Projetos de Pesquisa

 

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Márkilla Zunete Beckmann Cavalcante

Ciências Agrárias

Agronomia
  • aplicação de boro e indução de tolerância ao déficit hídrico em plantas de girassol ornamental
  • A escassez de chuvas típica de regiões semiáridas é um dos fatores que mais afeta o crescimento e rendimento das culturas agrícolas. Em condições de restrição hídrica, as plantas devem ativar mecanismos estruturais e fisiológicos para otimizar o uso da água, minimizar o estresse oxidativo, manter a atividade fotossintética e consequentemente garantir a sobrevivência e crescimento. A compreensão dos efeitos da seca sobre as plantas e os mecanismos de indução de tolerância são fundamentais por possibilitar a seleção de genótipos tolerantes, além de permitir o desenvolvimento de tecnologias e estratégias de manejo. A suplementação mineral com boro (B) pode aumentar a tolerância das plantas ao déficit hídrico, visto que atua em diversos processos fisiológicos, bioquímicos e metabólicos das plantas. Porém, pouco se sabe como realmente o B atua para aliviar o estresse hídrico. O girassol ornamental é um produto importante no mercado, mas as informações sobre características fisiológicas e de manejo são escassas para o cultivo em condições semiáridas. A hipótese é de que o grau de tolerância ao déficit hídrico em girassol ornamental é variável entre genótipos, e que a aplicação de B pode atenuar os efeitos nocivos da seca. Serão implantados três experimentos: no primeiro, serão investigados os mecanismos morfofisiológicos e bioquímicos de indução da tolerância à seca e o grau de tolerância de 6 genótipos de girassol ornamental ao déficit hídrico por meio da suspensão da irrigação em diferentes períodos. No segundo, serão selecionados os genótipos susceptíveis e tolerantes à seca e avaliar-se-á a aplicação de B em diferentes doses como atenuador de estresse hídrico. O terceiro experimento será conduzido em campo, e os tratamentos serão baseados nos resultados do primeiro e segundo ensaios. Pretende-se com as informações obtidas implementar estratégias de economia de água e produção de flores com sustentabilidade em regiões semiáridas como o Vale do São Francisco.
  • Universidade Federal do Vale do São Francisco - PE - Brasil
  • 04/04/2022-31/07/2025
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Markus Berger Oliveira

Ciências Biológicas

Fisiologia
  • o papel dos sistemas de proteólise limitada em um modelo experimental de hipertensão na menopausa.
  • Eventos pró-trombóticos e sua associação com outras comorbidades como hipertensão, diabetes e obesidade representam os principais riscos renais e cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal de estrogênio tem sido relacionada com a melhora de algumas funções, indicando um efeito protetor desse hormônio. Estudos têm mostrado que o estrogênio, através da ligação aos seus receptores, é capaz de modular sistemas de proteólise limitada (SPL) como o sistema calicreína-cininas (SCC), renina-angiotensinas (SRA) e a via do fator tecidual/FVIIa-trombina (TF/FVIIa-THR) que são importantes no controle funcional vascular e renal. Entretanto, o mecanismo pelo qual o estrogênio modula esses sistemas ainda não está claro. Mulheres hipertensas podem apresentar problemas de regulação da pressão arterial e de controle da função glomerular e/ou tubular durante a fase de redução hormonal, incluindo aquelas já submetidas ao controle farmacológico para hipertensão. Apesar dos SPL serem essenciais para a função renal e vascular, pouco se conhece sobre como a ausência de estrogênio poderia modular a expressão dos receptores de cininas/angiotensinas, a ativação de proteases que geram peptídeos vasoativos e também aquelas proteases envolvidas na sinalização protrombótica no rim e células vasculares. Dessa forma, o objetivo deste projeto é investigar os mecanismos modulatórios da ausência de estrogênio sobre os SPL, em especial o SCC, o RAS e a via do TF/FVIIa-THR no rim e aorta de ratas ovariectomizadas hipertensas. Portanto, acreditamos que este projeto possa ser relevante para: i. Identificar mecanismos moleculares regulados pelos SPL durante a menopausa e hipertensão que ainda são desconhecidos; ii. Identificar novos alvos terapêutios ou biomarcadores nas vias do SCC, RAS e TF/FVIIa-THR no rim e células vasculares de aorta; e iii. Propor alternativas terapêuticas que auxiliem no controle do risco renal e cardiovascular para complicações da menopausa.
  • Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS - Brasil
  • 20/02/2024-28/02/2027