Projetos de Pesquisa

 

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Marta Chagas Monteiro

Ciências da Saúde

Farmácia
  • -inct - prospecção de biocompostos amazônicos com potencial ação contra agentes infecciosos emergentes e/ou resistentes para obtenção de produtos farmacêuticos
  • A resistência microbiana é um problema de saúde pública emergencial em todo o mundo. A disseminação das cepas resistentes aos antimicrobianos e antiparasitários compreende uma das maiores preocupações dos profissionais da saúde e de órgãos reguladores como OMS, MS, agência de controle sanitário e vigilância epidemiológica. Desta forma, este INCT visa o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador de processos avançados de produção de óleos essenciais de plantas medicinais, frações de óleos vegetais de oleaginosas da Amazônia, e compostos bioativos produzidos por fungos endofíticos, com foco na formulação de fitofármacos e/ou fitoterápicos padronizados com elevada ação antimicrobiana, antiviral e antiparasitária, principalmente contra cepas resistentes e/ou emergentes. Essas metas estão em consonância com o MS que disponibilizou, desde 2009, uma lista com diversas espécies de plantas medicinais através da “Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde” (RENISUS) que estimula a produção de fitoterápicos no Brasil. Os desafios são grandes e por isso, o projeto possui uma visão transdisciplinar do conhecimento, tendo organizado uma rede de especialistas, com conhecimentos diversos para alcançar as metas e produtos propostos no projeto. Deste modo, biólogos, farmacêuticos, microbiologistas, químicos, engenheiros químicos e outros especialistas estarão concentrados para o desenvolvimento de fórmulas farmacêuticas com os produtos gerados com elevada ação antimicrobiana, antiviral e antiparasitária. Para vencer os desafios e cumprir as etapas, este INCT atuará em diferentes fases, divididas em três subprojetos, a ser desenvolvidas por etapa: Fase 1- extração, caracterização, fracionamento, purificação e controle de qualidade. Fase 2 - ensaios antimicrobianos, antivirais e antiparasitários in vitro com os produtos obtidos na fase 1. Fase 3 – desenvolvimento de formulação farmacêutica que serão usadas nos modelos experimentais.
  • Universidade Federal do Pará - PA - Brasil
  • 13/12/2023-31/12/2028
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Marta Citelli dos Reis

Ciências da Saúde

Nutrição
  • modulação do metabolismo de ferro e ferroptose por extratos vegetais: implicações para o potencial antitumoral em células de câncer de cólon
  • A proliferação de células tumorais e sua capacidade metastática são processos altamente dependentes de ferro. Por outro lado, o excesso de ferro livre pode desencadear ferroptose, um tipo de morte celular programada decorrente de peroxidação lipídica. O controle da homeostase sistêmica de ferro é exercido pela hepcidina cuja síntese é modulada positiva ou negativamente pelo fator nuclear eritróide 2 (Nrf2), a depender das vias de sinalização ativadas. A via Nrf2/BMP-6 modula positivamente enquanto a ação anti-inflamatória do Nrf2 pode resultar em diminuição da síntese de hepcidina. No entanto, em células tumorais, os mecanismos que controlam a síntese de hepcidina permanecem muito pouco compreendidos. Nestas células, a hepcidina tem ação autócrina, garantindo o acúmulo de ferro e manutenção de altas taxas de replicação e atividade mitocondrial. Em células não tumorais, o Nrf2 pode ser modulado pelo sulforafano e pela oleuropeína, compostos bioativos cujas principais fontes alimentares são os brotos de brócolis (BB) e a infusão de folhas de oliveiras (IFO), respectivamente. A dependência de ferro e a concomitante vulnerabilidade a ele são características paradoxais que têm sido recentemente exploradas em estratégias para reduzir, seletivamente, a proliferação de células tumorais. A hipótese deste estudo é que extratos de BB e IFO perturbam a homeostase de ferro, resultando em dois possíveis efeitos específicos em células tumorais: diminuição da proliferação celular devido à escassez de ferro ou indução da ferroptose. Células tumorais (HT-29) e não tumorais (FHC) de cólon humano serão tratadas com extratos vegetais (antes e após o processo in vitro de digestão simulada) para investigar: possíveis alterações na homeostase celular de ferro; ferroptose; vias de sinalização mediadas pelo Nrf2 (por meio de silenciamento de gênico); e atividade antitumoral. Serão empregadas técnicas bioquímicas, moleculares e de imagem.
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026