento de pessoal nas tecnologias citadas anteriormente. Será um estudo qualitativo do tipo Pesquisa de campo. Serão etapas gerais da pesquisa: Capacitação de pessoal; Desenvolvimento de ideias junto às equipes colaboradoras; Produção, aplicação e validação de materiais de divulgação científica. Especial ênfase será dada à investigação de produtos voltados à acessibilidade para pessoas com deficiências. Espera-se como resultado o desenvolvimento de recursos inovadores para a divulgação científica, em particular para o ensino básico e para espaços museais e, com isso, novos conhecimentos sobre seu uso em processos educacionais formis e não formais. Pesquisas realizadas em ambientes não-formais utilizando tecnologias digitais são raras no Brasil. Busca-se por meio dos conhecimentos gerados, contribuir para o contexto da pesquisa sobre popularização da ciência e alfabetização científica e também para as práticas sociais-educativas.
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 05/12/2023-31/12/2026
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Micheline Rosa Silveira

Outra

Ciências Ambientais
  • avaliação ecotoxicológica dos antirretrovirais dolutegravir, lamivudina e tenofovir sobre os organismos aquáticos biomphalaria glabrata, daphnia magna, microcystis novacekii, aliivibrio fischeri, artemia salina, chlorella vulgaris, hyalella azteca e danio
  • No Brasil, existem aproximadamente 900 mil pessoas em terapia antirretroviral. Desde 2017, o esquema inicial preferencial de 1ª linha para o tratamento do HIV em adultos é constituído por três medicamentos, Tenofovir (TDF), Lamivudina (3-TC) e Dolutegravir (DTG). Esses antirretrovirais são ferramentas importantes nas políticas governamentais no controle da transmissão do vírus do HIV. No entanto, poucas informações sobre o impacto ambiental desses medicamentos estão disponíveis na literatura científica. Tem-se conhecimento da presença de diversos antivirais em corpos de águas superficiais utilizadas para o abastecimento de populações. Destaca-se ainda, que os tratamentos convencionais de esgoto doméstico e água para abastecimento não visam à eliminação desses fármacos e seus possíveis metabólitos. Por meio de ensaios de ecotoxicidade, organismos aquáticos de diferentes níveis tróficos são utilizados com o objetivo de conhecer os efeitos ambientais de diferentes substâncias. Esses testes são utilizados como ferramenta complementar para vigilância ambiental e para o monitoramento de efeitos de produtos químicos sobre os diferentes ecossistemas aquáticos. Nesse sentido, propõe-se a utilização de diferentes modelos biológicos, dentre eles bactérias (Microcystis novacekii e Allivibrio fischeri), microalga (Chlorella vulgaris, Raphdocelis subcapitata), microcrustáceos (Daphnia similis, Ceriodaphnia dúbia e Artemia salina), crustáceo (Biomphalaria glabrata e Hyalella azteca) e peixe (Danio rerio), para a avaliação ecotoxológica dos antirretrovirais. Além de avaliar os efeitos sobre diferentes níveis tróficos, ensaios de toxicidade (aguda e crônica), citotoxicidade, genotoxicidade e embriotoxicidade serão utilizados para avaliar a toxicidade desses resíduos (fármaco, medicamento e excipientes) sobre diferentes biomarcadores. Os resultados produzidos contribuirão para um maior entendimento sobre o impacto desses resíduos no ambiente.
  • Universidade Federal de Minas Gerais - MG - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026