Projetos de Pesquisa

 

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Alícia Ferreira Gonçalves

Ciências Humanas

Antropologia
  • construindo mapas sociais: subsídios para a elaboração do plano de gestão territorial e ambiental potiguara
  • O retorno do Brasil ao cenário mundial como protagonista central na cena ambiental ocorre na 27ª Conferência da ONU (COP27). Nesta ocasião, o presidente eleito anuncia a criação do Ministério dos Povos Originários afirmando seu compromisso com a participação indígena na governança da política nacional. Trata-se em tese, de um contexto político favorável, à elaboração dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA), principal instrumento da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Indígena (PNGATI). No Litoral Norte da Paraíba, diante da emergência de conflitos fundiários e socioambientais protagonizados por indígenas Potiguara e usineiros em torno do plantio da cana-de-açúcar em Terra Indígena (TI) ganharam visibilidade as questões acerca dos usos sustentável do território, e, simultaneamente, explicita-se a necessidade imediata da elaboração do PGTA Potiguara previsto em lei e demandado pelo Ministério Público Federal do Estado da Paraíba (MPFPB) mediante Termo de Ajuste de Conduta (TAC nº36/2017). Neste enquadramento jurídico problematizamos os dilemas na elaboração do PGTA na TI Potiguara. Hipótese preliminar do estudo sinaliza o PGTA como potente instrumento de luta política em defesa do território e de seus recursos ecossistêmicos. Ações extensionistas realizadas desde 2018 no âmbito do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Cultura, Sociedade & Ambiente (GIPCSA/PPGA/UFPB), constatam graves ameaças na TI Potiguara, dentre elas, a cana-de-açúcar. A metodologia adota uma perspectiva interdisciplinar e etnográfica, com a realização de Oficinas de Cartografia Social (em 16 aldeias de um total de 33) focando o desenho dos mapas sociais tendo como contexto as cosmovisões indígenas. Os mapas sociais são instrumentos centrais na elaboração do PGTA, além de serem processados e trabalhados em ambiente de Sistema de Informação Geográfica participativo (SIGp) podendo ser acionados como novos campos de afirmação étnica.
  • Universidade Federal da Paraíba - PB - Brasil
  • 07/12/2023-31/12/2026
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Aline Aparecida de Souza Leão

Engenharias

Engenharia de Produção
  • estudo do processo de gerenciamento por categorias para alocação de produtos em gôndolas de supermercados
  • De maneira geral e simples, problemas de alocação de produtos em prateleiras consistem em determinar o espaço que cada produto irá ocupar nas prateleiras de modo a maximizar o lucro das lojas. Entretanto, restrições mais complexas, de modo a tornar o problema mais realista, podem ser consideradas como planejar a localização dos produtos nas prateleiras, combinar alocações verticais e horizontais, e determinar o número de frentes. Estudos mostram que as vendas são amplamente influenciadas pelo espaço destinado aos produtos, a localização dos produtos nas prateleiras, a variedade, entre outros. Problemas de alocação de produtos em prateleiras têm sido amplamente estudados na literatura, porém a maioria dos estudos levam em consideração as estratégias utilizadas em mercados europeus. As características do problema abordado podem variar de acordo com o tipo de cliente, setor, famílias de produtos e nível de detalhamento no planejamento. Vale destacar que, como observado na literatura, existem poucos estudos que levam em consideração categorias/famílias de produtos. Neste projeto, temos como objetivo estudar do ponto de vista de Pesquisa Operacional, em específico de Otimização, o Gerenciamento por Categorias que é amplamente aplicado em mercados brasileiros desde a década de 90. Deste modo, pretendemos desenvolver modelos de programação linear inteira mista, métodos heurísticos e/ou exatos para o problema de alocação de produtos em prateleiras em nível estratégico e tático. Assim, levaremos em consideração não somente o espaço destinado aos produtos e os tipos de prateleiras (nível estratégico), mas também a localização horizontal, vertical e o número de frentes destinados aos produtos (nível tático). Além disso, pretende-se realizar um estudo de caso em um supermercado localizado no interior do Estado de São Paulo, de maneira que as características consideradas no problema estejam mais próximas da realidade nacional.
  • Universidade Estadual de Londrina - PR - Brasil
  • 06/12/2023-31/12/2026
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Aline Cristiane Pan

Engenharias

Engenharia de Energia
  • selo +mulheres na energia solar fotovoltaica: desenvolvimento de uma metodologia inclusiva
  • A transição energética refere-se à transformação do setor de energia, que atualmente utiliza fontes fósseis, para uma matriz energética com emissão zero de carbono. Por meio da diversificação, busca-se reduzir a dependência de fontes fósseis de energia, promovendo o uso de energias renováveis. A descarbonização é essencial para mitigar as mudanças climáticas, envolvendo a substituição de fontes poluentes por fontes limpas e o aumento da eficiência energética. No Brasil, o setor enfrenta preconceitos, com 64% das profissionais sendo alvo de comentários sexistas e 49% sofrendo discriminação no ambiente de trabalho, de acordo com a pesquisa da MESol em 2019. A conciliação entre a vida pessoal e familiar, especialmente no que tange aos cuidados com filhos e filhas, representa também uma barreira, já que recai sobre elas grande parte das responsabilidades nos cuidados com o lar e os familiares. A violência de gênero e a desigualdade racial são questões muito fortes e generalizadas no Brasil, resultando em grandes barreiras também às mulheres do setor, visto que 57 % das profissionais já sofreram algum tipo de violência e 71,7% já foram discriminadas em seu ambiente profissional. As evidências produzidas para subsidiar a tomada de decisão nas áreas de educação, saúde, assistência social, segurança alimentar e nutricional e do trabalho decente com vistas a contemplar necessidades de grupos em situação de maior vulnerabilidade e promover a equidade de gênero, raça e etnia durante todo o curso da vida. O objetivo do selo “+Mulheres na Energia” é desenvolver uma metodologia abrangente e eficaz para a avaliação e reconhecimento de um selo de equidade de gênero em empresas no setor de energia solar fotovoltaica, visando promover a equidade de gênero nas organizações, identificar e reconhecer boas práticas de inclusão e diversidade, e incentivar a adoção de políticas e práticas que promovam a equidade de oportunidades e a valorização de todos os gêneros no ambiente de trabalho.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026
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Aline Cristina Martins Gratão

Ciências da Saúde

Enfermagem
  • pessoas idosas e cuidadores assistidos no município de são carlos
  • Estudos epidemiológicos demonstram o aumento da população pessoas idosas e consequentemente das incapacidades por doenças crônicas não transmissíveis. Estes fatores levam ao surgimento da presença do cuidador seja ele formal ou informal para prestação de cuidados diários a pessoa idosa, muitas vezes sem apoio e sem orientações. Assim, as universidades brasileiras estão convocadas a formar recursos humanos para a prática profissional direcionada à população que envelhece e ao seu cuidador, bem como a produzir conhecimentos que possam auxiliar o poder público a implantar políticas de atendimento às essas pessoas nessa área. Este plano de trabalho tem por objetivo propor ações de pesquisa e extensão que possam contribuir para a construção de uma linha de cuidado aos idosos e seus cuidadores no município de São Carlos.
  • Universidade Federal de São Carlos - SP - Brasil
  • 05/12/2023-31/12/2026
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Aline de Morais Limeira

Ciências Humanas

Educação
  • mulheres em movimento na historia da educação (parahyba do norte, 1850-1900)
  • Os Estudos de Gênero têm estado muito presentes nas pesquisas da História da Educação brasileira, e pretendem estranhar as estruturas históricas (e atuais) da nossa sociedade: machismo, patriarcalismo, feminicídio. Deste modo, o tema desse projeto são as relações de gênero na Educação da Parahyba do Norte (1850-1900), com destaque para trajetórias, atuações e presenças femininas na imprensa e nas escolas (públicas e privadas, primárias e secundárias). Interessa pensar: de quais modos algumas mulheres enfrentaram a estrutura patriarcal da sociedade Oitocentista no campo da educação escolar e da imprensa na Parahyba do Norte? Quais iniciativas, interesses, debates e atividades desenvolveram? De que modo as fontes evidenciam, silenciam, secundarizam essas presenças femininas? O problema de pesquisa a ser enfrentado consiste, portanto, em investigar iniciativas pouco exploradas e dispersas protagonizadas por mulheres no século XIX, recorte cronológico que sustenta a a necessidade do trabalho, visto que os estudos a este respeito estão, em sua grande maioria, situados no século XX, por conta da abundância de fontes documentais na Paraíba. A hipótese é que elas desafiaram os limites sociais por meio da educação escolar, porque esse era uma das poucas atividades profissionais para as quais eram positivamente aceitas e estimuladas, para, em seguida, desempenharem diversas outras atividades na vida pública. De acordo com diferentes fontes correlacionadas é possível ir elucidando trajetórias de mulheres que seguiram o mesmo caminho através da escolarização formal primária, escola normal, atuação na docência e posterior realização de diferentes atividades na imprensa, publicação de livros e etc. Neste sentido, o trabalho metodológico consiste na pesquisa de fontes documentais primárias disponíveis, sobretudo, na Hemeroteca da Biblioteca Nacional Digital, como jornais, revistas, relatórios oficiais.
  • Universidade Federal da Paraíba - PB - Brasil
  • 07/12/2023-31/12/2026