Projetos de Pesquisa

 

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Maria Leticia Vega

Ciências Exatas e da Terra

Física
  • caracterização de armadilhas em heterojunções metal/semicondutor orgânico.
  • A eletrônica orgânica apresenta-se como uma alternativa com capacidade de substituir os semicondutores inorgânicos em certos nichos. Podemos colocar como vantagens dos orgânicos a ampla gama de cores, possibilidade de estruturas flexíveis, dispositivos de grandes áreas (como sistemas de iluminação distribuída e ou captação de energia fotovoltaica em lonas) e baixo custo de produção. Os semicondutores orgânicos, como os poliméricos, são altamente desordenados e descritos por orbitais moleculares que são restritos à molécula. Isto resulta em estados localizados dentro do band gap que podem atuar como armadilhas. Estas armadilhas podem agir reduzindo o transporte de cargas e/ou favorecer a recombinação de éxcitons e assim reduzir o desempenho de dispositivos tipo LEDs, OPvs, OFETs e Memristors. A caracterização de armadilhas e o controle da formação das mesmas pode resultar em melhora da performance destes dispositivos. Esse controle pode estar no solvente utilizado, nas técnicas utilizadas para deposição da camada ativa, e tratamento térmico posterior à fabricação do dispositivo, entre outras. Para tanto utilizaremos diferentes técnicas de fabricação (automontados, spin-coating e Langmuir-Blodgett) e de caracterização. A capacitância por voltagem (C-V) e capacitância por frequência (C-w) fornecem informações sobre a região de depleção, formada em junções metal/semicondutor, e a segunda fornece a distribuição de armadilhas dentro do gap. Por outro lado, medidas de fotocorrente e transcientes permitem caracterizar a foto-geração e recombinação de cargas, afetadas também pela presença de traps. Técnicas complementares como UV-vis; anisotropia da fotoluminescência e elipsometria serão utilizadas. Um ponto inovador será a introdução da técnica de Kelvin Prove (KPFM) que permitirá caracterizar a formação de armadilhas na interface, por exemplo, de eletrodos, permitindo assim o mapeamento espacial das armadilhas.
  • Universidade Federal do Piauí - PI - Brasil
  • Mon Dec 04 00:00:00 BRT 2023-Thu Dec 31 00:00:00 BRT 2026
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Maria Ligia de Oliveira Barbosa

Ciências Humanas

Sociologia
  • políticas de ensino superior na américa latina: expansão, diversificação, modelos institucionais e renovação das elites
  • O projeto visa analisar as políticas de Ensino Superior (ES) na América Latina, estabelecendo as principais características dos modelos institucionais do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai. Propõe caracterizar a expansão do ES nestes países indicando suas variabilidades institucionais, nos tipos de diploma oferecidos, nas carreiras ou conhecimento valorizados, nos processos de renovação das elites e nos padrões de acesso, conclusão e resultados dos egressos. Embora a expansão do ensino superior seja um fenômeno geral, nas últimas décadas, cada sistema nacional realizou a seu modo - e com timings diferentes - o incremento do número de suas instituições, cursos e de estudantes de ES. Neste estudo, a questão de pesquisa é entender como esses processos de expansão do ES que ocorreram na região vêm enfrentando dois desafios: de um lado, incluir grupos de jovens tradicionalmente excluídos – por desigualdades de gênero, classe social, étnica, raça/cor etc. do ensino superior em seus respectivos países; e, de outro, reproduzir e/ou renovar as suas elites no bojo de sistemas de ensino superior ampliados e supostamente mais democráticos. Nossa hipótese é que os modelos institucionais dos SES expressam as forças sociais e a agência coletiva, configurando níveis diferenciados de abertura dos sistemas. Visa-se institucionalizar uma articulação de redes de pesquisa sobre ES da América Latina e contribuir para o processo de formação de gestores públicos e privados dos sistemas de ES. Serão utilizadas metodologias variadas incluindo pesquisas bibliográficas, documental, em bancos de dados públicos, assim como entrevistas com participantes selecionados. Como resultados, produção de análises das diferentes políticas de expansão dos sistemas considerados, articulação de rede de pesquisadores interessados em políticas sobre o ensino superior da América Latina e o oferecimento de cursos de formação para gestores.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • Tue Dec 20 00:00:00 BRT 2022-Sat Feb 28 00:00:00 BRT 2026
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Maria Lúcia Calijuri

Ciências Agrárias

Agronomia
  • biofertilizantes de microalgas obtidas no tratamento de águas residuárias como fonte alternativa de nutrientes para uma agricultura sustentável: viabilidade técnica, econômica e ambiental
  • A agricultura é responsável pelo consumo exacerbado fertilizantes e estimulantes de plantas com o objetivo de aumentar a produtividade vegetal. Uma interessante alternativa para reduzir os impactos do consumo desses produtos na produção agrícola é a utilização da biotecnologia de microalgas para o tratamento de águas residuárias e produção de biomassa rica em nutrientes e potenciais bioestimulantes de plantas. Águas residuárias, atualmente são descartadas no meio ambiente, acarretando em problemas sanitários e ambientais por possuírem elevado teor de matéria orgânica, patógenos, minerais e nutrientes. Dado que a atividade hortícula é grande responsável pela manutenção do homem no campo e pela expressiva contribuição econômica para o país, pesquisas que envolvam o aprimoramento desse setor e o aumento de sua produtividade, aliado à redução de impactos ambientais e de custos, faz-se necessário. Assim, a produção de biomassa de microalgas por meio do tratamento de efluentes pode ser uma rota alternativa para o setor hortícula, à medida em que pode contribuir para a produtividade de plantas e redução dos custos de produção das mesmas. Nesta proposta objetiva-se o desenvolvimento de biofertilizantes e bioestimulantes a base de microalgas cultivadas em águas residuárias. Para tal, pretende-se realizar a produção de biomassa de microalgas em águas residuárias e, após a colheita da biomassa será realizada a produção de biofertilizantes e bioestimulantes de plantas. Esses bioprodutos serão testados em plantas de tomateiro que terão suas características agronômicas avaliadas ao final dos diversos experimentos propostos. Ainda, o desempenho ambiental dos bioproduto será avaliado por meio de avaliação do ciclo de vida no software SimaPro em uma abordagem cradle-to-gate. Por fim, um balanço econômico e energético será realizado com o intuito de comparar as rotas de produção dos bioprodutos com formulações químicas comerciais.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • Tue Dec 27 00:00:00 BRT 2022-Wed Dec 31 00:00:00 BRT 2025
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Maria Lúcia Calijuri

Engenharias

Engenharia Sanitária
  • biohidrogênio sustentável por meio de microalgas cultivadas em esgotos sanitários: desempenho e estratégias inovadoras de produção
  • A biotecnologia de microalgas se destaca por sua capacidade de tratar esgotos sanitários, uma vez que são capazes de atuar em consórcio com as bactérias aeróbias presentes em tais esgotos. Isso acontece por meio do estabelecimento de um ciclo de uso e produção de gás oxigênio/dióxido de carbono (O2/CO2) em que as microalgas assimilam os nutrientes presentes no meio de cultivo, ao passo que as bactérias degradam a matéria orgânica. Essa biomassa pode se transformar em matéria-prima para produtos como biocombustíveis, representando benefícios adicionais ao processo de mitigação de CO2. Dentre os biocombustíveis emergentes gerados por meio dessa matéria-prima, destaca-se o biohidrogênio. O foco das pesquisas na produção de biohidrogênio está direcionado a otimização do balanço energético-ambiental do processo produtivo. Ainda assim, para viabilizar a difusão da tecnologia alguns desafios como economia de energia, transporte e armazenamento ainda precisam ser solucionados. Esta pesquisa objetiva, portanto, avaliar a viabilidade energética, ambiental e econômica da produção de biohidrogênio por meio de biomassa de microalgas cultivada em esgoto sanitário. Esse meio de cultivo pode favorecer o conteúdo de carboidrato na biomassa, viabilizando o seu aproveitamento como substrato fermentativo para a produção de biohidrogênio. O projeto será desenvolvido em três etapas: (i) avaliação do tratamento de esgoto sanitário e produção de biomassa; (ii) avaliação da eficiência energética do biohidrogênio produzido por fermentação escura utilizando diretamente a biomassa produzida sem recorrer à sua secagem prévia; e (iii) análises econômica e ambiental do biohidrogênio produzido com o auxílio do software SimaPro. Além disso, os critérios energético, econômico e ambiental serão analisados em conjunto para a rota de geração de bioenergia.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • Wed Dec 07 00:00:00 BRT 2022-Thu Dec 31 00:00:00 BRT 2026
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Maria Lúcia Calijuri

Engenharias

Engenharia Sanitária
  • biorrefinaria algal: potencial de biorremediação, aproveitamento energético e agrícola
  • A utilização excessiva de fertilizantes comerciais, a dependência por combustíveis fósseis e a presença de contaminantes emergentes ameaçam a qualidade da água, a biodiversidade e a sustentabilidade ambiental. Neste cenário, a biotecnologia de microalgas cultivadas em efluentes surge como uma solução integrada e promissora para enfrentar esses desafios, permitindo a geração de bioprodutos dentro de uma economia circular e impulsionando o tratamento sustentável de efluentes. Por outro lado, a aplicação da biotecnologia de microalgas em estações de tratamento de efluentes (ETEs) requer mais pesquisas para garantir sua viabilidade. Neste contexto, esta proposta busca investigar como o cultivo de microalgas em dois estágios pode aumentar o acúmulo de carboidratos na biomassa, tornando-a mais adequada para a produção de biocombustíveis e biofertilizantes por meio da fermentação escura (FE) e digestão anaeróbia (DA). Além disso, a integração de diferentes rotas de aproveitamento de recursos via FE e DA será avaliada, visando a sustentabilidade ambiental e econômica em uma abordagem de biorrefinaria. Assim, serão conduzidos experimentos em que se avaliará tanto a integração do cultivo de microalgas quanto a FE seguida de DA. Será analisado se esta configuração pode aumentar a produção de carboidratos e, consequentemente, a produção de biohidrogênio (bioH2) e biometano (bioCH4) como biocombustíveis. Além disso, será realizado teste do digestato como biofertilizante. Os contaminantes emergentes serão monitorados ao longo de todo o processo. A abordagem em biorrefinaria será investigada sob a ótica econômica e ambiental através da Avaliação de Ciclo de Vida para otimizar a valorização de diferentes recursos a partir do processo de FE e DA. Essa estratégia metodológica permitirá obter insights importantes para a viabilidade e eficácia da aplicação de microalgas no tratamento de efluentes e na produção sustentável de biocombustíveis e biofertilizantes.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • Tue Dec 05 00:00:00 BRT 2023-Thu Dec 31 00:00:00 BRT 2026