Projetos de Pesquisa

 

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Michelle Cequeira Feitor

Engenharias

Engenharia Mecânica
  • deposição por plasma de cilindros catódicos de filmes finos compósitos resistentes ao desgaste e à corrosão: uma nova tecnologia
  • O uso de revestimento duros, em especiais os derivados de nitretos de transição, devido à alta resistência ao desgaste em ambientes de usinagem onde são submetidos a condições severas de atrito e alta temperatura tem aumentado nas últimas décadas. Um desafio na deposição de filmes com essas características está na adesão do filme ao substrato e a tensão residual que existe entre os filmes, principalmente em estudos que visam a deposição de multicamadas. A técnica de plasma pode atuar tanto como uma fonte capaz de promover a deposição de filmes finos como auxiliar aos processos já tradicionais como no caso da Deposição física ou química de vapor auxiliada por plasma (PAPVD ou PACVD). Contudo, a deposição por plasma também pode ser realizada através de uma técnica que foi originalmente desenvolvida para resolver algumas desvantagens do tratamento de nitretação a plasma, a gaiola catódica, que se mostrou promissora em várias pesquisas desenvolvidas internacionalmente. Apesar de apresentar vantagens com relação a nitretação a plasma, a gaiola catódica, possui a limitação de só poder depositar material partindo de uma chapa sólida com furos que auxiliem a promover o confinamento do plasma na configuração cátodo oco depositando o material arrancado da parede dos furos sobre o substrato. Pensando na otimização da deposição de filmes compósitos desenvolveu-se a técnica de deposição de filmes finos através da deposição a plasma de cilindros catódicos. Assim, para estudar a eficiência dessa tecnologia, esse projeto tem o objetivo de analisar a cinética de deposição de filmes compósitos com composição complexas para avaliar a resistência ao desgaste e à corrosão dos filmes depositados. Para isso filmes com composição TiSiCrN, TiVNbN, SiZnNbN, YCrZnAl, TiVNbN, YCrAlZnNb, SiZnNbN, CoAlTiZnN e NiTiSiNbN serão depositados sobre substratos de AISI 4340 e posteriormente serão depositados sobre o aço AISI M2 para avaliar a vida útil de ferramentas de usinagem.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte - RN - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026
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Michelle de Oliveira Maia Parente

Ciências Agrárias

Zootecnia
  • utilização do subproduto da fabricação do azeite do babaçu sobre o desempenho, características de carcaça e composição nutricional da carne de ovinos
  • A busca por alimentos alternativos que possam ser utilizados em sistemas intensivos de produção de ruminantes em substituição aos alimentos convencionais é um desafio. Dessa forma, o uso de subprodutos gerados pela agroindústria vem demonstrando ser promissor como alimento na nutrição animal. Dentre as palmeiras cultivadas no Nordeste do Brasil está o babaçu (Attalea speciosa), cujo óleo extraído das amêndoas do seu fruto (coco) é comercializado localmente e contém mais de 40% do ácido graxo (AG) láurico, 12:0. As amêndoas podem ser processadas para a produção de azeite de babaçu (após esmagamento, cozimento e filtragem) ou óleo de babaçu (após prensagem a frio), gerando dois subprodutos: um subproduto gorduroso do babaçu (“borra”) e a torta, respectivamente. No Maranhão e Piauí, grande parcela da coleta de coco babaçu é destinada à fabricação artesanal do azeite, e o seu subproduto, ainda não é reaproveitado de forma racional. Apesar de conter proporção de gordura semelhante ao do milho, o perfil da gordura deste difere quanto a composição em AG. Alguns estudos realizados com fontes de gordura semelhantes à este proposto relatam manutenção ou aumento do desempenho animal e redução no teor de gordura da carne, entretanto, foi observado aumento da proporção de ácidos graxos trans quando a concentração de 12:0 foi 18,9 mg/kg na dieta. Dessa forma a hipótese com esta pesquisa é que é possível utilizar até 30% do subproduto da produção do azeite de babaçu na dieta de ovinos confinados (5,5 mg 12:0/kg de dieta) sem comprometer o desempenho e a qualidade da carne (sem aumentar AG trans). Com isso, 32 cordeiros serão alimentados com teores crescentes da borra de babaçu na dieta para avaliar seus possíveis efeitos sobre o desempenho, características de carcaça, parâmetros nutricionais da dieta (digestibilidade dos nutrientes, população de protozoários e estimativa da biohidrogenação ruminal) e qualidade da carcaça e carne (parâmetros físico-quimicos e perfil de AG).
  • Universidade Federal do Piauí - PI - Brasil
  • 02/12/2023-31/12/2026