Projetos de Pesquisa

 

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Miguel Dall'Agnol

Ciências Agrárias

Zootecnia
  • melhoramento genético de paspalum: conservando o germoplasma nativo e promovendo a sustentabilidade.
  • As plantas forrageiras têm sido reconhecidas mundialmente por proporcionar uma alimentação de baixo custo para os ruminantes. Embora o Brasil seja um dos principais produtores de carne do mundo, as pastagens brasileiras apresentam uma predominância de poucas espécies, majoritariamente exóticas. Infelizmente, quando se trata das espécies nativas, há uma enorme carência de investimentos e pesquisas para o estudo do seu potencial e para o desenvolvimento de cultivares. Isso é evidenciado pela inexistência de campos de multiplicação de sementes de forrageiras nativas registrados no MAPA. Só no bioma Pampa, existem mais de 450 espécies de gramíneas nativas, muitas com potencial forrageiro. No entanto, o cenário atual deste bioma é de forte degradação em decorrência de sua substituição por lavouras e silvicultura. Situação que é agravada pela inexistência no mercado, de sementes de plantas campestres para sua restauração ecológica. Neste âmbito, o grupo de melhoramento de plantas forrageiras da UFRGS, em colaboração com instituições nacionais e internacionais, tem desempenhado um papel fundamental no estudo e desenvolvimento de cultivares de forrageiras nativas, com destaque para espécies do gênero Paspalum, como P. notatum, P. guenoarum e P. lepton. Essas espécies são adaptadas, produtivas, sustentáveis para a alimentação do gado, e apresentam alto potencial para produção de sementes, tornando-as atraentes para pecuaristas e para restauração ecológica de áreas degradadas. Diante do exposto, o objetivo da proposta é gerar genótipos de Paspalum superiores para as características supracitadas através de práticas de melhoramento de plantas, e desenvolver processos tecnológicos para viabilizar a produção de sementes e adesão dos produtores. Esse esforço contribui para a diversificação e aprimoramento das pastagens brasileiras, valorizando a biodiversidade, promovendo soluções inovadoras para o agronegócio e contribuindo para a restauração de áreas degradadas no Bioma Pampa.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • 02/12/2023-31/12/2026
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Miguel Mattar Neto

Engenharias

Engenharia Nuclear
  • mini reator nuclear intrinsicamente seguro
  • Em relação aos reatores nucleares de potência atualmente em operação, torna-se cada vez mais premente uma mudança de paradigmas em termos de projeto para que a energia nuclear se torne definitivamente uma alternativa de substituição total do uso de combustíveis fósseis para geração de energia elétrica em larga escala [1], [2], [3] e [4] (figs 1 e 2 AnexoA). Essa mudança de paradigmas abrange alguns dos aspectos fundamentais de projeto tais como: 1) Diminuição ou eventual eliminação da possibilidade da ocorrência de acidentes; 2) Eliminação de ciclo térmico para conversão do calor em energia elétrica; 3) Reator passivamente seguro; 4) Eliminação da necessidade de recarga do combustível nuclear; 5) Vida útil do reator/núcleo de 30 anos; 6) Redução drástica no volume de rejeitos radioativos; 8) Controle passivo do reator frente às variações da demanda de energia elétrica. Assim, os objetivos do projeto são: 1.Desenvolver o projeto de um mini reator nuclear intrinsicamente seguro de 1 MW (elétrico) considerando como características principais o uso de chumbo líquido a baixa pressão como fluido refrigerante do reator, associado à circulação natural como forma de remoção de calor e à capacidade de transferência do calor para o ambiente por condução faz com que não seja possível nenhum acidente causado por perda de refrigeração do núcleo e o uso de sistemas de conversão direta de energia, mesmo que possuam menor eficiência (cerca de 10%) pode resolver esse problema se permitirem a remoção do calor gerado no núcleo por condução, mesmo sem nenhuma demanda de energia elétrica atendendo aos outros aspectos fundamentais de projeto indicados anteriormente. 2.Projetar, montar e utilizar uma seção de teste com geração de calor não nuclear que represente o mini reator nuclear para experimentos com os sistemas de conversão direta de energia.
  • COMISSAO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - RJ - Brasil
  • 26/12/2022-30/11/2025