Projetos de Pesquisa

 

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Albertina Pimentel Lima

Ciências Biológicas

Ecologia
  • distribuição e biogeografia da biodiversidade na amazônia ocidental
  • O PPBio-AmOc reúne a maioria dos pesquisadores trabalhando com a biodiversidade na região e possui a maior rede de sítios de pesquisa integrada da América do Sul. No entanto, na última década, sofreu com a falta de recursos para a manutenção dos sítios e coleta de dados. O problema continua, visto que a chamada atual disponibiliza menos de R$2/km2 na Amazônia. Por isso, esta proposta foca em alguns aspectos críticos para gerar os dados básicos necessários para avaliações preliminares sobre a distribuição e biogeografia da biodiversidade na Amazônia ocidental. Não será possível trabalhar em todos os módulos de pesquisa do PPBio-AmOc e, dependendo do estado de conhecimento sobre o assunto, as ações serão divididas em duas estratégias. Para questões com metodologia já consagrada, informações padronizadas serão coletadas em pelo menos 20 módulos e para técnicas novas estudos de viabilidade serão conduzidas em um número menor de locais. Isso impede ou dificulta a tomada de decisão sobre prioridades para conservação; o uso sustentável de espécies de valor econômico; e a elucidação das relações entre a biodiversidade e processos ecossistêmicos. Assim, esta proposta visa elucidar os fatores que determinam a distribuição da biodiversidade na Amazônia, regional e localmente. Os participantes do PPBio-AmOc já responderam questões importantes para a ciência e para tomadores de decisão em relação à biodiversidade amazônica e os processos ecossistêmicos associados, e estes estudos já geraram centenas de publicações em revistas de renome. O sistema RAPELD já se mostrou eficaz em estudos ecológicos integrados em escalas locais, regionais, nacionais e internacionais, e os dados gerados tem sido usados para relatórios de impactos ambientais, publicações científicas, guias de campo, e publicações em linguagem acessível ao público geral, incluindo povos indígenas.
  • Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - AM - Brasil
  • 12/12/2023-31/12/2026
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Alberto Martín Rivera Dávila

Ciências Biológicas

Biologia Geral
  • evolução e filogenômica de genes de resistência à colistina: uma abordagem de sáude única
  • A alta incidência de genes bacterianos que conferem resistência a antibióticos de último recurso, como a colistina, causada por genes de resistência à colistina mobilizada (mcr), representa uma ameaça sem precedentes à saúde humana. Compreender a propagação, evolução e distribuição de tais genes entre isolados de origem humana, animal e ambiental ajudará no desenvolvimento de estratégias para diminuir sua ocorrência bem como entender melhor a dinâmica de propogação desses genes no contexto da sáude única. Para resolver esse problema, propomos dar continuidade e expandir os nossos estudos preliminares sobre a distribuição e a prevalência de potenciais genes mcr no microbioma ambiental (Cuadrat et al 2020) e no microbioma intestinal humano (Andrade et al 2021) e onde foram usadas um conjunto de ferramentas de bioinformática para rastrear a presença, sintenia e filogenia de genes mcr putativos, e genes de resistência a antibióticos co-localizados (Andrade et al 2021). No estudo ambiental (Cuadrat et al 2020) identificamos ARGs conferindo resistência a alguns dos antibióticos clínicos mais relevantes, revelando a presença de 15 ARGs semelhantes a genes de resistência à colistina mobilizados (mcr) com alta abundância em biomas polares. No estudo previo em humanos (Andrade et al 2021) demonstramos a distribuição cosmopolita desses genes em indivíduos em todo o mundo e a co-presença de outros genes de resistência a antibióticos, incluindo Beta-Lactamases de espectro estendido (ESBL). Além disso, descrevemos genes semelhantes a mcr fundidos a um domínio semelhante a PAP2 em S. wadsworthensis. O presente projeto visa o estudo da evolução e filogenômica de genes de resistência à colistina por meio do sequenciamento shotgun dos genomas de isolados de microrganismos de origem humana, animal e ambiental que sejam comprovadamente resistentes à colistina.
  • Fundação Oswaldo Cruz - RJ - Brasil
  • 05/12/2023-31/12/2026