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Mirian Beatriz Schneider

Ciências Sociais Aplicadas

Economia
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  • o caminho incerto do campo à mesa: políticas públicas e outras formas de organização da produção para a garantia de segurança alimentar e nutricional
  • Alimento é vida! No entanto, no contexto em que o acesso ao mesmo passa pelos ditames do mercado, muito eficiente na alocação de recursos, mas ineficiente na solução de questões sociais, e tendo em conta que o Brasil é um país desigual, tornam a insegurança alimentar e nutricional inerente ao mesmo. Nesse contexto, o combate à insegurança alimentar passa por estratégias paralelas ao mercado, como políticas públicas e/ou iniciativas sociais. O projeto em tela, "O CAMINHO INCERTO DO CAMPO À MESA: políticas públicas e outras formas de organização da produção para a garantia de Segurança Alimentar e Nutricional" tem por objetivo discutir ações e resultados de políticas públicas e/ou iniciativas sociais, ou mesmo de mercado, que tem como impacto mitigar a insegurança alimentar no Brasil, tanto relativa a questões de acesso ao alimento, quanto por questões de qualidade nutricional. A problemática aborda a importância de políticas públicas e ações da sociedade que visam corrigir lacunas deixadas pelo mercado, sempre tomando em conta a quantidade e a qualidade nutricional. A hipótese a ser testada é a de que o Estado deve produzir os instrumentos que garantam segurança alimentar e nutricional à sociedade, ofertando políticas públicas destinadas a oferta e o acesso ao alimento, e complementar iniciativas da sociedade nesse mesmo sentido. A redução significativa dos números da fome no Brasil a partir do Programa Fome Zero (2003~), respaldados em dados de pesquisa científica e por instituições supranacionais como a ONU e a FAO, demonstram que a atuação do estado e outras ações sociais, são efetivas nesse propósito. Em termos metodológicos, respeitando a competência técnica dos pesquisadores envolvidos, a pesquisa se caraterizará como qualitativa, usando dados secundários, de fontes oficiais e instituições de pesquisa, pesquisa de campo para geração de dados primários, juntos a produtores, órgão de estado, ONGs, e outras formas de organização social.
  • Universidade Estadual do Oeste do Paraná - PR - Brasil
  • 23/01/2024-31/01/2027
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Mirian Carvalho de Souza

Ciências da Saúde

Saúde Coletiva
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  • a sobrevivência de mulheres com câncer de mama tratadas em um centro de referência nacional
  • O câncer de mama é um tumor maligno que impacta na vida de milhares de mulheres, cuja evolução varia conforme o tipo molecular. Em 2021 mais de 18.000 mulheres morreram por câncer de mama no Brasil. Poucos estudos nacionais investigaram associações específicas relacionadas aos diferentes tipos moleculares de câncer de mama e características da paciente, do diagnóstico, do tumor e do tratamento. Ademais, fatores de risco consagrados, como histórico hormonal e reprodutivo, amamentação, ganho de peso, consumo de bebidas alcoólicas e histórico familiar de câncer de mama não foram analisados nesses estudos. Dados sobre esses fatores de risco e o acompanhamento por cinco anos foram coletados para uma coorte de pacientes com câncer de mama atendidas entre 2013 e 2014 no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Propõe-se ampliar o seguimento dessa coorte para 10 anos e avaliar, para cada tipo molecular, como características epidemiológicas e clínicas afetam o prognóstico das mulheres com câncer de mama tratadas no INCA. Além disso, para mulheres com tumores triplo negativos (tipo molecular mais agressivo) será avaliado o efeito das diferentes modalidades de tratamento local (cirurgia e radioterapia), sobre o prognóstico em 60 meses; e para um subgrupo de sobreviventes serão avaliadas, por meio de pesquisa qualitativa, as necessidades relacionadas ao adoecimento por câncer e seu tratamento, após a conclusão do tratamento no INCA. A avaliação dos fatores que influenciam desde a busca pela assistência oportuna; passando pela descrição do perfil molecular dos tumores e da probabilidade de sobrevida após o diagnóstico; chegando até como transcorre a sobrevivência destas mulheres após a conclusão do tratamento oncológico pode fomentar a redefinição de condutas em oncologia mamária. Essas condutas podem incluir estratégias para acesso ao diagnóstico oportuno e melhoria na qualidade da assistência até a consequente e desejada redução da mortalidade por câncer de mama no Brasil.
  • Instituto Nacional de Câncer - RJ - Brasil
  • 07/12/2023-31/12/2026
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