Projetos de Pesquisa

 

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Alexandre Urban Borbely

Ciências Biológicas

Morfologia
  • efeitos celulares e moleculares de microplásticos na placenta
  • Cerca de 368 milhões de toneladas anuais de plásticos são gerados anualmente e a subsequente degradação desses polímeros em microplásticos (MP) intensifica as preocupações ambientais. Os MP se acumulam no solo, ar e sistemas aquáticos, afetando ecossistemas e sendo detectados em plantas, em animais marinhos e terrestres, além de animais silvestres e os domesticados para consumo humano. Diversos estudos a partir de 2021 vem relatando bioacúmulo de MP em fluidos e tecidos humanos, inclusive nas placentas. Em modelos animais e linhagens celulares, os MP induziram aumento da geração de espécies reativas de oxigênio, inflamação, genotoxicidade e apoptose, mas ainda não foram estudados em células isoladas e tecidos placentários humanos. Desse modo, os eventuais riscos desses MP nas placentas e no desenvolvimento fetal humano são amplamente desconhecidos. Este projeto visa investigar os efeitos moleculares e celulares dos MP na fisiologia placentária, assim como propor possíveis repercussões no desenvolvimento fetal. Utilizaremos explantes de vilosidades coriônicas placentárias e células isoladas de placentas humanas para avaliar a morte e proliferação celular, motilidade, produção de citocinas, balanço redox e metabolômica por GC-MS e por 1H RMN. O docking e dinâmica moleculares serão usados para investigar interações entre os MP e receptores de membrana. As microscopias de força atômica, de varredura confocal a laser e em tempo real serão usadas para explorar a passagem dos MP pela membrana das células e a espectroscopia Raman para a identificação de mudanças na assinatura bioquímica das células. Os nossos resultados preliminares já mostram que MP de poliestireno de 5 um atravessam a barreira hematoplacentária dos explantes placentários, elevando citotoxicidade após 72 h, aumentando o estresse oxidativo e corroborando até o momento com nossa hipótese inicial de que os MP acumulados nas placentas trazem riscos potenciais à gestação e saúde materno-fetal.
  • Universidade Federal de Alagoas - AL - Brasil
  • 05/01/2024-31/01/2026
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Alexandre Urban Borbely

Ciências Biológicas

Morfologia
  • efeitos celulares e moleculares de microplásticos na placenta
  • Cerca de 368 milhões de toneladas anuais de plásticos são gerados anualmente e a subsequente degradação desses polímeros em microplásticos (MP) intensifica as preocupações ambientais. Os MP se acumulam no solo, ar e sistemas aquáticos, afetando ecossistemas e sendo detectados em plantas, em animais marinhos e terrestres, além de animais silvestres e os domesticados para consumo humano. Diversos estudos a partir de 2021 vem relatando bioacúmulo de MP em fluidos e tecidos humanos, inclusive nas placentas. Em modelos animais e linhagens celulares, os MP induziram aumento da geração de espécies reativas de oxigênio, inflamação, genotoxicidade e apoptose, mas ainda não foram estudados em células e tecidos placentários humanos. Desse modo, os eventuais riscos desses MP nas placentas e no desenvolvimento fetal humano são amplamente desconhecidos. Este projeto visa investigar os efeitos moleculares e celulares dos MP na fisiologia placentária, assim como propor possíveis repercussões no desenvolvimento fetal. Utilizaremos explantes de vilosidades coriônicas placentárias e células isoladas de placentas humanas para avaliar a morte e proliferação celular, motilidade, produção de citocinas, balanço redox e metabolômica por GC-MS e por 1H RMN. O docking e dinâmica moleculares serão usados para investigar interações entre os MP e receptores de membrana. As microscopias de força atômica e de varredura confocal a laser serão usadas para explorar a passagem dos MP pela membrana das células e a espectroscopia Raman para a identificação de mudanças na assinatura bioquímica das células. Os nossos resultados preliminares já mostram que MP de poliestireno de 5 um atravessam a barreira hematoplacentária dos explantes placentários, não elevando as taxas de morte, mas aumentando o estresse oxidativo, corroborando com nossa hipótese inicial de que os MP acumulados nas placentas trazem riscos potenciais à gestação e saúde materno-fetal.
  • Universidade Federal de Alagoas - AL - Brasil
  • 05/12/2023-31/12/2026