Projetos de Pesquisa

 

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Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron

Ciências Exatas e da Terra

Geociências
  • instituto geoatlantico
  • O Instituto GeoAtlantico foi aprovado no mérito na chamada do CNPq de 2014 e, apesar de não ter recebido financiamento direto do CNPq, vem funcionando como uma rede de pesquisa altamente sinérgica, envolvendo 13 universidades brasileiras, colaboradores internacionais e parceiros na indústria. Possui expertise multidisciplinar e parques laboratoriais de excelência, sucesso na formação de recursos humanos qualificados, alta capacidade de captação de recursos. Seu objetivo global é a investigação dos diferentes episódios tectônicos e processos geodinâmicos que resultaram na amalgamação e no breakup do setor sudoeste do Supercontinente Gondwana. Com uma abordagem multidisciplinar integrada pretende contribuir para os seguintes aspectos: a) definição das principais heranças crustais e litosféricas; b) caracterização geoquímica, geocronológico e isotópica dos terrenos tectônicos; c) estratigrafia, sedimentologia e proveniência sedimentar; d) o magmatismo das fases pré, sin e pós-rifte, e) caracterizar a estrutura profunda da fase rifte e discutir suas inter-relações com a estruturação do embasamento; f) potencializar a caracterização tectônica de recursos minerais. Possui caráter inovador e alta relevância: a) na vertente acadêmica, o estudo integrado onshore-offshore das bacias de margem passiva no Atlântico Sul constitui uma fronteira científica para a construção e quebra de supercontinentes, b) caráter aplicado integrando equipes competentes na universidade e na empresa, para exploração de óleo e gás e para a pesquisa mineral na área continental, c) importância nacional, promovendo a consolidação das parcerias institucionais e dos laboratórios de grande porte, que formam poderosa rede analítica para as Geociências no Brasil. A formação de recursos humanos qualificados para exploração mineral, a ampliação das parcerias internacionais e a divulgação dos resultados de pesquisa obtidos para o setor produtivo e para a sociedade integram o escopo global de nosso instituto.
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 22/12/2022-31/12/2027
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Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron

Ciências Exatas e da Terra

Geociências
  • o setor sul do orógeno paleoproterozóico minas-bahia e o arqueano na porção sul do csf: evolução crustal, modelos tectônicos e recursos minerais
  • O conhecimento sobre o Arqueano e do Paleoproterozóico decorre de estudos realizados originalmente na Groenlândia, América do Norte, Austrália e África do Sul, apontando que a Terra passou por mudanças geodinâmicas expressivas durante esta transição tectônica alimentando o debate acerca dos mecanismos de formação da crosta continental e sua reciclagem, e de suas implicações para a atmosfera e os oceanos durante a história terrestre. Apesar da grande quantidade de contribuições, em qual ambiente tectônico e como foi formada a crosta primordial, bem como a transição entre regimes tectônicos ainda são temas de fronteira no conhecimento. Os terrenos antigos da plataforma Sul-americana constituem um laboratório natural preenchendo uma lacuna de dados para formulação de modelos de caráter global, resultando nesta proposta internacionalmente relevante, que objetiva contribuir para a compreensão da transição entre os regimes tectônicos atuantes entre o Arqueano e Paleoproterozóico. A área alvo é o Paleocontinente São Francisco, incluindo sua porção cratônica Arqueana e o Orógeno Minas Bahia, abarcando inliers de embasamento retrabalhados nos orógenos Neoproterozóicos adjacente (figura 1). A metodologia da proposta é multidisciplinar e usual em terrenos geológicos complexos, integrando geologia de campo, geofísica, petrografia, química mineral, geoquímica elementar e isotópica, modelagem tectônica e evolução crustal, e recursos minerais fundamentais para e transição energética. A equipe de pesquisa do projeto é multidisciplinar, congregando pesquisadores sêniores e juniores de diferentes instituições no país e no exterior, com comprovada expertise na temática proposta. Além dos pesquisadores da UERJ, UFRJ e USP no Brasil, Portsmouth e Bristol no Reino Unido, e Notre Dame nos Estados Unidos, a equipe envolvida possui alta capilaridade nacional e internacional para o desenvolvimento do projeto. A Formação de recursos humanos e a divulgação científica completam a proposta.
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 11/01/2024-31/01/2027
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Monica da Silva Nunes

Ciências da Saúde

Saúde Coletiva
  • mãos que integram e apoiam: mapeando as inequidades sociais da saúde e as forças de resiliência dos povos indígenas brasileiros.
  • O sistema de saúde indígena enfrenta vários obstáculos: caráter temporário da equipe, dificuldade de acesso a áreas remotas, barreiras culturais e linguísticas, falta de insumos, entre outros, levando, muitas vezes, a um diagnóstico e tratamento tardios. Os determinantes sociais da saúde incluem idade, sexo e fatores hereditários, estilo de vida, redes sociais e comunitárias, condições de vida e trabalho, e condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. Nem sempre os protocolos de saúde levam em conta esses co-determinantes da saúde, uma vez que essas informações derivam de diferentes sistemas de informações governamentais ou da sociedade civil, muitas vezes sem ligação entre si. Considerando a condição de vulnerabilidade dos povos indigenas, integrar essa informação de forma lógica e coerente pode ajudar a identificar mais prontamente áreas prioritárias para intervenções em saúde pública a curto, médio e longo prazo, sendo portanto objetivo desta proposta efetuar a revisão de vários indicadores de determinantes sociais da saúde direcionados aos povos indígenas, no período pandêmico e pós-pandêmico imediato. Essa revisão, efetuada pela nossa equipe, com a incorporação de estudantes indígenas da Instituição, possibilitará a caracterização das inequidades em saúde, das condições socioeconômicas e ambientais relacionadas a essas inequidades, e das estruturas sociais de apoio e resiliência, para identificar possíveis alvos de políticas públicas. Serão revisados, a partir de dados públicos existentes em plataformas governamentais e da sociedade civil, indicadores de insegurança alimentar e nutricional; indicadores de violência contra os povos indígenas; indicadores socioambientais e de saúde dos povos indígenas, integrando essa informação de forma a construir um atlas para divulgação entre profissionais da saúde, gestores e outros atores sociais, em conjunto com outras estratégias de comunicação do conhecimento científico.
  • Universidade Federal de São Carlos - SP - Brasil
  • 10/01/2024-31/07/2025