Projetos de Pesquisa

 

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Zhou Detang

Ciências Exatas e da Terra

Matemática
  • os modelos de singularidades dos fluxos geométricos e teorias relacionadas
  • A análise geométrica é uma disciplina matemática na qual ferramentas de equações diferenciais, especialmente equações diferenciais parciais elípticas , são usadas para estabelecer novos resultados em geometria diferencial e topologia diferencial. Os uxos geométricos, uns dos tópicos importantes, têm atraído um grande interesse nos últimos anos. Uma grande parte desse interesse se deve as soluções de problemas importantes utilizando esses uxos, como por exemplo, a Conjectura de Poincaré resolvida através do programa criado por Hamilton e Perelman, e o Problema da Esfera Diferenciável resolvido por Brendle e Schoen. Técnicas analíticas e geométricas são utilizadas para resolver problemas puros e aplicados em diversos campos que incluem geometria global, física matemática, geometria algébrica, ciência de materiais, processamento e otimização de imagens. Esses uxos são caracterizados pela deformação de objetos geométricos, como métricas, mapeamentos e subvariedades, por grandezas geométricas, como a curvatura, e consistem em equações diferenciais parciais do tipo parabólicas. O presente projeto visa investigar ferramentas em Análise Geométrica para classificar e caracterizar singularidades que surgem a partir de uxos de Ricci e da curvatura média. Esse estudo está diretamente relacionado aos espaços métricos de medida suave e tam- bém as subvariedades f-mínimas. Mais precisamente, o projeto pretende obter ferramentas matemáticas que permitam classificar os solitons de Ricci gradiente de dimensão 4. Além disso, pretende obter estimativas de curvatura para solitons de Ricci gradiente de dimensão 4. O projeto também tem como objetivo obter estimativas de crescimento de volume ótimas para as bolas geodésicas de variedades quasi-Einstein completas e não-compactas, que estão diretamente relacionadas ao estudo de espaços métricos de medida suave. Adicionalmente, o projeto visa classificar superfícies de Weingarten e subvariedades f-mínimas em espaços métricos de medida suave.
  • Universidade Federal Fluminense - RJ - Brasil
  • 03/02/2022-28/02/2025
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Zoraide Souza Pessoa

Ciências Sociais Aplicadas

Planejamento Urbano e Regional
  • gestão de riscos, vulnerabilidades socioambientais, sustentabilidade e capacidade adaptativa climática em cidades do semiárido do nordeste
  • A atualidade, é marcada por cenário de incertezas múltiplas e de riscos inéditos a manutenção da vida humana e não-humana estão relacionadas a complexidade da problemática ambiental e que tem na efetividade das mudanças climática, prognósticos de cenários também de incertezas e que podem contribuir para contextos inéditos de reprodução social, ampliando a vulnerabilidade em todas dimensões e resultando em situações de desastres naturais em escalas e frequências maiores, com maior exposição a ameaças e perigos naturais. Neste sentido, as cidades têm papel fundamental, com a inserção destas questões em seus modelos de gestão dos territórios. Com base, neste pressuposto e o fato do Brasil apresentar alto índice de vulnerabilidade às mudanças climáticas, atingindo suas grandes regiões, biomas e territórios. Nesse viés, possivelmente o Nordeste do Brasil (NEB) seja intensamente atingido em função de ser um território cujos níveis de vulnerabilidade socioambiental persistentes podem ampliar as potencialidades dos riscos das ameaças mudanças climáticas com a sobreposição de outras dimensões de vulnerabilidade (CUNHA et al., 2019; TORRES; MARENGO, 2014; DARELA FILHO et al., 2016). Assim,considerando os níveis de desenvolvimento e as diferenciações regionais existentes Brasil, para efeito desta proposta temos como recorte de análise o Nordeste do Brasil, em especial a região Semiárida brasileira, marcada pela vulnerabilidade social, cuja população é inserida em contextos de pobreza e de desigualdade.Todavia, como análise empírica de caso, a área semiárida aplicada será a bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranha-Açu, que abrange um território de 42.900 km² distribuído entre os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, onde vivem aproximadamente 1.280.000 mil habitantes e abrangem 147 municípios (ADESE, 2020; ANA, 2018). Trazer a perspectiva de pensar os cenários climáticos para o contexto de municípios do semiárido do Nordeste é essencial, pois os estudos já realizados no Brasil têm-se centrado nas grandes cidades (DI GIULIO et al., 2019; TEIXEIRA; PESSOA; DI GIULIO, 2020; TEIXEIRA; PESSOA, 2020). Nesta proposta, será enfocado o contexto de pequenas e médias cidades, muitas inseridas no contexto empírico desta proposta são enclaves econômicos regionais importantes e que contribuem para a manutenção de setores estratégicos nacionais, com o energético e o alimentar, entre outros. Ademais, a sua proposição envolve setores estratégicos à estruturação da governança climática no Brasil, voltada para o monitoramento e observação dos impactos das mudanças, conforme a Portaria MCTI nº 7217, de 27 de dezembro de 2019. Nesta perspectiva, a presente proposta incorpora, também, os marcos normativos nacionais para a fundamentação e o aprofundamento teórico-conceitual e aplicados dispostos na Lei no 12.187, de 29 de dezembro de 2009 (BRASIL,2009), que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), Portaria nº 150, de 10 de maio de 2016 (BRASIL, 2016), que podem favorecer a inovação nos processos e modelos de gestão das cidades com a incorporação destas temáticas; que possa repercutir na redução da emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE), contribuindo para o alcance das metas globais do clima assumidos pelo o país com o Acordo de Paris de 2015; potencializando setores estratégicos para adaptação climática. Levando em consideração as discussões supracitadas, temos enquanto questões deste projeto de pesquisa: gestões, cujo planejamento urbano leva em consideração a gestão de riscos (as questões do clima), têm maior capacidade de construção de uma agenda de adaptação climática? Quais as possíveis respostas a esta questão? Como hipótese, acreditamos que a construção de uma agenda de adaptação climática depende que governos locais (estaduais e municipais) priorizem as questões do clima em suas agendas urbanas e como essas agendas podem repercutir para reduzir as ameaças climáticas ligadas à questão hídrica. Na perspectiva de testar esta hipótese, a presente proposta pretende investigar o setor estratégico de percepção de risco: semiárido, e como os municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranhas-Açu estão incorporando o tema da adaptação climática e da sustentabilidade em seus planejamentos e agendas urbanas locais.Desse modo, o objetivo geral da proposta, é analisar como os municípios do semiárido do Nordeste do Brasil (NEB) lidam com as questões do ambiente e do clima e constroem uma agenda de sustentabilidade climática adaptativa e resiliente, voltada para gestão de riscos socioambientais e de resposta às ameaças de desastres socioambientais e climáticos. Devido às ameaças climáticas terem uma origem difusa, a metodologia da presente proposta parte de uma orientação na interdisciplinaridade, pois trata-se de um objeto de estudo discutido por diferentes abordagens disciplinares (LEIS, 2005), carecendo, pois, de metodologias ancoradas em abordagens de natureza qualitativa e quantitativa. Ressaltamos que todo desenho metodológico desta proposta tem como setor estratégico de percepção de risco o semiárido do Nordeste do Brasil (Quadro 1), recortado para o território da bacia hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu (RN e PB) e dos 147 municípios que estão inseridos na bacia. Nesse sentido, é fundamental entender como capacidades adaptativas podem ser ensejadas em cenários que já são mitigados em função do histórico de convivências com estiagens prolongadas. Com base nestes aspectos, em relação a ameaça climática, analisaremos os reflexões para as condições de segurança hídrica, energética, alimentar, bem-estar e qualidade de vida neste contexto e que podem se explicitar na problematização de estiagens, escassez hídrica, seca, saúde, população, deslocamentos humanos, desenvolvimento e na desertificação. Vide projeto anexo
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte - RN - Brasil
  • 18/12/2020-31/12/2023