Projetos de Pesquisa

 

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Viviane de Melo Resende

Lingüística, Letras e Artes

Lingüística
  • “rede de pesquisa em discurso e gênero: cartografia para integração brasil e américa latina”
  • Neste projeto, do Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (NELiS/CEAM/UnB), fundado em 1988, do Laboratório de Estudos Críticos do Discurso (LabEC/IL/UnB), fundado em 2012,e da Associação Latino-americana de Estudos do Discurso (ALED), fundada em 1993. Com equipe formada por pesquisadoras docentes das cinco regiões do Brasil, a que se somam pesquisadoras docentes estrangeiras e estudantes de pós-graduação, propomos pesquisa para articulação de uma Rede de Pesquisa em Discurso e Gênero. O objetivo é integrar os grupos de pesquisa de gênero em estudos críticos do discurso das cinco regiões do Brasil e dos países latino-americanos que compõem a estrutura da ALED. Para isso, reunimos uma equipe consolidada de pesquisadoras de estudos críticos do discurso e gênero e atuantes na ALED-Brasil, com o objetivo de levantar e analisar dados sobre os grupos e as pesquisas em discurso e gênero realizadas no continente, e com a meta final de articulação de uma rede na ALED internacional. Serão realizadas missões de trabalho para pesquisas sobre o tema nas universidades parceiras, mapeamentos de grupos de pesquisa em discurso e gênero nas regiões Nordeste, Sul, Norte, Sudeste, Centro-Oeste do Brasil, e em países do Cone Sul, região Andina e Caribe. Serão produzidas Cartografias com base no mapeamento dos grupos, suas temáticas, abordagens teóricas e metodológicas. O produto final será a consolidação da rede latino-americana de estudos de discurso e gênero. Com essa rede, possibilitaremos internacionalização para vários grupos de pesquisa das cinco regiões do Brasil. Nossa principal motivação é o desejo de conhecer, mapear e articular grupos de pesquisa em discurso e gênero que poderiam beneficiar-se do mútuo contato. Em uma país continental como o Brasil, acreditamos que nossa cartografia será produtiva para a ciência produzida em estudos do discurso e em estudos de gênero no País e sua internacionalização
  • Universidade de Brasília - DF - Brasil
  • 03/02/2022-28/02/2025
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Viviane Gomes Teixeira

Ciências Humanas

Educação
  • o ensino de ciências na construção da identidade científica feminina
  • A ciência construída pela diversidade é essencial já que oportuniza a produção de conhecimento por/para diferentes identidades sociais. Porém, o cenário de acesso de meninas ao conhecimento científico não é satisfatório, e se torna ainda pior com o recorte racial. A escola deve democratizar o conhecimento científico, porém, Bourdieu a aponta como reprodutora da violência hegemônica. Portanto, é fundamental compreender os mecanismos do Ensino de Ciências que promovem o distanciamento de meninas, especialmente as negras, do conhecimento científico. Em Bourdieu, a identidade de gênero resulta da ação e assimilação de um habitus incorporado às identidades individuais e coletivas. A forma como as relações de poder é interiorizada ocasiona a naturalização das práticas escolares. O habitus de gênero dos sujeitos revela, assim, a contribuição da instituição escolar na naturalização de divisões de gênero. O conceito de habitus é uma forma de enxergar a ordem social e está associado à compreensão de uma héxis corporal ligada à apreensão de maneiras de ser dos agentes no espaço social. O habitus seria um instrumento que examina a coerência de características comuns dos grupos sociais de mesmas condições, os princípios que estruturam suas ações. Ao indivíduo, esses princípios não são nítidos e são naturalizados e assimilados como formas de ver, apreciar e julgar. Portanto, é fundamental compreender como as práticas escolares do Ensino de Ciências contribuem para a construção de um habitus de meninas, principalmente pobres e negras, que as afasta do interesse pelo conhecimento científico. O conceito de habitus permite compreender como as estruturas e os condicionamentos sociais atravessam o comportamento dos agentes e, assim, propor estratégias de interferência. Propomos reconhecer como as escolas percebem a relação das alunas com o ensino de ciências e a elaborar um projeto de ensino visando o discurso científico como promotor de novas práticas escolares em relação às meninas.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 20/03/2022-31/03/2025