Projetos de Pesquisa

 

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Pablo Vidal Torrado

Ciências Agrárias

Agronomia
  • plintossolos pétricos do estado do tocantins: gênese, relações solo-relevo-litologia e comportamento físico-hídrico
  • Historicamente, os Plintossolos Pétricos Concrecionários (FFc) foram considerados solos de baixa aptidão agrícola relegados a pastagens extensivas, mas nas últimas décadas passaram a ter cultivos intensivos de soja e milho, tanto no Bioma do Cerrado como no da Amazônia. Resultados iniciais da EMBRAPA-TO mostram variações grandes de produtividade nesses solos, atribuindo esse comportamento a aspectos climáticos e à grande diversidade dos FFc. Este projeto pretende investigar as causas dessa variabilidade espacial em superfície e em profundidade e estabelecer relações pedologia-geomorfologia-geologia numa faixa representativa do Estado do Tocantins. A hipótese principal é de que a dominância de FFc e Latossolos adjacentes se deve ao intenso intemperismo em clima tropical semiúmido num relevo de formas aplainadas e rebaixadas, com influência da oscilação do lençol freático e sucessiva dissecação escalonada associada à litologia regional, fenômenos que acompanharam a migração do Rio Araguaia para oeste onde há atualmente formação de plintitas em seus baixos terraços. A ocorrência diferenciada de petroplintita em FFc e em solos afins (Latossolos petroplínticos) se deveria às diferenças locais na evolução da paisagem, na posição no relevo ou ainda na degradação diferencial das petroplintitas. A escolha do Tocantins para este projeto é estratégica, uma vez que se trata da maior ocorrência de FFc no Brasil, com extensas áreas contínuas desses solos cultivadas. A variabilidade geológica e as formas de relevo fazem com que o estudo tenha garantias de representatividade no restante do território nacional, o que demonstra a integração dos estudos pedológicos e geomorfológicos e melhor entendimento da paisagem para estabelecer modelos e previsões que auxiliem em futuros mapeamentos pedológicos, marco do PRONASSOLOS. Igualmente, o estudo físico-hídrico dos solos nas topossequências representativas vai ao encontro da principal hipótese de controle da produtividade das culturas.
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026
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Paolo Gessini

Engenharias

Engenharia Aeroespacial
  • desenvolvimento e caracterização de propulsores de plasma pulsados para aplicações em pequenos satélites
  • A maior eficiência de transferência de momento, ou Impulso Específico (Isp), da Propulsão Elétrica (PE) leva a economias substanciais de massa de propelente, resultando em maiores frações de carga útil ou, alternativamente, menores custos de lançamento para um determinado tamanho de carga, tornando-a atraente para vários tipos de missão. O uso de PE pode ser especialmente benéfico no caso de pequenas naves espaciais, com limitações substanciais de massa e volume. Nesses casos, porém, atenção redobrada deve ser dada à miniaturização de todos os subsistemas. Um prêmio é, portanto, colocado em sistemas de propulsão que não são apenas de alto desempenho, mas também simples, com um número reduzido de peças, e robustos. Um sistema de propulsão que atende a todos os requisitos acima é o Propulsor de Plasma Pulsado Ablativo (Ablative Pulsed Plasma Thruster-APPT), que usa um polímero sólido como propelente, geralmente Politetrafluoretileno (PTFE). Tais sistemas possuem um bom histórico de aplicações e apesar de terem, geralmente, uma eficiência energética bastante baixa (<10%) seu projeto e custo relativamente simples, sua robustez, a ausência de tanques, tubulações e peças móveis em geral os tornam realmente pouco propensos a mau funcionamento e falhas, e justificam seu uso em muitas aplicações. APPTs são fáceis de miniaturizar, mesmo para níveis de potência extremamente baixos. Isso causou um ressurgimento do interesse em APPTs na década de 1990 e os tornou ainda mais atraentes nos últimos anos, à medida que satélites cada vez menores, e ao mesmo tempo capazes de executar missões cada vez mais ambiciosas, foram construídos e lançados. O desenvolvimento de pequenos APPTs para uso em nanosatélites e CubeSats é, assim, importante para possibilitar uma variedade de missões satelitais de grande interesse e de baixo custo. UnB, INPE, UFMG e UFSC formam um time de grande capacidades e recursos para alcançar esse objetivo, com um esforço conjunto experimental, teórico e numérico.
  • Universidade de Brasília - DF - Brasil
  • 26/12/2022-31/12/2025