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Adriano Nunes Nesi

Ciências Biológicas

Botânica
  • instituto nacional de ciência e tecnologia em fisiologia de plantas em condições de estresse (inct fisiologia do estresse)
  • Estresses afetam muitos aspectos da fisiologia da planta e causam mudanças generalizadas nos processos celulares. Algumas mudanças são respostas não adaptativas que refletem danos infligidos por agentes estressores. No entanto, outras mudanças são respostas adaptativas que levam a resistência e representam alvos potenciais para o melhoramento. Não obstante, permanecem lacunas consideráveis sobre os mecanismos fisiológicos pelos quais as plantas lidam com estresses. Por exemplo, os mecanismos metabólicos e de sinalização em resposta a seca, essencial para a racionalização de estratégias de manipulação de genes e rotas bioquímicas para aumento da tolerância à seca, ainda são pouco compreendidos. Ademais, a maioria dos estudos sobre bases fisiológicas e moleculares de resposta ao estresse tem sido conduzidos com plantas-modelo (ex: arabidopsis) e espécies de grande interesse agrícola (e.g., milho e soja), enquanto muitas espécies tropicais (ex:dendê, palma-forrageira, macaúba, bucha, cajueiro, seringueira e castanheira) com elevado potencial produtivo, ou de valor sócio-econômico (ex: café, mandioca e tomate), têm sido pouco exploradas. Assim, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Fisiologia de Plantas em Condições de Estresse (INCT Fisiologia do Estresse) visa elucidar as bases fisiológicas e moleculares da aclimatação e adaptação ao estresse em culturas agrícolas e em espécies de diferentes habitats e ritmos de crescimento. O INCT concentra esforços em um ambiente multidisciplinar, com pesquisadores qualificados, e com destacadas ações na Fisiologia Vegetal e áreas correlatas, como morfogênese, biologia molecular e genômica funcional. Assim, priorizar-se-á estudos com fatores abióticos que limitam a exploração e a produção agrícola e florestal em todo Brasil, incluindo o déficit hídrico e estresses que normalmente o acompanham (ex: alumínio, altas irradiâncias e temperaturas) em plantas cultivadas e silvestres, agregando produção e sustentabilidade.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • 22/12/2022-31/12/2027