Projetos de Pesquisa

 

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Alejandro Germán Frank

Engenharias

Engenharia de Produção
  • impactos das tecnologias digitais nos trabalhadores das operações: processo de adaptação e curvas de aprendizagem para aumentar os resultados sociotécnicos
  • A Indústria 4.0 propõe tecnologias digitais que podem apresentar conflitos com o trabalho nas operações, sendo muitas vezes vista como uma ameaça para o futuro dos empregos. Por isso, pesquisas recentes têm enfocado na dimensão Smart Working (SW) da Indústria 4.0, também denominado como Indústria 5.0. O SW utiliza tecnologias digitais para suportar os trabalhadores e elevar sua produtividade ao invés de substituí-los. Contudo, ainda há uma carência de pesquisas empíricas que indiquem os ganhos reais que podem ser alcançados mediante as tecnologias de SW, assim como as limitações quando implementadas nos processos de trabalho. Há também falta de clareza sobre os estados transitórios durante o processo de aprendizado e adoção das tecnologias digitais por parte dos trabalhadores. O presente projeto visa ampliar os estudos já desenvolvidos em cooperação entre as duas equipes de pesquisa internacional sobre SW e Indústria 4.0. O projeto propõe analisar, de forma experimental e aplicada em ambientes reais, como as tecnologias digitais impactam nos trabalhadores, considerando diferentes ambientes de operações (industriais e serviços) e diferentes tipos de tecnologias. O projeto visa avaliar os impactos reais provocados pelo uso das tecnologias ao mesmo tempo que busca considerar as curvas de aprendizado necessárias nos processos desde a introdução das tecnologias até sua plena utilização. Para tanto, propõe-se desenvolver dois tipos de estudos: a) projetos experimentais para teste de tecnologias em atividades operacionais; b) estudos empíricos para avaliação da aplicação e forma de uso dessas tecnologias em ambientes reais. Como objetivo maior, o projeto propõe desenvolver uma classificação clara do uso de tecnologias digitais para suporte aos trabalhadores (SW) que considere tanto seus aspectos e limitações de implementação, como os processos transitórios de ajuste e adaptação, apresentando evidências econométricas dos impactos produzidos pelas mesmas.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • 28/12/2023-31/12/2025
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Alejandro Pedro Ayala

Ciências Exatas e da Terra

Física
  • perovskitas de haletos metálicos aplicadas a células fotovoltaicas
  • Reduzir a emissão de CO2 têm sido um desafio frente ao acordo sobre o Clima de Paris e diversas soluções governamentais têm buscado diminuir o consumo de energias não-renováveis. Neste esteio as energias solar e eólica aumentaram sua produção numa tendência de crescimento a nível global. Na área de energia solar este crescimento vem com uma mudança de paradigma. Até 2017, a tecnologia de fotovoltaicos, que são os dispositivos responsáveis pela conversão de energia luminosa do sol (solar) em eletricidade, era baseada, em sua grande maioria, em silício, um semicondutor abundante. Além do custo, o fator limitante das células solares produzidas com esta tecnologia é o limite de conversão luz-eletricidade intrínseca do material, menor que 30%. A mudança de paradigma veio com a implementação de células fotovoltaicas a base de perovskitas híbridas, materiais ferroelétricos com moléculas orgânicas em sua constituição e não apenas inorgânica. Em menos de 10 anos, dispositivos a base de perovskitas saíram das bancadas de laboratório para serem constituintes de células do tipo tandem no mercado atingindo fatores de conversão da ordem de 27%. As células a base de perovskitas fazem parte da quarta geração de dispositivos fotovoltaicos. Células solares a base de perovskitas de haletos metálicos, sobretudo às híbridas orgânicas-inorgânicas, surgiram nos últimos anos como uns dos principais temas em Física e Química devido suas excepcionais propriedades optoeletrônicas. Este projeto propõe implementar uma plataforma de desenho racional e desenvolvimento de células fotovoltaicas a base de perovskitas de haletos metálicos explorando sua flexibilidade estrutural através da redução da dimensionalidade estrutural e/ou morfológica, priorizando compostos livres de chumbo. Os novos materiais permitiram desenhar e avaliar células solares com diversas arquiteturas que empregando semicondutores e/ou metais para um melhor controle e eficiência fotovoltaica.
  • Universidade Federal do Ceará - CE - Brasil
  • 07/12/2022-30/11/2025