Projetos de Pesquisa

 

Foto de perfil

Sandra Coccuzzo Sampaio Vessoni

Ciências Exatas e da Terra

Química
  • mostra científica do instituto butantan desafios da saúde pública no século xxi: aspectos biotecnológicos e socioambientais no enfrentamento de doenças
  • A pandemia pelo novo coronavírus expôs diferentes questões relacionadas às formas de ocupação humana do meio socioambiental. Levando-nos a refletir sobre estratégias à sua superação, dentre as quais a educação científica e tecnológica tem papel fundamental, pois propiciam o melhor entendimento dos fenômenos da natureza e do funcionamento e impacto da ciência, tecnologia e de seus produtos, na vida das pessoas e no ambiente. Diante disso, este trabalho visa justificar e apresentar a estrutura para o desenvolvimento de ações educativas com foco na promoção e engajamento de professores e estudantes acerca dos aspectos biotecnológicos e socioambientais envolvidos no enfrentamento de doenças, por meio da realização: 1) de um curso de extensão universitária para professores; 2) de uma mostra científica para estudantes dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental; 3) da Iniciação Científica Júnior para estudantes do Ensino Médio.
  • Instituto Butantan - SP - Brasil
  • Wed Dec 30 00:00:00 BRT 2020-Sat Dec 31 00:00:00 BRT 2022
Foto de perfil

Sandra de Souza Hacon

Outra

Ciências Ambientais
  • avaliação de impacto dos incêndios florestais nos serviços ambientais e na saúde indígenas na amazonia brasileira
  • As mudanças ambientais locais e global, impulsionadas pelas atividades econômicas, impactam a estrutura e funcionamento dos ecossistemas terrestres e aquáticos com impactos diretos e indiretos sobre a saúde humana. A estrutura dos serviços ecossistêmicos, permite avaliar os benefícios que as pessoas obtêm de produtos e processos do ecossistema, integrando vários fatores que influenciam as respostas da saúde humana às mudanças globais. Os povos indígenas da Amazônia brasileira vem sendo impactados negativamente por alterações ambientais globais e locais, atividades econômicas legais e ilegais, como a invasão de áreas protegidas, perda da biodiversidade, alterações no ciclo hidrológico, o desmatamento seguido de queima de vegetação, dentre outros. Uma das consequências dos incêndios é a emissão de vários poluentes, como o material particulado fino (MP2.5) que é multi-elementar e está associado a vários impactos nos serviços ecossistêmicos e nos desfechos em saúde. Os efeitos na saúde dependem do tamanho do diâmetro da partícula, distribuição, composição, morfologia. Quanto menor o particulado maior a capacidade de transporte e efeitos nos ecossistemas. Na saúde humana o MP2.5 tem capacidade de penetrar profundamente no sistema respiratório chegando aos alvéolos pulmonares e a corrente sanguínea. Na Amazônia onde a queima da floresta se agrava a cada ano durante a estação seca, estudos mostram que indivíduos que vivem em áreas expostas a fumaça, mesmo distante dos focos de calor podem apresentar os mesmos efeitos respiratórios daqueles indivíduos próximos a fonte da queima. Uma abordagem multi e interdisciplinar de saúde e ambiente permitirá identificar os potenciais efeitos dos incêndios florestais para os serviços ecossistêmicos e à saúde respiratória de sete Terras Indígenas nos estados AM, MT, AC, PA, TO, MA, e RO impactados pelo fogo no período de 2015-2023. Esse será o primeiro estudo do impacto dos incêndios florestais em terras indígenas na Amazonia brasileira.
  • Fundação Oswaldo Cruz - RJ - Brasil
  • Wed Mar 16 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
Foto de perfil

Sandra Marcia Muxel

Ciências Biológicas

Parasitologia
  • atividade leishmanicida de novas drogas dirigidas ao glicossomo em modelo experimental in vitro e in vivo
  • A infecção sintomática por Leishmania leva a leishmaniose, um conjunto de manifestações clínicas tegumentares ou visceral. É uma doença negligenciada endêmica em 97 países, com incidência anual aproximada de 1,5 milhões de casos para a doença cutânea e 300 mil para a visceral. No Brasil, é um importante problema de saúde pública, com incidência estimada de 100.000 casos/ano. As espécies de Leishmania causadoras da doença humana alternam seu ciclo de vida entre promastigotas nos hospedeiros invertebrados (flebotomineos fêmeas) e amastigotas nas células de mamíferos. Promastigotas são transmitidas ao mamífero pelo vetor no repasto sanguíneo e se diferenciam em amastigotas no interior de células fagocíticas como os macrófagos. A capacidade da Leishmania de modificar e subverter as funções da célula hospedeira em favor de sua sobrevivência é um desafio às intervenções terapêuticas. De fato, as opções terapêuticas disponíveis são insatisfatórias pela toxicidade dos tratamentos, por sua eficiência variável e pelo aparecimento de recidivas. Os glicossomos são organelas de protozoários da família Trypanosomatidae que abrigam a maior parte das enzimas da via glicolítica, e de outras vias metabólicas, que são produzidas no citoplasma e transportadas ao glicossomo com auxílio de proteínas PEX. A ligação de PEX5-PEX14 é essencial para o transporte, formando um poro transitório de importação. Trabalhos recentes criaram um modelo de farmacóforo 3D que mimetiza a ligação de PEX5 ao PEX14. Os compostos elaborados a partir desse modelo bloquearam a interação PEX14-PEX5 e foram tóxicos para Trypanosoma brucei e T. cruzi, com baixa toxicidade para células de mamíferos. Considerando a alta toxicidade e baixa eficiência dos tratamentos para leishmaniose, pretendemos avaliar o efeito dos compostos na viabilidade de Leishmania. Para isso, avaliaremos seu efeito em promastigotas e em infecções in vitro e in vivo. Esperamos contribuir com opções para um melhor tratamento da leishmaniose.
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • Thu Feb 03 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
Foto de perfil

Sandra Naomi Morioka

Engenharias

Engenharia de Produção
  • trabalhadores como stakeholder central de modelos de negócio: potencializando sinergias entre sustentabilidade e ergonomia na teoria e na prática
  • Um caminho para aumentar a contribuição da ergonomia nas organizações é agir no nível organizacional. Em específico, a sua conexão com a sustentabilidade recebeu prioridade pela Associação Internacional da Ergonomia (IEA), que criou em 2009 um comitê técnico especifico impulsionando pesquisas que viabilizem a sinergia entre ergonomia e sustentabilidade (E-S). Considerando que o desempenho sistêmico (ambiental, social e econômico) das organizações depende dos stakeholders, sendo o trabalhador um stakeholder central, a literatura indica que a ergonomia pode contribuir para aprimorar modelos de negócio para sustentabilidade (MNS). Assim, a pergunta de pesquisa da proposta é: Como a ergonomia pode promover a centralidade dos trabalhadores visando o desempenho sistêmico (ambiental, social e econômico) em MNS, incluindo o bem-estar dos trabalhadores? A literatura de MNS propõe ferramentas para intervenção nas organizações de apoio a decisões para sustentabilidade, podendo ser uma figura visual para sessões de brainstorming estruturado, um modelo sequencial composto por etapas, um questionário dedicado a stakeholders, um processo de priorização de recursos etc. Porém, essa literatura não traz nenhuma ferramenta que evidencia o papel central dos trabalhadores nas decisões para sustentabilidade. Assim, o estudo irá desenvolver uma ferramenta baseada na sinergia E-S, aplicável em organizações para melhoria do desempenho. O método é constituído de 3 etapas: (1) revisão sistemática da literatura, para convergir a fundamentação teórica da literatura que conecta E-S; (2) revisão integrativa da literatura com base nos resultados da etapa 1 e nas ferramentas disponíveis de MNS com foco em stakeholders, debatendo essa análise com especialistas, para proposta inicial da ferramenta; e (3) pesquisa-ação em pelo menos seis organizações, usando os ciclos iterativos entre análise da literatura e intervenção prática para refinamento da ferramenta.
  • Universidade Federal da Paraíba - PB - Brasil
  • Fri Apr 01 00:00:00 BRT 2022-Wed Apr 30 00:00:00 BRT 2025