Projetos de Pesquisa

 

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Markus Berger Oliveira

Ciências Biológicas

Fisiologia
  • o papel dos sistemas de proteólise limitada em um modelo experimental de hipertensão na menopausa.
  • Eventos pró-trombóticos e sua associação com outras comorbidades como hipertensão, diabetes e obesidade representam os principais riscos renais e cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal de estrogênio tem sido relacionada com a melhora de algumas funções, indicando um efeito protetor desse hormônio. Estudos têm mostrado que o estrogênio, através da ligação aos seus receptores, é capaz de modular sistemas de proteólise limitada (SPL) como o sistema calicreína-cininas (SCC), renina-angiotensinas (SRA) e a via do fator tecidual/FVIIa-trombina (TF/FVIIa-THR) que são importantes no controle funcional vascular e renal. Entretanto, o mecanismo pelo qual o estrogênio modula esses sistemas ainda não está claro. Mulheres hipertensas podem apresentar problemas de regulação da pressão arterial e de controle da função glomerular e/ou tubular durante a fase de redução hormonal, incluindo aquelas já submetidas ao controle farmacológico para hipertensão. Apesar dos SPL serem essenciais para a função renal e vascular, pouco se conhece sobre como a ausência de estrogênio poderia modular a expressão dos receptores de cininas/angiotensinas, a ativação de proteases que geram peptídeos vasoativos e também aquelas proteases envolvidas na sinalização protrombótica no rim e células vasculares. Dessa forma, o objetivo deste projeto é investigar os mecanismos modulatórios da ausência de estrogênio sobre os SPL, em especial o SCC, o RAS e a via do TF/FVIIa-THR no rim e aorta de ratas ovariectomizadas hipertensas. Portanto, acreditamos que este projeto possa ser relevante para: i. Identificar mecanismos moleculares regulados pelos SPL durante a menopausa e hipertensão que ainda são desconhecidos; ii. Identificar novos alvos terapêutios ou biomarcadores nas vias do SCC, RAS e TF/FVIIa-THR no rim e células vasculares de aorta; e iii. Propor alternativas terapêuticas que auxiliem no controle do risco renal e cardiovascular para complicações da menopausa.
  • Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS - Brasil
  • 20/02/2024-28/02/2027
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Marla Karine Amarante

Ciências da Saúde

Medicina
  • implicações prognósticas e terapêuticas de marcadores genéticos e imunológicos em linfomas
  • O grande desafio da oncologia tem sido o entendimento dos mecanismos moleculares e imunológicos que envolvem a patogênese do câncer. Sabe-se que o grau de heterogeneidade molecular e celular no câncer e o número de eventos moleculares envolvidos no controle do crescimento celular, diferenciação, proliferação e metástases dependem da interação tumor-hospedeiro, a qual é complexa, porém sua compreensão é importante para o desenvolvimento de novos marcadores prognósticos e estratégias terapêutica. Dentre os tumores, os linfomas são um grupo de neoplasias malignas que acometem os linfonodos e são classificados em linfomas de Hodgkin e Não-Hodgkin; e foi observado aumento da incidência em pacientes que apresentam desregulação do sistema imune. No câncer, há uma série de mecanismos de regulação para que resposta imunológica aconteça ou não, alguns desses mecanismos envolvem os chamados “checkpoints imunológicos”. A procura por marcadores prognósticos e por uma melhor adequação terapêutica vem sendo uma rotina entre pesquisadores do mundo todo. O Instituto de Câncer de Londrina (ICL) constitui um centro de acompanhamento de pacientes com linfomas no Paraná, com um grande volume de casos/ano. Nosso grupo de pesquisa vem realizando estudos que incluem a análise de marcadores promissores de interesse clínico para a patogênese do câncer em colaboração com o ICL, e o estudo destes “checkpoints” pode levar ao desenvolvimento de protocolos individualizados. Com base no que foi acima exposto, pretendemos avaliar genes relacionados a resposta imune (PD1, PDL1, PDL2, CTLA4, KIR), através de metodologias moleculares com análise de polimorfismos genéticos e expressão gênica, além de expressão proteica, através da imunohistoquímica, de amostras obtidas de pacientes com linfomas do ICL. Dentro deste contexto, pretendemos contribuir na identificação de marcadores associados ao prognóstico e que possam constituir futuros alvos de adequação terapêutica.
  • Universidade Estadual de Londrina - PR - Brasil
  • 05/12/2023-31/12/2026