Projetos de Pesquisa

 

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André Luiz Bogado

Ciências Exatas e da Terra

Química
  • produção de hidrogênio molecular a partir da decomposição do ácido fórmico catalisada por complexos organometálicos de rutênio
  • A procura por novas fontes de energia, em substituição ao uso de combustíveis fósseis, tem chamado a atenção da comunidade científica de diversas áreas do conhecimento. O uso de hidrogênio molecular (H2) em células combustível é considerado uma das mais importantes fontes de energia, além de ser livre de emissões poluentes. Contudo, os métodos atuais de estocagem e transporte de H2 gasoso ou líquido são inadequados, com custos elevados e riscos à segurança. Logo, métodos alternativos para entrega de H2 puro são urgentes, o que valida relatórios recentes sobre a ativação de compostos orgânicos ricos em hidrogênio, como borohidretos, hidrazina e ácido fórmico (AF). O AF é considerado um dos mais promissores materiais para o armazenamento e produção de H2, contém 4,4 % de hidrogênio, é comercialmente disponível, relativamente barato e um líquido de baixa toxicidade em condições ambientes, o que permite o manuseio e transporte seguros. A decomposição do AF pode acontecer via dois mecanismos de reações distintas na presença de um catalisador adequado: i) através da decarboxilação para produzir H2 e CO2 (DetaG = -38.3 kJ mol -1), considerado termodinamicamente mais favorável, e ii) por meio da decarbonilação para produzir CO e H2O (DeltaG = -9.66 kJ mol -1), sendo este menos favorável termodinamicamente. A decarbonilação do AF é indesejável uma vez que pequenas quantidades de CO podem destruir a célula combustível e desativar o catalisador. Somente em 2008, foi apresentada a primeira reação catalisada para decomposição do AF sem a presença de CO, utilizando um catalisador de rutênio. Neste projeto pretende-se sintetizar e caracterizar complexos organometálicos de rutênio com fórmula geral [RuCl(n6-areno)(E-E)]+{E-E = N-N ou P-P} bem como agregá-los à superfície de nanopartículas de ouro (AuNPsn-), para formar novas espécies denomindas [Ru]+/AuNPsn-, a serem empregadas como (pré)-catalisadores em reações de dehidrogenação do ácido fórmico para produção de H2 puro.
  • Universidade Federal de Uberlândia - MG - Brasil
  • Wed Mar 16 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Andre Luiz Franco Sampaio

Ciências Biológicas

Farmacologia
  • avaliação “in vitro” e “in silico” da atividade antitumoral e propriedades farmacocinéticas de substâncias isoladas de aureliana fasciculata var. fasciculata
  • O câncer é uma doença de prevalência mundial, com alta taxa de mortalidade. Existem diversos tipos de câncer, com origem em diferentes tecidos, mas com características similares que definem a doença. Destacamos as leucemias, que se originam de células do processo hematopoiético, a partir de transtornos na proliferação e maturação destas células e o adenocarcinoma de mama, que tem origem em diferentes tipos celulares. Os produtos naturais são base para o desenvolvimento da maior parte dos fármacos antitumorais aprovados para uso. Os vitanolídeos são moléculas esteroidais, oriundos do metabolismo secundário de plantas, e são a principal classe de substâncias já identificada nas folhas de Aureliana fasciculata var. fasciculata (Aurelianolideo A & Aurelianolideo B). A classe dos vitanolídeos possuem alguns representantes com atividade antitumoral já identificada. Utilizaremos os vitanolídeos e outras substâncias isoladas das folhas de Aureliana fasciculata var. fasciculata, avaliando a atividade farmacológica em células leucêmicas humanas. Será avaliada a capacidade de inibição de crescimento nestas células, bem como uma possível ativação de caspases 3/7 e estímulo à apoptose, quando tratadas com as substâncias. Mais a fundo, utilizaremos técnicas para identificação de possíveis alvos moleculares, como o western blotting que, aliado à uma predição in silico destes alvos, pode desvendar os mecanismos de ação por trás da atividade farmacológica das substâncias. Será avaliada a permeabilidade dos vitanolideos no ensaio de permeabilidade in vitro em barreira pulmonar, hematoencefálica e gastro-intestinal in vitro, além do teste de toxicidade cardíaca (hERG). Este estudo trará uma maior compreensão da fitoquímica e farmacologia da espécie Aureliana fasciculata var. fasciculata, nos permitindo discutir as diferenças entre os vitanolídeos testados, propondo melhores candidatos para o desenvolvimento de fármacos, bem como vias que sofrem interferências destas substâncias.
  • Fundação Oswaldo Cruz - RJ - Brasil
  • Thu Jun 23 00:00:00 BRT 2022-Sun Jun 30 00:00:00 BRT 2024