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Agroecologia, inovação e sustentabilidade: ressignificando a relação do jovem com o campo
Coordenador: Nina Paula Ferreira Laranjeira
Currículo
Área:Ciências Ambientais
Período de 31/01/2015 a 31/07/2017
O projeto ?Agroecologia, inovação e sustentabilidade: ressignificando a relação do jovem com o campo? foi executado entre fevereiro de 2015 e julho de 2017, em três municípios da Chapada dos Veadeiros municípios ? Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul e São João D´Aliança -, abrangendo cinco assentamentos da reforma agrária com histórias e perfis culturais diferentes. Três grandes ações foram realizadas: i) curso ?Agroecologia e Sustentabilidade no Cerrado? com carga horária de750 horas, dividido em 3 módulos, com 300, 250 e 200 horas, e com envolvimento das respectivas comunidades; ii) levantamento socioambiental e produtivo realizado em três assentamentos de Colinas do Sul, com 54 famílias; iii) construção de 10 cisternas de captação de água da chuva e avaliação dos benefícios alcançados. Os resultados do curso foram muito positivos, de acordo com os relatos dos próprios jovens, com ganhos diversos, em função da situação de cada comunidade. A alta rotatividade de jovens durante o curso e a dificuldade de formar os 50 (meta inicial) levantam a questão sobra a situação do jovem do campo, desmotivado pela estrutura social arcaica que imperante no país, e o abandono em que se encontra a agricultura familiar. O levantamento realizado por meio de aplicação de questionários em Colinas revela a realidade de comunidades com pouquíssima infraestrutura, entregues ao abandono do Estado e onde as mudanças no clima têm provocado secas a cada ano mais graves, com redução visível da água. Entretanto, os resultados do levantamento sobre produção e consumo de alimentos, mostram produção surpreendente, mas dominantemente para subsistência, e as relações de vizinhança vivas, com comércio informal e solidariedade. A construção de 10 cisternas de captação de água da chuva, e posterior avaliação sobre seu uso mostraram que essa tecnologia social tem grande potencial para mitigar os efeitos da seca, e evitar que as famílias tenham que sair de suas parcelas nos meses de seca extrema.
Educomunicação
Segurança Alimentar e Nutricional
Agroecologia
Sustentabilidade
Juventude do Campo
Organização e Participação Social.
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Formação Agroecológica e Cidadã de Juventudes do Campo na Região do Semiárido de Minas Gerais
Coordenador: Ivana Cristina Lovo
Currículo
Área:Ensino-Aprendizagem
Período de 11/12/2014 a 31/03/2017
O projeto objetivou promover ações de inclusão dos jovens rurais nos processos políticos e sociais que ocorrem na região semiárida de Minas Gerais bem como atuar no desenvolvimento de suas comunidades possibilitando que construam iniciativas de geração de renda e melhores condições de permanência no campo. O projeto trabalhou com a pedagogia da alternância nos espaços de formação atendendo diretamente 60 jovens, e indiretamente 900 jovens, provenientes de comunidades rurais localizadas nas microrregiões do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas Gerais, abrangendo de 35 municípios. Foram realizados quatro módulos presenciais que percorreram as regiões de origem dos jovens: o primeiro módulo aconteceu na Serra do Espinhaço em Diamantina, o segundo em Araçuaí no Médio Vale do Jequitinhonha, o terceiro em Montes Claros, Norte de Minas e o quarto no município de São Francisco, na Baixada São Franciscana, possibilitando a vivência em territórios diversos. A metodologia dos módulos presenciais sempre incluiu o retorno das atividades do tempo comunidade no primeiro dia (essa parte, com exceção do primeiro módulo), a formação teórica e prática, com a assessoria de parceiros e pessoas convidadas que, sempre que possível participaram na construção dos módulos e a vivência em pelos menos duas comunidades rurais. No último dia eram realizadas as orientações para o tempo comunidade e a avaliação do módulo pelos jovens. Os temas abordados nos módulos foram orientados para a construção de uma visão crítica acerca da realidade dos jovens, fornecendo bases para a construção de ações de fortalecimento socioeconômico em suas comunidades. Grandes temas como Agroecologia, Direitos Territoriais, Cooperativismo, Associativismo, Comercialização, Educação e Cultura foram abordados nesses quatro módulos, através de aulas, palestras, debates e vivências e visitas técnicas. E ao longo do curso os jovens foram orientados a elaborar um projeto produtivo de caráter comunitário.
campesinato
Jovem à jovem
formação-na-ação
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Análise das ações públicas no campo da educação superior
Coordenador: Glícia Salviano Gripp
Currículo
Área:Outras Sociologias Específicas
Período de 08/12/2014 a 31/12/2016
O ensino superior brasileiro ampliou-se e diversificou-se notavelmente nas últimas décadas. As instituições públicas de educação superior sofrem as restrições impostas pelo aumento crescente das demandas políticas e sociais para torná-las mais transparentes para a sociedade, aumentando a divulgação dos seus custos e dos seus resultados. E elas são estimuladas pelo Estado a buscar independência financeira (cobrança de anuidades, maior integração ao mercado de serviços, às empresas). Há também pressões para a democratização de acesso e a massificação, que encontram resistência nas instituições que tradicionalmente possuem acesso restrito às elites. Esses fatores e pressões levou a uma segmentação da educação superior no Brasil: universidades de elite e instituições isoladas privadas de amplo acesso para a população de baixa renda e voltadas exclusivamente para a preparação de mão-de-obra para o mercado. A pesquisa verificou as ações governamentais na educação superior nos últimos vinte anos para lidar com esses problemas, quais as medidas tomadas, quais os resultados preliminares, preocupando-se principalmente com a questão da qualidade e da equidade. Os resultados apontam para uma situação ainda crítica: sim, as universidades incluíram, mas estabeleceu-se dentro do sistema de educação superior uma diversificação (entre tipos de instituições - públicas, privadas, universidades de pesquisa - e entre carreiras) que parece refletir as desigualdades existentes e persistentes na sociedade brasileira.
desigualdades
ensino superior
políticas públicas
sociologia da educação superior
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REALIDADE DAS ESCOLAS PÚBLICAS LOCALIZADAS NO CAMPO NO ESTADO DO PARANÁ: POLÍTICAS EDUCACIONAIS, RURALIDADES E A EFETIVAÇÃO DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Coordenador: Maria Antônia de Souza
Currículo
Área:Educação Rural
Período de 07/12/2014 a 31/12/2016
Pesquisa: Realidade das escolas públicas localizadas no campo no estado do Paraná: políticas educacionais, ruralidades e a efetivação do direito à educação. Tem como ponto de partida a ideia de que o Brasil é mais rural do que se imagina e do que se trabalha nas escolas e nas secretarias municipais de educação. Selecionamos os 10 municípios de maior extensão territorial do estado do Paraná para verificar o número de escolas, as políticas educacionais e a diversidade de povos do campo. Nos 10 municípios encontramos baixa densidade demográfica, o que significa que a população está dispersa na área rural e que são inúmeras as comunidades rurais existentes nos municípios. Existem municípios com 72 comunidades no campo, pouco conhecidas das equipes pedagógicas. Nesses municípios encontramos a política de fechamento de escola bem marcante, e com isso uma ampla rede de transporte escolar rural, cujo atendimento é feito por empresas locais. Existem municípios que o transporte escolar percorre 10.000 km diários. Junto com o fechamento de escola há o processo de nucleação, ou seja, amplia-se a rede de transporte escolar para levar o alunos até uma escola central (no campo ou na cidade). Também, poucos são os professores que são moradores do campo e que conhecem as contradições que marcam o campo no Brasil e os trajetos percorridos por comunidades e educandos para chegarem até as escolas. A política de formação continuada pouco ou nada discute sobre a ruralidade dos municípios, a diversidade de povos do campo, a realidade cultural e de trabalho dos povos do campo. O vínculo escola e comunidade é frágil, ficando as decisões a cargo do poder político local ou das equipes gestoras. Nota-se marcas do clientelismo político na definição das direções e equipes pedagógicas locais. A intenção foi problematizar o olhar dos gestores e professores sobre a realidade local, chamando a atenção para a ruralidade e diversidade de povos do campo nos municípios.
escola rural
política educacional
escola pública
educação
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Estudo das ações de grupos de resistência político-culturais: o Campo Discursivo da Política
Coordenador: Nadir Lara Junior
Currículo
Área:Outras Sociologias Específicas
Período de 13/12/2014 a 31/12/2016
Essa pesquisa sobre o ato-estético-político entendido a partir de dois coletivos urbanos da cidade de Porto Alegre/RS: Defesa Pública da Alegria e Cambada em Ação Direta Levanta Favela. Para tanto, chamamos aqui de ato estético-político as estratégias políticas desses coletivos que, de alguma maneira, convocam os sujeitos a experimentar outras estéticas para a política e assim criam formas de resistir politicamente no laço social. É uma pesquisa que traz contribuições para pensarmos as mais diversas maneiras de ação política de resistência às diversas formas de opressão da sociedade capitalista.
ação política
evento
projeto político
Acontecimento
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Implicações éticas da privacidade digital: Uma discussão a partir do campo da comunicação e do consumo
Coordenador: Luiz Peres Neto
Currículo
Área:Relações Públicas e Propaganda
Período de 05/12/2014 a 31/12/2016
As interações cotidianas de cada um de nós se dá cada vez mais em âmbitos nem sempre totalmente públicos ou privados. Sites, redes sociais e aplicativos representam em grande parte o espaço de nossas comunicações diárias. No entanto, para poder ter acesso aos mesmos nos é obrigado aceitar políticas de privacidade que nem sempre lemos, nem sempre entendemos e, ainda que o fizéssemos, pouca margem de manobra teríamos já que as mesmas operam a partir de uma ótica de aceitar/ consumir ou rejeitar/ não ter acesso. Rejeitar as políticas de privacidade do Facebook ou do Whatsapp, por exemplo, supõem não ter acesso aos mesmos. Trata-se de uma ética do tudo ou nada. Esse foi um dos pontos de partida deste projeto. Ademais, buscamos responder questões como qual o controle que temos sobre a informação sobre nós que damos a empresas e instituições no âmbito das nossas interações digitais, o que entendemos por privacidade ou por espaços públicos, entre outras questões que buscamos responder a partir das suas dimensões éticas.
ética; privacidade; comunicação; consumo
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I Feira de Ciências e Tecnologia de Campo Largo
Coordenador: Amanda Claro Gutierrez
Currículo
Área:Divulgação Científica
Período de 04/12/2014 a 31/12/2016
A I Feira de Ciências de Campo Largo ocorreu entre os dias 13 e 15 de setembro de 2016 envolvendo os alunos e professores do Campus Campo Largo do IFPR e a da rede pública e privada do Município. Além disso, a Feira teve contribuição de diversos órgãos públicos e privados na composição das palestras, minicursos, oficinas, mesa-redonda e espaços de divulgação.
Feira de ciências
divulgação científica
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Práticas agroecológicas e Educação do Campo: vivenciando a reconstrução de tecnologias sociais nas escolas do campo
Coordenador: Monalisa Porto Araújo
Currículo
Área:Educação Rural
Período de 10/12/2014 a 31/12/2016
O projeto ampliou a horta escolar, melhorando a alimentação dos alunos e alunas de escolas do campo, mas também tratando a horta na escola de outra forma: para difusão dos valores agroecológicos, para laboratório vivo no ensino de agroecologia e outras disciplinas escolares e para fornecer material base para produção de lambedores e artesanato com a folha da bananeira. Com os produtos da horta escolar várias oficinas de artesanato foram ministradas para alunos e alunas, professoras e mulheres da comunidade, buscando fornecer alternativas de qualificação profissional e melhoria da renda das pessoas.
Tecnologia Social
Agroecologia
Educação do Campo
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FECINTEC 2015 - FEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE CAMPO GRANDE
Coordenador: Marilyn Aparecida Errobidarte de Matos
Currículo
Área:Divulgação Científica
Período de 05/02/2015 a 28/02/2017
O IFMS campus Campo Grande, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica, bem como fomentar a inovação e influir positivamente na formação de jovens cientistas, realizou a segunda edição da Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande - Fecintec em 2015. Tal proposta, selecionada para apoio financeiro pela Chamada MCTI/CNPq/SECIS/MEC/CAPES Nº. 44/2014 envolveu estudantes e professores das redes municipal, estadual, particular e federal, da educação básica, da cidade de Campo Grande - MS no desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, contribuindo para uma aprendizagem significativa dos estudantes e soluções criativas e inovadoras para problemas reais por meio de conceitos científicos estudados nas escolas.O evento aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de setembro, no Armazém Cultural Helena Meireles em Campo Grande MS e contou com a exposição de 108 projetos de pesquisa desenvolvidos por alunos de educação básica dos níveis fundamental (6º ano ao 9º ano), médio e da educação profissional de nível técnico, de escolas públicas e privadas, da cidade de Campo Grande/MS.Página do evento: http://sistemas.ifms.edu.br/semanadetecnologia/semanadetecnologia_2016/feiras/Paginas/edanteriores/feira:FECINTEC/Facebook: www.facebook.com/fecintec
CAMPO GRANDE
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
EDUCAÇÃO
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Avaliação da produção e qualidade do pepino indústria para conserva, sob cultivo protegido e campo, utilizando-se irrigação por gotejamento no Sudeste goiano
Coordenador: Leandro Caixeta Salomão
Currículo
Área:Manejo e Tratos Culturais
Período de 07/01/2015 a 31/01/2017
Atividades empresariais no ramo agrícola com apelo social, produção sustentável, abertura para inclusão de processos inovativos e tecnológicos tem sido priorizadas por indústrias envolvidas com a pós-colheita de frutos para conserva. Tais características quando manejadas em comunhão conferem vantagens competitivas no mercado em detrimento daquelas empresas que não conseguem equacionar esses fatores de forma equilibrada. A empresa Conservas Oderich SA que manufatura conservas vegetais, dentre vários outros produtos, percebeu a importância dessa filosofia como ferramenta para manter-se competitiva no mercado nacional e internacional. Como prova disso, pesquisas conjuntas com centros tecnológicos estão sendo formalizadas com o objetivo de agregar valor e inovar sua linha de produtos. Um forte parceiro regional da fábrica situada em Orizona (GO) é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano que com mais de 60 anos de história vem contribuindo para o desenvolvimento da região Sudeste de Goiás nas áreas de pesquisa, ensino e extensão. Dessa forma, o objetivo desse projeto cooperativo de pesquisa aplicada será disponibilizar para a empresa demandante uma prestação de serviço (informações técnico-científicas) a cerca do desenvolvimento e produção quantitativa e qualitativa do pepino indústria para conserva (Cucumis sativus L.) cultivado sob diferentes sistemas de produção com irrigação por gotejamento. O experimento será conduzido na área de produção de hortaliças do Instituto Federal Goiano/Câmpus Urutaí e terá como equipe executora professores do próprio Câmpus com perfil para pesquisa. Há cerca de um ano o diálogo entre ambas as instituições tem sido realizado com vistas a formação de uma parceria com vínculos sólidos em pesquisa aplicada. A oportunidade para essa ação foi concebida pela Chamada CNPq-SETEC/MEC Nº 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquisa Aplicada e de Extensão Tecnológica o que facilitou no estreitamento dos laços profissionais
irrigação por gotejamento
pesquisa aplicada
pepino
sustentabilidade
inovação
tecnologia