Projetos de Pesquisa

 

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Marta Fonseca Martins

Ciências Agrárias

Zootecnia
  • avaliação de um modelo in vitro para estudos genéticos para ceratoconjuntivite infecciosa bovina
  • A ceratoconjuntivite infecciosa bovina (CIB) é a doença ocular mais comum de bovinos e causa prejuízos devido ao intenso uso de medicamentos, redução no ganho de peso e produção de leite, desconforto e bem-estar por afetar a visão. Atualmente, tem-se revestido de grande importância já que tem sido observado aumento no número de rebanhos acometidos com CIB em sistemas Compost Barn. O agente etiológico comprovadamente da CIB (postulado de Henle-Koch) é a Moraxella bovis, porém outras espécies têm sido isoladas (M. bovoculi, M. ovis, M. oculobovii). Há indícios da existência de outras espécies não descritas, sendo essa elevada diversidade genética um provável fator da baixa eficácia das vacinas. Assim, a identificação de animais resistentes e sua seleção torna-se uma estratégia para controle desta doença bastante atraente. Diante disso, o objetivo dessa proposta é dar continuidade às investigações da base genética da CIB a partir de modelo in vitro para estudos genéticos. A hipótese é que o modelo se comporta semelhante ao que ocorre in vivo. Olhos de bovinos serão coletados em matadouros, dissecados e as córneas selecionadas e mantidas em cultura. A estratégia experimental está dividida em 2 fases. A fase 1 consiste em testar a viabilidade do modelo para estudos genéticos usando as técnicas de qPCR, BCOP (opacidade e permeabilidade) e TUNEL, avaliando tempo de viabilidade do modelo e condições de cultivo. Na fase 2, será avaliada a interação de diferentes espécies de Moraxella (M. bovis, M. bovoculli, M. oculobovii e M. spp.) com as córneas, sendo coletado tecido para análises histológicas e de transcriptoma. Os resultados obtidos serão comparados com dados obtidos anteriormente pela equipe com animais vivos. O modelo poderá ser útil não só para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que visem a identificação de animais resistentes, como para estudos que envolvam caracterização da resposta gênica frente a outros estímulos, além de testes de medicamentos.
  • Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - DF - Brasil
  • 03/01/2024-31/01/2027
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Marta Margarete Cestari

Outra

Ciências Ambientais
  • ecotoxicidade de nanopartículas semicondutoras em modelos in vivo e in vitro.
  • O avanço científico no campo da nanotecnologia, desencadeou a produção de diversos materiais em nanoescala. As nanopartículas de óxido de zinco (NPs ZnO), viabiliza aplicações biomédicas, em produtos de higiene, protetores solares, como agente antimicrobiano e antifúngico. Devido as suas propriedades óticas, elétricas e físico-químicas, são uma opção confiável para bioimagem, biossensores e células solares. A dopagem otimiza a sua aplicação e dentre os dopantes, as terras raras (Erbio e Cerio) apresentam grande potencial devido às suas propriedades luminescentes e por melhorarem as propriedades de condução do material da matriz. O níquel (Ni) é aplicado na fabricação de aço inoxidável pela sua resistência à oxidação e corrosão; o Cobalto (Co) está presente na vitamina B12 e é utilizado na confecção de tintas, pigmentos e ligas. Além de muitas vantagens, esses nanomateriais são novos e os efeitos secundários ao ser humano e ao ambiente ainda é pouco conhecido tornando o estudo ecotoxicológico necessário para se obter resultados que forneçam subsídios para políticas públicas, prezando a conservação dos recursos naturais e possibilitando análises de impactos ambientais destes novos produtos. Neste projeto serão utilizados testes ecotoxicológicos em peixes e ensaios alternativos, buscando reduzir ou substituir o uso animal em experimentações. Para tanto, o objetivo deste estudo é avaliar a toxicidade das NPs ZnO sem dopagem e dopadas nos modelos biológicos Allium cepa, Daphnia magna e Rhamdia quelen [bioensaios e o teste FET (Fish Embryo Toxicit Test)] e em cultivos celulares (RTG-2 e ZEM). Estas respostas serão avaliadas utilizando microscopia Raman, biomarcadores genéticos, bioquímicos e histopatológicos. Concluímos que ao avaliar as respostas frente às exposições destes contaminantes emergentes a diferentes modelos biológicos podemos compreender seus efeitos nos diferentes compartimentos ambientais prevenindo assim, possíveis danos aos ecossistemas.
  • Universidade Federal do Paraná - PR - Brasil
  • 06/12/2023-31/12/2026