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Adolpho Jose Melfi

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Ciências Ambientais
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  • valorização de digestato produzido em usinas de biogás da usp e da ufc no cultivo convencional e hidropônico: avaliação da produção sustentável no cultivo de cana, milho e hortaliças
  • O número de usinas de biogás cresceu de 113 em 2015 para 755 em 2021, atingindo uma produção total de 2,3 bilhões Nm3 de biogás por ano, utilizado para geração de energia elétrica (71%), térmica (6%) ou biometano (23%). além do aproveitamento do fluxo de energia dos resíduos e efluentes, plantas de biogás permitem a recuperação do conteúdo de nutrientes, um produto de alto valor para condicionamento de solos e fertilização agrícola. Somente 5% das plantas atuais de biogás usam o digestato como fertilizante. O uso do disgetado no setor agrícola permite fechar os ciclos de nutrientes e diminuir a dependência da agricultura brasileira da importação desses insumos. Além de nutrientes inorgânicos, o digestato contém grande quantidade de microrganismos representando uma comunidade extremamente biodiversa e é rico em compostos orgânicos metabolizáveis na faixa aeróbia dos solos. Há carência de estudos para geração de produtos de alto valor agregado a partir do digestato, em escalas econômicas. Os processos de produção do disgestato, serão estudados simultaneamente no IEE-USP e na UFC, enquanto as pesquisas para compreensão do impacto do uso do digestato em diferentes solos e culturas, serão desenvolvidos no IEE-USP na UFC e na Apta Centro Sul, considerando as potencialidades locais. O projeto terá por objetivos: (i) avaliar o balanço de nutrientes em usinas de biogás de escalas semi-industrial e piloto, (ii) desenvolver e avaliar técnicas de tratamento, recuperação, produção e enriquecimento de biofertilizante a partir do digestato; (iii) avaliar o impacto do uso dos biofertilizante produzidos em diferentes tipos de cultivo: vaso, hidroponia e cultivo extensivo, inclusive em ambiente urbano; (iv) avaliar o impacto ambiental das técnicas estudadas e o valor agregado dos produtos para a produção de alimentos no Brasil; (v) avaliar o estado-da-arte do uso de biofertilizante no Brasil e as barreiras regulatórias e institucionais para sua difusão.
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • 09/01/2023-31/01/2026
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Adrian Gurza Lavalle

Ciências Humanas

Ciência Política
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  • inct participa - transformações da participação, do associativismo e do confronto político
  • A transformação dos processos de organização e mobilização social e a emergência de novos atores e conflitos são fenômenos globais que acompanham a crise da democracia, o crescimento da vulnerabilidade social produzida por políticas liberalizantes, a ascensão da extrema direita populista e a centralidade adquirida por tecnologias digitais de comunicação. Esses fenômenos expressam e produzem transformações na composição da sociedade civil e nas relações de seus atores com o Estado. Esse amplo e complexo processo de reconfiguração das interações entre sociedade civil e Estado no Brasil é o tema deste INCT. Após um período de governos de centro-esquerda, marcado pela abertura de espaço para a participação de organizações e movimentos sociais nas políticas públicas e pelo fortalecimento das políticas sociais, os anos 2010 foram marcados por protestos críticos ao sistema político, em defesa do impeachment presidencial e pelo crescente protagonismo na esfera pública de atores civis conservadores e de organizações políticas de extrema-direita. Assim, vêm se modificando as formas de interação da sociedade civil com o sistema político e partidário, com os agentes e agências do Estado e com os atores e arenas mercantis. Além disso, alteram-se as relações estabelecidas dentro da própria sociedade civil, abrindo vez e voz para contramovimentos diversos. Para dar conta dessa complexificação, o INCT Participa articula uma rede ampla de pesquisadores e organizações da sociedade civil que produzem conhecimento orientado à intervenção; rede com diversidade disciplinar, presença em todas as regiões do país, expertise reconhecida e com histórico de colaboração. Visando a produção de conhecimento de ponta, a formação de novos pesquisadores, o desenvolvimento de capacidades estatais e de ação de atores da sociedade civil, e internacionalização, a rede se debruça sobre três linhas de pesquisa: participação, associativismo e confronto político.
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • 05/02/2024-28/02/2029
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