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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Seg, 21 Mai 2012 15:18:00 -0300
Comissão de Integridade se reúne pela primeira vez no CNPq
Os professores Jailson Bittencourt de Andrade, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Silke Weber, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alaor Silvério Chaves, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Walter Colli, da Universidade de São Paulo (USP), que integram a Comissão de Integridade na Atividade Científica, constituída pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), reúnem-se pela primeira vez na sede da instituição no próximo mês de junho.
A comissão, presidida pelo diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Paulo Sérgio Lacerda Beirão, tem como atribuições gerais coordenar ações preventivas e educativas sobre a integridade da pesquisa realizada ou publicada por cientistas em atividade no país e examinar situações em que haja dúvidas fundamentadas quanto à integridade da pesquisa realizada ou publicadas por pesquisadores apoiados pelo CNPq.
Entre as atribuições específicas da comissão estão propor ou estimular ações como cursos, eventos e publicações, entre outros, a serem executadas pelo CNPq visando a divulgação das boas práticas na execução e publicação de pesquisas e examinar, em caráter preliminar, alegações de má conduta em pesquisa ou publicação de pesquisadores apoiados pelo CNPq ¿ detentores de bolsa de produtividade ou auxílio à pesquisa.
Denúncias¿ Na pauta da reunião estão quatro denúncias de fraude. Os processos são analisados sob sigilo pelas áreas técnicas do CNPq. A comissão foi criada para apurar se ocorreram, em pesquisas conduzidas no país, casos de falsificação e invenção de dados, plágio e auto-plágio (quando o autor repete texto escrito e publica como se fosse inédito).
De acordo com Beirão, o problema envolvendo fraude "sempre existiu", mas "deixou de ser pontual e passou a ser um problema que as agências e os institutos de pesquisa têm que cuidar".
Ele avalia que a aparição dessas denúncias já é efeito antes da criação da comissão e destaca que o número de acusações é baixo levando-se em conta que o CNPq lida com 21 mil bolsistas. "Não é um número proporcionalmente significativo, mas é significativo que haja denúncias", avaliou.
Se for comprovado algum problema em parecer técnico apreciado pela comissão, poderá ser sugerida à direção do CNPq desde a advertência do autor e correção de erro até a suspensão de bolsas e financiamentos concedidos pelo Conselho.
Eventualmente, um processo administrativo poderá ser levado a Controladoria Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tomada de contas especial, que apura responsabilidades (com direito de resposta) por ocorrência de dano e visa ao ressarcimento à administração pública. Responsáveis pelo problema poderão até ser inscritos no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).
Segundo Beirão, as fraudes nas pesquisas tendem a ser desmascaradas. "A virtude da ciência é que nada é tomado como definitivo, sempre estão verificando", apontou. Ele ponderou, no entanto, que, até a descoberta da fraude, a produção científica pode ser induzida ao erro. "Isso implica em custo, em desvio. A pesquisa começa a investigar uma linha que, na verdade, está errada. Está desperdiçando recurso humano, tempo, dinheiro".
O diretor do CNPq observa que a ocorrência de fraudes em pesquisas científicas existe há alguns anos e em várias partes do mundo, não é algo novo. "A pesquisa científica é uma atividade sujeita às grandezas e vilezas do ser humano", enfatizou.
Relatório da comissão de integridade disponível no site do CNPq enumera vários casos de fraude pelo mundo, entre eles o caso do Homem de Pitdown, "uma montagem de ossos humanos e de orangotango [falsamente descoberta no início do século 20, na Inglaterra] convenientemente manipulados, que alegadamente, seria ¿o elo perdido' na evolução da humanidade". A farsa foi descoberta na década de 1950, quando foi possível fazer a datação da mandíbula e do crânio por meio de carbono radioativo e descobrir que os ossos tinham origens diferentes.
O CNPq faz parte, como membro da comissão executiva, do Global Research Council (GRC), órgão internacional recentemente criado pelas principais agências de fomento à pesquisa no mundo para, entre outras funções, tratar de problemas de integridade das investigações científicas em todo o planeta. Em maio de 2013, em Berlim, na Alemanha, o GRC se reúne e elaborará um documento que poderá servir para todas as agências como referência de normas contra a fraude científica.
As diretrizes básicas para a integridade na atividade científica estão disponíveis no site do CNPq, no link http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizes. (Com Agência Brasil)
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Seg, 21 Mai 2012 12:24:00 -0300
Com foco em áreas estratégicas, INCT de Astrofísica consegue salto de produtividade
Com investimentos focados em metas estratégicas, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Astrofísica (INCT-A) conseguiu produzir um salto na produtividade de seus pesquisadores, com um grande avanço em publicações nas revistas científicas de mais alto impacto. Os resultados foram divulgados em um relatório de avaliação das atividades do INCT-A em seus três anos de existência.
De acordo com o balanço, os pesquisadores ligados ao instituto publicaram 202 artigos científicos em revistas indexadas em 2011. Desse total, 85% dos artigos foram publicados em revistas definidas como Qualis A pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O relatório informa também que no INCT-A, desde o início do programa, a produtividade por pesquisador tem crescido a uma taxa média de 8% ao ano.
Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o INCT-A tem 173 cientistas doutores ativos em pesquisa, distribuídos em uma rede virtual de 31 instituições espalhadas pelo país.
As áreas de pesquisa com maior número de publicações são as de espectroscopia óptica e infravermelha de estrelas, sistemas estelares e galáxias, além da área de cosmologia teórica, com modelos envolvendo energia escura, de acordo com coordenador do INCT-A, João Steiner, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Segundo Steiner, uma das principais explicações para os bons resultados é o forte sentido estratégico do instituto, que foca seus investimentos em objetivos de longo prazo.
"O principal diferencial do INCT-A é que definimos cinco objetivos estratégicos e restringimos a eles todos os investimentos. Optamos por investir no futuro da ciência, em vez de diluir os recursos em necessidades cotidianas dos pesquisadores, que podem ser supridas pelas agências de fomento", diz Steiner.
Objetivos -Os cinco objetivos estratégicos são: a maximização do retorno dos investimentos feitos nos telescópios Gemini e Soar; preparar a astronomia brasileira para o advento do Large Synoptic Survey Telescope (LSST), em construção; a implantação de Observatórios Virtuais no Brasil; a estruturação de projetos de infraestrutura; e a implementação de um curso a distância para professores de ciências.
"A criação do INCT-A foi um dos fatores que contribuíram para o aumento da produtividade de seus pesquisadores. Nosso objetivo é que, em função do enfoque estratégico que adotamos, essa produtividade tenha sustentabilidade em longo prazo", diz Steiner.
Para cumprir o objetivo de maximizar o retorno dos investimentos feitos nos telescópios Gemini e Soar, uma das principais iniciativas tem sido o investimento na formação de grupos emergentes de pesquisa. "O Brasil fez investimentos significativos nesses telescópios internacionais e por isso queremos aumentar o retorno científico ¿ produzindo mais e melhores artigos ¿ e aproveitar esses instrumentos para a formação de recursos humanos, com apoio a grupos emergentes. É uma forma de garantir, em longo prazo, o acesso desses grupos brasileiros aos telescópios", frisa Steiner.
Segundo ele, o projeto norte-americano LSST deverá ter um impacto profundo na astronomia brasileira e por isso a preparação do país para esse empreendimento foi considerado um objetivo estratégico do INCT-A.
"O LSST é um grande telescópio que fará o levantamento de todo o céu do hemisfério Sul a cada cinco dias, em cinco bandas diferentes do espectro. O instrumento será capaz de mostrar a variabilidade temporal na faixa óptica. O Brasil não está envolvido no projeto, mas a força da astronomia nacional está justamente na faixa do óptico e estamos no hemisfério Sul. O projeto terá um impacto muito profundo na nossa astronomia, que será negativo, caso não estejamos preparados", destaca Steiner.
A importância da implantação de um observatório virtual, segundo ele, é dar vazão a incrível quantidade de dados acumulada pelos grandes telescópios espalhados pelo mundo. "Temos uma grande reserva de dados disponíveis, muitos deles com uma riqueza incrível de informação que nunca foi analisada. A comunidade científica terá um benefício enorme se puder aproveitar esse banco de dados com o acesso virtual", diz.
Telescópios e computação - Na estruturação de projetos de infraestrutura, o INCT-A tem privilegiado o apoio à elaboração do Projeto Latin-American Millimetric Array (Llma).
"Em parceria com a Argentina, vamos instalar uma antena nos Andes argentinos para fazer interferometria com o Atacama Large Millimeter Array (Alma), em construção no Chile", informa Steiner.
O curso de astronomia de ensino a distância estruturado pelo INCT-A já formou sua primeira turma, com 100 professores de ciência. A próxima turma deve ter 200 matrículas. "Os professores de ciência têm enorme interesse pela astronomia. A intenção é expandir o curso em função da experiência adquirida", destaca.
Segundo Steiner, a maior parte dos investimentos do instituto tem sido direcionada para a instrumentação do telescópio Soar e para o apoio a grupos emergentes. No Soar já foram instalados três espectrógrafos de alto desempenho, cada um deles com características muito diferentes, mas complementares. "São instrumentos de classe mundial muito sofisticados, que têm ampliado muito os limites de pesquisa da nossa comunidade científica", diz.
Outro foco importante de investimento tem sido a computação de alto desempenho, fundamental para o futuro tratamento de enormes quantidades de dados. "Esse investimento está sendo feito no IAG, mas os equipamentos serão usados por toda a comunidade externa", informa Steiner. Os investimentos tiveram apoio do Programa Equipamentos Multiusuários da Fapesp. (Com Agência Fapesp)
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Sex, 18 Mai 2012 15:13:00 -0300
Vencedores do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero recebem distinções
Os vencedores do 7° Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero receberam nesta quinta-feira (17) suas distinções, em cerimônia realizada em Brasília. O concurso deste ano teve 3.965 inscrições, sendo 203 de estudantes de graduação; 218 de graduadas e graduados, especialistas e estudantes de mestrado; 122 de mestras e mestres e estudantes de doutorado; 3.376 de estudantes do ensino médio, e 46 de escolas promotoras da igualdade de gênero.
O certame é promovido pela Secretaria de Política para Mulheres (SPM), em parceria como os ministérios da Educação (MEC), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
Foram premiadas 30 pessoas, entres alunos de ensino médio e superior e de escolas que contribuíram com estudos no combate a qualquer forma de violência e discriminação.
A ministra da SPM, Eleonora Menicucci, elogiou o esforço dos estudantes na elaboração dos trabalhos e ressaltou a importância dessa forma de contribuição. "Essa pequena redação, esses artigos, mostram a preocupação que não existe país sem igualdade de gênero, onde homens e mulheres têm os mesmo direitos", disse.
Tanto na categoria que envolve estudantes, como na categoria Escola Promotora da Igualdade de Gênero, o concurso tem se constituído como uma oportunidade para fomentar reflexões nas instituições de ensino e comunidade, com contribuições significativas no combate a todas as formas de discriminação, violência, preconceitos e desigualdades entre homens e mulheres.
A 7º edição do prêmio teve o aporte total de R$ 126 mil em dinheiro, compartilhado por faixas previamente estabelecidas entre os vencedores, notebooks, computadores e bolsas de estudo do CNPq. Professores e orientadores recebem assinatura anual da Revista Estudos Feministas e dos Cadernos Pagu. (Com informação da Ascom da SPM)
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Sex, 18 Mai 2012 13:14:00 -0300
Capes assina acordo com universidade do Texas no âmbito do CsF
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, assinou nesta quinta-feira (17), memorando de entendimento com a Universidade do Texas A&M, College Station. O acordo foi firmado no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
Para Guimarães, a parceria deve ter início com a aproximação entre os pesquisadores dos dois países. "Acredito que o primeiro passo para nossa cooperação seja a realização de workshops e seminários conjuntos, de modo que nossos cientistas comecem a trabalharem juntos", explicou. O oferecimento de cursos de língua inglesa e de estágios aos participantes do CsF foram citados ainda pelo presidente da agência como critérios de sucesso para a colaboração.
A vice-Chanceller de Engenharia para o sistema da Universidade do Texas A&M, Katherine Banks, afirmou que a A&M tem experiência na concessão desses benefícios para estudantes estrangeiros. "Temos a possibilidade de alocar os estudantes em cursos de inglês antes do início dos estudos, ou mesmo paralelamente ao oferecimento das matérias. E quanto aos estágios, já é algo que fazemos com nossos estudantes e pode ser facilmente estendido aos alunos que receberemos", disse.
A A&M tem 12 departamentos na área de engenharia, entre eles, se destacam aeroespacial, biomédica, química, civil, computacional e do petróleo. (Ascom da Capes)
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Qui, 17 Mai 2012 17:45:00 -0300
A 2ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa será no Brasil
O Brasil sedia de 20 a 28 de julho próximo em Salvador (BA) a 2ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OMCPLP). O evento, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), é uma iniciativa que envolve a participação de jovens estudantes, de até 18 anos, que foram selecionados exclusivamente por seu talento matemático para representar, junto aos seus professores, os oito países de expressão portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
O Brasil será representado pelos estudantes Daniel Santana Rocha, do Rio de Janeiro (RJ), Daniel Lima Braga, de Eusébio (CE), Murilo Corato Zanarella, de Amparo (SP), e Victor Oliveira Reis, de Recife (PE), todos premiados na 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). A equipe é liderada pelos professores Marcelo Mendes de Oliveira, de Fortaleza (CE), e Guilherme Philippe Figueiredo, de São Paulo (SP).
A iniciativa, que faz parte de uma estratégia conjunta para a melhoria do ensino em todos os níveis, objetiva fortalecer e estimular o estudo da Matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes.
"A realização da olimpíada é um acontecimento importante, não só para a comunidade dos professores e matemáticos brasileiros, mas também para o nosso ensino de nível fundamental e médio em geral", diz a coordenadora do evento, Luzinalva Miranda de Amorim.
Além da olimpíada, será realizada a 1ª Jornada do Ensino da Matemática. No evento, que ocorre nos dias 21 e 22 de julho, serão oferecidas palestras e sessões de trabalho sobre problemas de Matemática. A jornada, cuja inscrição é gratuita, é voltada para professores e alunos das redes Federal, Municipal e Estadual da Bahia.
Histórico - A competição, que foi realizada pela primeira vez em Coimbra, Portugal, em 2011, teve a participação de 23 estudantes representantes de apenas seis países de língua oficial portuguesa. Na oportunidade, o Brasil conquistou um total de quatro medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e uma de bronze, ficando com a primeira colocação entre os países participantes.
O evento é uma organização conjunta do Departamento de Matemática da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Além do CNPq também apóiam a iniciativa a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Matemática (INCTMat).
Para mais informações sobre a competição, acesse: www.2omcplp.com.br.
(Ascom da OBM)
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Qui, 17 Mai 2012 13:09:00 -0300
Presidente Dilma Rousseff entrega Prêmio Almirante Álvaro Alberto
A presidente Dilma Rousseff entrega hoje (17), às 11h, no Palácio do Planalto, o prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia 2011 à economista Maria da Conceição Almeida Tavares.
Cancelamento de palestra
Informamos o cancelamento da palestra magna que a economista Maria da Conceição Tavares faria às 16h30 de hoje (17) na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Por recomendação médica a ganhadora do Prêmio Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia 2011 deve evitar qualquer esforço. Ela sentiu-se mal após a cerimônia de entrega do prêmio no Palácio do Planalto pela manhã.
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Qua, 16 Mai 2012 21:43:00 -0300
Deputado destinará 50% dos royalties do Fundo Especial para educação
O relator do Projeto de Lei 2565/11, que estabelece regras para a partilha dos recursos dos royalties do petróleo, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse que modificará o texto aprovado no Senado para fixar as áreas que devem ser beneficiadas pelas verbas dos royalties que vão para o Fundo Especial dos Estados e Municípios.O relator do Projeto de Lei 2565/11, que estabelece regras para a partilha dos recursos dos royaltiesdo petróleo, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse que modificará o texto aprovado no Senado para fixar as áreas que devem ser beneficiadas pelas verbas dos royalties que vão para o Fundo Especial dos Estados e Municípios.
Pela proposta do relator, 50% desses recursos deverão ser aplicados em educação; e os outros 50%, em infraestrutura e tecnologia. "Temos condições de dar mais passos à frente para vincular esses recursos para ciência e tecnologia. Estamos debatendo com setores do governo e há divergências. Há aqueles que defendem que o dinheiro deve ir para o Fundo Social", disse.
A declaração foi dada no ato público realizado hoje (16) na Câmara dos Deputados promovido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A entidade representa 104 instituições de pesquisa e educação de todo o país.
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, disse que todos os países que enfrentam crise econômica estão aumentando os recursos destinados à ciência e tecnologia. "Isso está ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos. É fundamental destinar parte dos recursos do petróleo para alavancar o desenvolvimento do país. Não podemos condenar as futuras gerações ao subdesenvolvimento", declarou. (Com informações da Agência Câmara)
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Qua, 16 Mai 2012 19:04:00 -0300
Instituição húngara adere ao programa Ciência sem Fronteiras
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, assinou nesta quarta-feira (16) com o secretário geral da Conferência de Reitores Húngaro (HRC), Zoltán Dubéczi, acordo de cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação.
O objeto do acordo é a promoção de uma ação conjunta entre as duas instituições a fim de apoiar e complementar o programa Ciência sem Fronteiras (CsF). As atividades a serem desenvolvidas serão definidas por meio de chamadas públicas, plano de trabalho ou outro instrumento selecionado entre o CNPq e a HRC. A validade do acordo de cooperação é de cinco anos.
O CsF, criado em dezembro último, visa a proporcionar a formação e capacitação de pessoas com qualificação superior em universidades, em instituição de educação profissional e tecnológica, e excelentes centros de pesquisa no exterior. Objetiva ainda atrair talentos e pesquisadores estrangeiros para atuarem no Brasil, em áreas de conhecimento prioritárias do programa.
Assessoria de Comunicação Social do CNPq
Foto: Marcelo Gondim
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Ter, 15 Mai 2012 14:09:00 -0300
Evento de INCT visa expandir capacidade acadêmica e industrial na área de sistemas embarcados
O Instituto Nacional de Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) e a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) promovem entre os próximos dias 21 e 25 a Conferência Brasileira de Sistemas Embarcados Críticos (CBsec). O evento, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), visa agregar habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento de sistemas embarcados críticos.
A edição deste ano, que ocorre na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Campinas (SP), objetiva expandir as capacidades acadêmicas e industriais no ensino, treinamento, pesquisa e desenvolvimento nas áreas de veículos autônomos aéreo e terrestre por meio de apresentações e exposição.
Nos cinco dias serão reunidas e discutidas ferramentas científicas e tecnológicas, aplicações e metodologias com impacto social e econômico em áreas estratégicas como agricultura, segurança, defesa, automotivo, aviação, satélite e ambiente.
Da programação constam a apresentação de 18 trabalhos e palestras com convidados do exterior, entre eles Neville Hogan, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e Söeren Kemmann, do Instituto Fraunhofer, da Alemanha.
Além do CNPq apóiam o evento a Capes, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Centro Latinoamericano de Estudios en Informática (Clei), a Sociedade Brasileira de Automática (Sba), a Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e a Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA). (Com informação da Ascom do INCT-SEC)
Confira programação da CBsec 2012 aqui.
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Seg, 14 Mai 2012 21:35:00 -0300
Estudantes de baixa renda farão exame gratuito de proficiência em inglês
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e representantes do British Council no Brasil anunciaram nesta segunda-feira (14), uma parceria para dar a dois mil estudantes de baixa renda a chance de fazer exame de proficiência em língua inglesa, gratuitamente. O acordo faz parte do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) dos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e representantes do British Council no Brasil anunciaram nesta segunda-feira (14), uma parceria para dar a dois mil estudantes de baixa renda a chance de fazer exame de proficiência em língua inglesa, gratuitamente. O acordo faz parte do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) dos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O British Council, organização do Reino Unido, atua internacionalmente para estreitar relações culturais e criar oportunidades educacionais. Com a parceria, os britânicos farão um investimento de aproximadamente R$ 1,6 milhão, que financiará, além dos exames de proficiência, quatro mil livros preparatórios e 40 mil exames de nivelamento.
Para essa parceria serão considerados de baixa renda os bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni); os beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do programa Bolsa-Família; estudantes com renda familiar inferior a seis salários mínimos (R$ 3.732); candidatos que cursaram o ensino médio em escola pública ou em instituições particulares na condição de bolsistas. Para concorrer à bolsa, os candidatos devem ser indicados pelos coordenadores do CsF e disputar uma das vagas do programa para o Reino Unido.
Também presente à solenidade, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância da língua inglesa para o acesso ao programa. "Mais de 30 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras têm o inglês como idioma necessário para o bom aproveitamento do estudante", disse.
Desafio¿ De acordo com o ministro Mercadante, a língua é um desafio a ser superado para abrir oportunidades aos estudantes com maior mérito acadêmico. Ele lembrou que um dos requisitos para participação no programa é o candidato obter, ao menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Muitos jovens pobres conseguem os 600 pontos, obtêm desempenho excelente nos estudos e estão habilitados a participar do Ciência sem Fronteiras, mas carregam uma deficiência na formação da língua do país ao qual querem ir", destacou.
Além das nações que têm o inglês como idioma oficial, Coreia do Sul, Bélgica e Holanda oferecem em inglês seus cursos vinculados ao CsF. (Com informações da ACS/MEC)