Projetos de Pesquisa

 

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Patrícia Cristina da Costa Neves

Ciências Biológicas

Biotecnologia
  • desenvolvimento de vacinas rna autoreplicativas para prevenção de doenças infecciosas e a preparação para novas emergências sanitárias
  • O desenvolvimento de vacinas RNA está na fronteira do conhecimento e tem potencial para revolucionar toda a área da vacinologia e a área terapêutica nos próximos anos.Esta plataforma abriga diversas vantagens, como indução de respostas imunológicas equilibradas,a despensa do uso de adjuvantes, além de evitar os riscos associados à reversão de virulência ou incorporação ao DNA do hospedeiro.Um outro aspecto importante a ser considerado é a sua menor complexidade em termos produtivos e sua flexibilidade em promover mudanças nas suas sequencias. Estas características permitem uma rápida resposta ao surgimento de variantes ou mesmo na aceleração do desenvolvimento de opções terapêuticas para necessidades médicas não atendidas. Dominar este conhecimento é de importância estratégica para o nosso país.Uma vacina RNA para COVID-19,que vem sendo desenvolvida inteiramente em Bio-Manguinhos/FIOCRUZ e se encontra em estágio pré-clínico, foi recentemente escolhida pela OMS para compor um Hub de Desenvolvimento e Produção de Vacinas RNA para a América Latina e Caribe, como forma de democratizar a tecnologia nos países do Sul Global e equalizar a distribuição de vacinas nos países de baixa e média renda. Nossa inclusão nesta iniciativa posiciona o Brasil, pela primeira vez, como transferidor de uma tecnologia genuinamente nacional. No âmbito deste projeto, estamos equipando nossa área produtiva, que estará totalmente disponível em abril de 2023, tornando, desta forma, a plataforma produtiva de RNA uma realidade para o Brasil e alavancando o desenvolvimento e produção de produtos para o SUS dentro do Complexo Econômico e Industrial da Saúde. Neste projeto, propomos aperfeiçoar a nossa plataforma de vacina de RNA, utilizando diferentes estratégias nos desenhos dos antígenos, nos direcionadores celulares utilizados na construção das vacinas e nos lipídeos utilizados nas formulações, de forma a aumentar sua estabilidade e obter respostas imunológicas de melhor qualidade e durabilidade
  • Fundação Oswaldo Cruz - RJ - Brasil
  • 12/12/2022-31/12/2025
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Patrícia Cristina Lisbôa da Silva

Ciências da Saúde

Nutrição
  • a exposição perinatal à contaminantes ambientais pode causar hiperfagia e obesidade durante o desenvolvimento?
  • A obesidade é uma doença pandêmica multifatorial que afeta centenas de países, inclusive o Brasil. Sua prevalência tem aumentado em regiões industrializadas em paralelo ao aumento da produção e uso de substâncias químicas sintéticas, consideradas disruptores endócrinos, em especial em países com pouca regulamentação. Assim, a contaminação dos alimentos, das águas, do solo e do ar pode ter um papel determinante na obesogênese. A obesidade está associada ao aumento dos casos de diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e dislipidemia, entre outros problemas de saúde. Além do sedentarismo e do consumo de alimentos densamente calóricos, sabemos que a obesidade e suas complicações também podem ter origem no início da vida. Há evidências epidemiológicas e experimentais de que a exposição a diferentes contaminantes ambientais em períodos críticos da vida, como a gestação e a lactação, podem induzir distúrbios permanentes no adulto, como a obesidade e suas comorbidades, através de mecanismos epigenéticos, fenômeno chamado programação metabólica, que originou o conceito DOHaD (Developmental Origins of Health and Disease). Portanto, estudaremos o papel dos poluentes ambientais na programação perinatal de distúrbios associados a obesidade, focando nos mecanismos neuroendócrino, metabólico e comportamental. Em roedores, avaliaremos os impactos da exposição à derivados do plástico e pesticidas durante a gestação e a lactação sobre o desenvolvimento dos descendentes, o que contribuirá para a compreensão do surgimento precoce das doenças metabólicas. O conhecimento gerado sobre o efeito dos poluentes nos primeiros 1000 dias de vida tem por objetivo dar suporte científico à regulamentação de produtos plásticos e pesticidas. Este projeto terá duração de 36 meses. Nossa equipe é multidisciplinar, composta por 10 pesquisadores de 3 instituições (UERJ, UFF e FIOCRUZ) e envolverá a participação de pós-doutores, doutorandos, mestrandos e alunos de iniciação científica.
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026
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Patricia de Carvalho Padilha

Ciências da Saúde

Nutrição
  • avaliação da relação entre dieta, inflamação, microbiota intestinal e ácidos graxos de cadeia curta com a composição corporal e o controle metabólico em crianças e adolescentes com diabetes tipo 1
  • A qualidade da dieta, o manejo da glicemia, da dislipidemia e da adiposidade são pontos chaves para a redução do risco cardiometabólico no diabetes tipo 1 (DM1), mas as metas muitas vezes não são atingidas. A microbiota intestinal e os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), derivados da microbiota, parecem influenciar a glicemia e a adiposidade, mas não foram suficientemente investigados no DM1 de longa duração. A dieta, um componente-chave do controle do DM1, modula a microbiota intestinal e seus subprodutos metabolicamente ativos - incluindo AGCCs - por meio da fermentação de carboidratos dietéticos, como fibras. Acredita-se que a dieta esteja relacionada ao perfil inflamatório, assim como à microbiota intestinal. Além disso, a inflamação e a microbiota influenciam desfechos clínicos (composição corporal, adiposidade, perfil lipídico e controle glicêmico). No entanto, a relação dieta-microbioma permanece amplamente inexplorada no DM1 de longa data.O projeto tem como objetivo avaliar a relação entre dieta, inflamação, microbiota intestinal e ácidos graxos de cadeia curta com a composição corporal e o controle metabólico em crianças e adolescentes com DM1. Trata-se de um estudo transversal, a ser realizado no maior Centro de Referência do Rio de Janeiro para o atendimento de crianças e adolescentes com DM1. O perfil metabólico será definido por controle glicêmico e perfil lipídico. A avaliação da composição corporal será realizada por meio da bioimpedância elétrica InBody S10 e por USG. A análise da microbiota intestinal será realizada por meio da extração do DNA total das fezes coletadas. Serão avaliadas as citocinas: fator de necrose tumoral, Interferon-gama, interleucina (IL)-2, IL4, IL8, IL6, IL10, TGF-beta, adiponectina e resistinas. O plano de análises estatísticas prevê para análises descritivas e por meio de regressão multinomial pelos softwares SAS versão 9.3 e Stata 16. Nível de significância estatística a ser adotado 5%.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 06/12/2023-31/12/2026