Projetos de Pesquisa

 

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Morgana Domênica Hattge

Ciências Humanas

Educação
  • anos iniciais do ensino fundamental: que lugares ocupam as infâncias?
  • A relação das infâncias com a creche e a pré-escola tem sido amplamente estudada por pesquisadores, professores e entidades. Porém, ao adentrarem à escola de Ensino Fundamental, as crianças passam a integrar um contexto que, na maior parte das vezes, ignora as necessidades das infâncias, atendendo aos apelos de uma educação mercadológica e marcada pela individualidade e incentivo à competitividade. Este projeto trata da relação que se estabelece entre as infâncias e a escola, buscando problematizar as práticas pedagógicas, os modos de ensinar e aprender, as formas como as diferenças são tratadas nos contextos vivenciados pelas crianças, estudantes do Ensino Fundamental. O problema central do estudo se expressa da seguinte forma: de que modo a cultura escolar é compreendida por crianças de 6 a 11 anos, estudantes do Ensino Fundamental, dos Anos Iniciais? A partir de escuta atenta e sensível, espera-se perceber a compreensão das crianças acerca de como se dão as práticas pedagógicas, os processos de ensino e aprendizagem e a forma como a escolha acolhe as diferenças. A hipótese inicial é a de que as crianças têm muito a dizer quando um ambiente acolhedor se institui e que os seus ditos podem contribuir sobremaneira na problematização das práticas vigentes e na construção de modos outros de ser e estar na escola. Em projeto de pesquisa anteriormente conduzido por um dos grupos proponentes deste estudo, foi possível perceber a potência das manifestações das crianças, atentas ao que se passa nos espaços em que estão inseridas (HORN; HATTGE; SCHWERTNER, 2021). A estratégia metodológica a ser adotada na investigação é a escuta atenta e sensível de crianças de 6 a 11 anos, estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tomando-se como materialidade de análise desenhos, escritas e manifestações orais das crianças em momentos de interação com as pesquisadoras e demais participantes do estudo.
  • Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES - RS - Brasil
  • Tue Dec 05 00:00:00 BRT 2023-Thu Dec 31 00:00:00 BRT 2026
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Muniz Sodre de Araujo Cabral

Ciências Sociais Aplicadas

Comunicação
  • no mar das smarts cities, a maré não está pra peixe: intervenções comunicacionais emancipatórias para a promoção da saúde do corpo social comunitário
  • Para além de utilizar os dispositivos tecnológicos contemporâneos para otimizar os controles sobre a eficiência das operações dos serviços das cidades, considerando o gerenciamento de ativos e recursos, a ideia de smart cities inclui intrinsecamente a ampliação da qualidade da interação entre o Estado e os cidadãos. A despeito disso, afora todos os esforços para contemplar as metrópoles brasileiras num circuito técnico de melhorias socioeconômicas e ambientais, é necessário reconhecer que diversos territórios estão historicamente excluídos de direitos básicos à urbanidade, configurando mais do que um paradoxo, mas um substantivo desafio para o progresso do manejo eficaz dos sistemas de tráfego, abastecimento, segurança, educação, saneamento e saúde – tomando-a, como deve ser, como o estado de bem-estar físico, mental e sociocultural, individual e coletivo, gerando patologias no corpo social. Apesar disso, esses mesmos territórios, de forma orgânica e criativa, produzem movimentos para potencializar a sustentabilidade possível, a partir de esforços intuitivos baseados na colaboração comunitária. Mas que esforços são esses? Como eles se organizam? O que lhes falta e o que lhes sobra? É urgente que a periferia seja investigada não só como lugar carente ou potente, mas como lugar pronto para a troca. Assim, este projeto elege como recorte o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e se preocupa em capturar o que essas comunidades têm a ensinar, mas também oferecer ferramentas comunicacionais para amplificação da sua emancipação, numa lógica de benefícios mútuos. Se propõe a mobilizar conhecimentos acerca da Comunicação e da Saúde e aplicá-los com inspiração na metodologia do sombreamento, a qual direciona o pesquisador a ter uma postura expansionista e a produzir dados desde dentro do acontecimento, refletindo holisticamente sobre os fatos e os sujeitos participantes e, ao modo da pesquisa-ação, coletar informações ao mesmo tempo que atua na realidade investigada.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • Tue Dec 19 00:00:00 BRT 2023-Thu Dec 31 00:00:00 BRT 2026