Projetos de Pesquisa

 

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Viviana Borges Corte

Ciências Humanas

Educação
  • iv mostra de biologia: a ciência está em tudo!
  • Em um contexto de pandemia, agravada por correntes de desinformação, o mundo passa por grandes mudanças em todos os setores da atividade humana. A sociedade hoje conectada está cada vez mais diversa e globalizada. Estamos vivendo a quarta revolução industrial que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos (UNESCO, 2018). Não somente o setor industrial, mas como quase todos os setores da economia sofreram mudanças ocasionadas pela automatização, digitalização e desenvolvimento da internet. Além de mudanças econômicas e sociais, a era da digitalização também provocou mudanças profundas na comunicação. Redes sociais e plataformas de divulgação de conteúdo, como YOUTUBE®, blogs, entre outros, provocaram uma revolução na comunicação humana, diminuindo distâncias e democratizando a informação (COUTINHO & LISBÔA, 2011). Nos últimos anos, avanços incríveis aconteceram na ciência, tecnologia e inovações, levando a soluções rápidas para problemas reais, que pensávamos outrora que jamais seriam possíveis. Há, portanto, uma ruptura de paradigma entre as sociedades analógica e digital que mais do que conduzir-nos à Quarta Revolução Industrial, o avanço na ciência, tecnologia e inovações está provocando uma transformação cultural. Estas mudanças na sociedade, afetaram também a educação, desde a escola básica até o ensino universitário, que precisam ressignificar-se para atender às necessidades de crianças, jovens e adultos em um mundo cada vez mais diversificado, digitalizado e globalizado. Além da educação formal, essa realidade também se apresenta em transformação nas diversas formas de veiculação da informação entre as pessoas das diversas classes sociais ou culturais. Há de se pensar em uma forma nova de comunicar ciência à sociedade. Daí podemos refletir sobre ‘como e o que ensinar para nossos jovens e adultos em um mundo onde as mudanças tecnológicas são tão rápidas?’ ‘Como preparar os jovens para um mercado de trabalho e para uma sociedade cada vez mais digitalizada, diversificada, globalizada e altamente conectada?’ As crianças de hoje já nasceram num mundo digital, por isso o uso de celulares, tablets e outras tecnologias está cada vez mais comum em seu cotidiano e consequentemente no espaço escolar. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2018 apontam que 79,1% dos lares brasileiros estão conectados a uma rede de internet, ou seja, 126,9 milhões de pessoas. A facilidade de acesso à informação popularizou-se, nunca houve, na história da humanidade, as mesmas facilidades de propagação de notícias como há agora! Se antes existia uma disputa entre professores e celulares, hoje muitos educadores já criaram formas de unir educação com tecnologia para potencializar a aprendizagem. Pensar em escolas usando recursos como realidade aumentada ou até inteligência artificial, para muitos, já não parece uma cena futurista. Freire (2019) destaca que a situação de aprendizagem deve considerar um problema real do mundo, pois “ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo”, ou seja, a educação deve ser transformadora (FREIRE, 2019, p.96). Apesar de reconhecer que a educação é capaz de intervir no mundo, Paulo Freire destaca que a educação por si não muda o mundo. Ela muda as pessoas, e estas sim, mudam o mundo (FREIRE, 1989). Deste modo, o olhar do professor não deve ser apenas para o conteúdo ou projeto pedagógico, mas sim um olhar mais atento ao desenvolvimento pessoal e integral do aluno. Dessa forma, a IV Mostra de Biologia: ‘A ciência está em tudo!’ visa abordar a transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o futuro do planeta, integrando o mundo natural (real) e o mundo tecnológico (virtual) como forma de despertar nas crianças e jovens a curiosidade em explorar e aprender cada vez mais. Tendo o conhecimento científico e o avanço tecnológico como referência estratégica, a IV Mostra de Biologia, focada na “transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”, caracteriza-se pela promoção de atividades de educação não formal e de divulgação científica que tem como objetivo principal estimular o aprendizado e a percepção do papel da ciência na sociedade e como instrumento de fortalecimento da educação formal (Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e Educação Tecnológica), não-formal e informal, visando à divulgação do conhecimento científico e tecnológico. Para isso, a Mostra trará um tema que desperta a curiosidade dos públicos de todas as idades: “Tem ciência aqui?” A partir dessa reflexão, queremos aprimorar a formação dos estudantes, unindo as capacidades de “produzir conhecimentos com uma cidadania que sabe pensar” (DEMO, 2010, p. 10) e com isso encontrar soluções que integram natureza e tecnologia para os problemas do dia-a-dia. As atividades serão desenvolvidas por estudantes dos cursos de Ciências Biológicas, Química, Engenharias, Oceanografia, Geografia, Pedagogia, Línguas e Letras e Psicologia. Participam ainda, mestrandos do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Biologia - PROFBio e alunos de Ensino Fundamental e Médio atendidos pelo Núcleo de Atendimento a alunos com Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS) da Secretaria de Estado da Educação (SEDU). Em sua quarta edição, a Mostra de Biologia exibirá a ciência, tecnologia e inovações em perspectiva transversal, permeando diversas áreas do conhecimento por diferentes formas - expositivas, interativas, nas modalidades presencial e/ou virtual. As atividades propostas foram pensadas visando estimular a criatividade, o senso crítico, a curiosidade e o espírito científico por meio de Exposição de CT&I, Seminário ou Ciclo de Palestras, Conjunto de Oficinas de CT&I, Mostra de Vídeos.
  • Universidade Federal do Espírito Santo - ES - Brasil
  • 05/10/2021-31/10/2023
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Viviane Capoane

Ciências Exatas e da Terra

Geociências
  • mapeamento das áreas em processo de arenização na bacia hidrográfica do rio pardo – mato grosso do sul – brasil
  • Solos arenosos são ecologicamente frágeis, altamente suscetíveis à erosão e de baixa aptidão agrícola. Quando convertidos para agroecossistemas desconsiderando as limitações naturais ocorrem graves consequências ambientais como erosão, sedimentação e degradação da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, e econômicas em decorrência da diminuição da produtividade. Na bacia hidrográfica do rio Pardo, área de estudo do presente projeto, solos de textura arenosa correspondem a 37,6% da área, e a atividade agrícola predominante é a pecuária, com extensas áreas de pastagens em vários estágios de degradação com focos em processo de arenização. Considerando que o conhecimento das condições ambientais é fundamental para o entendimento de sua dinâmica, bem como para um manejo adequado dos recursos naturais, este projeto visa mapear as áreas em processo de arenização nesta bacia hidrográfica, bem como fazer uma caracterização geoambiental. A escolha da área foi motivada pela aprovação para implantação de sete Pequenas Centrais Hidrelétricas, no rio Pardo e sub-bacias, além da presença de uma Usina Hidrelétrica e duas Centrais Geradoras de Eletricidade já em operação, e pela importância desta bacia no abastecimento público de Campo Grande (50%) e demais municípios inseridos na bacia. Para a caracterização geoambiental serão utilizados dados geográficos de diferentes fontes, escalas, resolução espacial e resolução temporal. Para o mapeamento das áreas em processo de arenização serão derivados índices radiométricos de solo, água e vegetação, de imagens multiespectrais do Satélite Sentinel-2. A validação será feita a partir de índices espectrais de imagens interanuais. Para os focos de arenização de menor dimensão, serão feitos trabalhos de campo. Uma vez mapeados os areais, serão efetuadas coletas de amostras de solo para caracterização geoquímica. Espera-se que os dados gerados sejam utilizados pelos gestores na definição das áreas prioritárias para recuperação ambiental
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - MS - Brasil
  • 16/03/2022-31/03/2025
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Viviane de Melo Resende

Lingüística, Letras e Artes

Lingüística
  • “rede de pesquisa em discurso e gênero: cartografia para integração brasil e américa latina”
  • Neste projeto, do Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (NELiS/CEAM/UnB), fundado em 1988, do Laboratório de Estudos Críticos do Discurso (LabEC/IL/UnB), fundado em 2012,e da Associação Latino-americana de Estudos do Discurso (ALED), fundada em 1993. Com equipe formada por pesquisadoras docentes das cinco regiões do Brasil, a que se somam pesquisadoras docentes estrangeiras e estudantes de pós-graduação, propomos pesquisa para articulação de uma Rede de Pesquisa em Discurso e Gênero. O objetivo é integrar os grupos de pesquisa de gênero em estudos críticos do discurso das cinco regiões do Brasil e dos países latino-americanos que compõem a estrutura da ALED. Para isso, reunimos uma equipe consolidada de pesquisadoras de estudos críticos do discurso e gênero e atuantes na ALED-Brasil, com o objetivo de levantar e analisar dados sobre os grupos e as pesquisas em discurso e gênero realizadas no continente, e com a meta final de articulação de uma rede na ALED internacional. Serão realizadas missões de trabalho para pesquisas sobre o tema nas universidades parceiras, mapeamentos de grupos de pesquisa em discurso e gênero nas regiões Nordeste, Sul, Norte, Sudeste, Centro-Oeste do Brasil, e em países do Cone Sul, região Andina e Caribe. Serão produzidas Cartografias com base no mapeamento dos grupos, suas temáticas, abordagens teóricas e metodológicas. O produto final será a consolidação da rede latino-americana de estudos de discurso e gênero. Com essa rede, possibilitaremos internacionalização para vários grupos de pesquisa das cinco regiões do Brasil. Nossa principal motivação é o desejo de conhecer, mapear e articular grupos de pesquisa em discurso e gênero que poderiam beneficiar-se do mútuo contato. Em uma país continental como o Brasil, acreditamos que nossa cartografia será produtiva para a ciência produzida em estudos do discurso e em estudos de gênero no País e sua internacionalização
  • Universidade de Brasília - DF - Brasil
  • 03/02/2022-28/02/2025
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Viviane Gomes Teixeira

Ciências Humanas

Educação
  • o ensino de ciências na construção da identidade científica feminina
  • A ciência construída pela diversidade é essencial já que oportuniza a produção de conhecimento por/para diferentes identidades sociais. Porém, o cenário de acesso de meninas ao conhecimento científico não é satisfatório, e se torna ainda pior com o recorte racial. A escola deve democratizar o conhecimento científico, porém, Bourdieu a aponta como reprodutora da violência hegemônica. Portanto, é fundamental compreender os mecanismos do Ensino de Ciências que promovem o distanciamento de meninas, especialmente as negras, do conhecimento científico. Em Bourdieu, a identidade de gênero resulta da ação e assimilação de um habitus incorporado às identidades individuais e coletivas. A forma como as relações de poder é interiorizada ocasiona a naturalização das práticas escolares. O habitus de gênero dos sujeitos revela, assim, a contribuição da instituição escolar na naturalização de divisões de gênero. O conceito de habitus é uma forma de enxergar a ordem social e está associado à compreensão de uma héxis corporal ligada à apreensão de maneiras de ser dos agentes no espaço social. O habitus seria um instrumento que examina a coerência de características comuns dos grupos sociais de mesmas condições, os princípios que estruturam suas ações. Ao indivíduo, esses princípios não são nítidos e são naturalizados e assimilados como formas de ver, apreciar e julgar. Portanto, é fundamental compreender como as práticas escolares do Ensino de Ciências contribuem para a construção de um habitus de meninas, principalmente pobres e negras, que as afasta do interesse pelo conhecimento científico. O conceito de habitus permite compreender como as estruturas e os condicionamentos sociais atravessam o comportamento dos agentes e, assim, propor estratégias de interferência. Propomos reconhecer como as escolas percebem a relação das alunas com o ensino de ciências e a elaborar um projeto de ensino visando o discurso científico como promotor de novas práticas escolares em relação às meninas.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 20/03/2022-31/03/2025