Projetos de Pesquisa

 

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Rosângela Gabriel

Lingüística, Letras e Artes

Lingüística
  • pesquisa com rastreamento ocular: entre percepção e cognição
  • As pesquisas na área conhecida como (neuro)ciência da leitura têm avançado nas últimas décadas graças a novas ferramentas, tais como os rastreadores oculares (eye tracking), métodos de neuroimagem (fMRI) e potenciais de eventos relacionados (ERPs). No presente projeto, buscamos estabelecer possíveis relações entre a percepção e a atenção na leitura, a partir do rastreamento ocular, a fim de contribuir para a compreensão dos processos cognitivos subjacentes à aprendizagem da leitura em crianças e adultos. Dentre as questões de pesquisa a serem respondidas, destacamos: Qual o comportamento dos olhos de crianças e adultos que não aprenderam a ler ou que aprenderam a ler na idade adulta, não tendo tido a experiência décadas de escolarização? Em que medida o comportamento observado nesses grupos pode nos ajudar a entender como a memória de longo prazo e os conhecimentos nela armazenados interagem com as informações visualmente explícitas no texto (estratégias top-down e bottom-up), e se e como a atenção é direcionada para os aspectos relevantes para a compreensão leitora? A metodologia de rastreamento ocular permite aplicar algoritmos de aprendizagem de máquina para descobrir padrões que relacionam percepção (intrínseca ao usuário) e atenção (capturada pelo eye tracking) na navegação de usuários em textos. O desenvolvimento de pesquisa que contribua com novas técnicas para estudos na área de experiência do usuário (user experience - UX) pode auxiliar na identificação de dificuldades durante a atividade de leitura e na proposta de intervenções que busquem minimizar essas dificuldades. A busca de uma ciência da leitura mais universal, que integre conhecimentos sobre línguas como o português, voltada a contextos sociais diversos como o brasileiro, pode contribuir na busca de soluções para os problemas enfrentados para ensinar a ler e a compreender, contribuindo para a elaboração de propostas pedagógicas amparadas nos conhecimentos científicos.
  • Universidade de Santa Cruz do Sul - RS - Brasil
  • Wed Mar 16 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Rosângela Marion da Silva

Ciências da Saúde

Enfermagem
  • efeito do alecrim sobre sono, afetividade e risco cardiovascular na equipe de enfermagem de serviços de emergência
  • As mudanças socioeconômicas e tecnológicas têm alterado o contexto laboral, com impactos na saúde fisico-psicossocial do trabalhador. No âmbito da enfermagem, o trabalho em serviços de emergência associa-se à má qualidade do sono, afetividade negativa e ao aumento do risco para doenças cardiovasculares. Na busca pelo bem-estar e cuidado integral, esses profissionais têm recorrido às terapias complementares, como os fitoterápicos, e o Alecrim tem mostrado potencial terapêutico na melhora da qualidade do sono, de sintomas afetivos negativos e redução do risco cardiovascular, requerendo novos estudos para outras evidências científicas. Questiona-se: quais os efeitos da ingestão de cápsulas de extrato seco de Alecrim sobre a qualidade do sono, afetividade negativa e risco cardiovascular de profissionais de enfermagem de serviços de emergência? Os desdobramentos extrapolam o objetivo inicial e os resultados podem contribuir com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, favorecendo a saúde dos trabalhadores. Trata-se de projeto matricial composto por Revisão Sistemática, Estudos Transversais e Estudo quase-experimental (EQ-E). Participará uma amostra de profissionais de enfermagem (±150) de serviços de emergência do Rio Grande do Sul (2/noroeste, população=98 e 2/central, população=128). Excluídas pessoas com cabelo<2cm, doenças crônicas não transmissíveis, gestantes, lactantes, idade<30 anos e em afastamento. Utilizar-se-á: questionário com variáveis socioprofissionais e clínicas, Índice Qualidade do Sono Pittsburgh, Escala de Estresse, Ansiedade, Depressão, Escore Risco Global de Framingham. Haverá coletas de sangue e cabelo por laboratório contratado. Para o EQ-E: Antes e após a intervenção os participantes farão a ingesta de cápsulas com 500mg de extrato seco de Alecrim 2xdia por 30 dias todos os participantes preencherão os instrumentos e haverá coleta de sangue e cabelo. Análises descritiva, analítica e correlacional (p<0,05).
  • Universidade Federal de Santa Maria - RS - Brasil
  • Thu Feb 03 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
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Rosangela Sarteschi

Lingüística, Letras e Artes

Letras
  • afropeans-port: escritas afropeas em portugal
  • No princípio do século XXI, começaram a ser elaboradas, em diversos contextos linguísticos, conceituações teóricas cujo intuito é o de pensar a inserção, na Europa, de corpos e culturas provenientes de diversos países. Desses esforços surgiram conceitos como o de Afropea, de Léonora Miano, e de Afropeus, discutido por Alice Gbelia e Johny Pitts. De uma perspectiva pós-colonial, Léonora Miano propõe uma leitura da experiência negra na Europa, a partir de construções identitárias (Afropeidade) que assentam em múltiplas formas de pertencimento. Por sua vez, a partir do termo Afropeus, Gbelia e Pitts propõem pensar a vivência e a produção cultural de afrodescendentes nos diferentes países da Europa, através de uma dupla matriz: a experiência europeia num cotidiano marcado pela exclusão, e a africana nas realidades de proveniência dos sujeitos em trânsito, das respetivas famílias ou grupos. À luz dessas reflexões, lidas em conjunto com a tradição dos estudos da diáspora, e com as visões inovadoras em torno do conceito de afropolitanismo, o projeto propõe investigar a produção literária de autoria afro-portuguesa. Trata-se de um amplo conjunto de textos pouco explorados pela crítica, produzidos durante o século XXI por autorxs como Djaimilia Pereira de Almeida, Gisela Casimiro, Kalaf Epalanga e Ricardo Adolfo, entre outros, capazes de abalar as construções monolíticas da identidade nacional, ao mesmo tempo em que propõem outras visões da memória e da história do país. Tais escritas conjugam inovações estético-formais a demandas e urgências políticas que passam pela esfera dos direitos, da cidadania e da inclusão social. Nesse sentido, perante uma produção literária tão ampla e contundente, através da colaboração de um grupo internacional de pesquisadores, o projeto pretende desenvolver leituras críticas e chaves conceituais adequadas para pensar o debate contemporâneo sobre a experiência afropea, à luz das caraterísticas próprias do contexto português.
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • Tue Mar 08 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Roselena Silvestri Schuh

Ciências da Saúde

Farmácia
  • edição gênica da mucopolissacaridose ii para tratamento das manifestações articulares
  • A mucopolissacaridose tipo II (MPS II) é uma doença lisossômica multissistêmica causada pela deficiência da enzima iduronato-2-sulfatase (I2S), responsável pelo catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). Os tratamentos disponíveis não promovem a melhora de todos os sintomas relacionados à MPS II, então novos tratamentos são requeridos. A terapia gênica poderia corrigir o defeito genético e promover a produção da enzima I2S nas células modificadas. Sendo assim, espera-se tratar os sintomas articulares através da administração intra-articular de vetores lipídicos combinando um anti-inflamatório e os plasmídeos CRISPR/Cas9 e outro contendo o cDNA da enzima I2S para fins de edição gênica de camundongos MPS II. A justificativa principal deste estudo se baseia na possibilidade do tratamento levar à produção de I2S nas articulações, um tecido de difícil acesso e muito afetado nos pacientes, promovendo a redução dos sintomas inflamatórios da doença. O objetivo é avaliar o efeito da administração intra-articular de nanoemulsões contendo um anti-inflamatório e os plasmídeos CRISPR/Cas9 e vetor doador do gene I2S em camundongos MPS II in vitro e in vivo. Resultados preliminares do tratamento em camundongos MPS I mostraram aumento significativo da atividade da enzima IDUA nas articulações. Como as células articulares não se renovam, essa atividade pode ser mantida, podendo melhorar o estado da doença. Assim, desenvolveremos, produziremos e caracterizaremos formulações nanotecnológicas lipídicas como carreadores dos plasmídeos do sistema CRISPR/Cas9 e do doador da sequência da enzima I2S. Essas formulações também conterão um antiinflamatorio. Após, testaremos in vitro em células e in vivo em camundongos MPS II através de injeção intra-articular. Realizaremos atividade enzimática nas células cultivadas e nos principais órgãos e fluidos dos animais, além de análise histológica dos tecidos para verificar o estado geral das cartilagens para comprovar a eficácia do tratamento.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • Fri Feb 04 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
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Roseli de Deus Lopes

Ciências Exatas e da Terra

Física
  • 19a. feira brasileira de ciências e engenharia - febrace 2021
  • A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – FEBRACE (http://www.febrace.org.br/inspiradores) é um programa criado com o objetivo de induzir e servir de referência para outros programas, projetos e ações, em todo o país, voltados ao estímulo à cultura nacional e ao empreendedorismo em C&T&I na educação básica (fundamental e média) e técnica. Neste sentido, a equipe FEBRACE desenvolve ações ao longo de todo o ano, com uma maior intensidade e visibilidade durante a mostra anual de finalistas (em março, dentro do campus da capital da USP) e durante a participação de finalistas da FEBRACE na Internacional Science and Engineering Fair – ISEF (em maio, nos EUA, junto a finalistas de mais de 70 países). Além disso, a FEBRACE tem parceria com a I-SWEEEP - International Sustainable World, a Genius Olympiad, e com o Instituto Weisman para seleção de estudantes brasileiros para seus programas. A FEBRACE propicia a aproximação entre escolas, universidades e centros de pesquisa e induz a interação espontânea entre estudantes, professores, profissionais e cientistas, criando espaços de trocas de experiências, de novas oportunidades e de ampliação das fronteiras do conhecimento. Estas aproximações e interações acontecem durante a mostra presencial e ao longo de todo o ano, por meio de seus diversos recursos eletrônicos incluindo redes sociais, mediados pela equipe FEBRACE. Inserido no contexto de diversas ações de formação e disseminação voltadas à identificação, valorização e desenvolvimento de novos talentos, a FEBRACE realiza anualmente na USP no mês de março, desde 2003, um grande evento que reúne jovens talentos pré-universitários em Ciências e Engenharia e seus orientadores. Em março de 2021, a ação FEBRACE - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia completará dezenove anos de estímulo à cultura científica, à inovação e ao empreendedorismo na educação básica e técnica brasileira, consolidando sua mostra de finalistas como a maior feira de ciências e engenharia do Brasil em abrangência territorial. As principais estatísticas da evolução dos 18 anos da FEBRACE são apresentadas no documento FEBRACE – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia: Inspirando e Despertando Futuros Líderes, disponível em www.febrace.org.br/inspiradores. Nesta proposta destacamos uma síntese da difusão e do impacto da FEBRACE no Brasil: a) somente a 18ª edição da FEBRACE envolveu diretamente mais de 66.000 estudantes de 27 unidades da federação, que desenvolveram projetos investigativos e os submeteram diretamente ou através de uma das 123 feiras afiliadas. Foram selecionados para a mostra 334 projetos, apresentados por 761 estudantes finalistas acompanhados por 510 professores orientadores/coorientadores; b) em seus 18 anos de realização já participaram da FEBRACE mais de 1.180 munícipios brasileiros representados com projetos finalistas, e mais de 4.210 professores orientadores do ensino fundamental, médio e técnico; c) em 18 anos, foram credenciados 260 projetos para feiras internacionais, com destaque para a ISEF, onde os estudantes brasileiros conquistaram 80 prêmios extremamente importantes para o país; d) A FEBRACE, desde sua criação obteve mais de 6.600 inserções espontâneas na mídia (impressa, digital e televisiva). O local de realização da mostra de finalistas é fator determinante de sucesso para atingir os objetivos deste programa. Todas as edições da mostra anual de finalistas da FEBRACE, de 2003 a 2019, sempre foram sediadas no campus de São Paulo da Universidade de São Paulo (USP), uma das maiores e mais importantes Universidades do Brasil e do mundo. Realizar a mostra dentro do campus da capital da USP assegura a participação ativa de um maior número de avaliadores e visitantes altamente qualificados, o que por sua vez garantiu a rápida consolidação e disseminação da marca FEBRACE como de qualidade e credibilidade científica, que serve de referência para outras feiras e ações no país. Este selo de qualidade e credibilidade, segundo pesquisas realizadas junto aos participantes de anos anteriores, também é absolutamente fundamental para que os estudantes e professores finalistas de todo o país consigam captar recursos para sua participação na feira (viagens, translado e hospedagem), bem como tenham maior repercussão na mídia local quando são selecionados como finalistas (o que faz com que outros estudantes, professores, profissionais e pesquisadores passem a conhecer e se interessar pelo tema – efeito de indução desejado). As atividades da edição de 2020 também estavam previstas para ocorrerem em instalações da Universidade de São Paulo (USP), atividades presenciais que precisaram ser canceladas em virtude do início da quarentena no município de São Paulo para atender aos protocolos de prevenção contra o novo coronavírus. Deste modo, as atividades de 2020 foram migradas para a modalidade virtual, criando desafios e oportunidades, como a interação dos estudantes e professores com especialistas que não estariam presentes para as atividades realizadas localmente em São Paulo. Para garantir a segurança de todos o público participante (estudantes, professores, avaliadores voluntários, público visitante, colaboradores e da própria organização) as atividades da FEBRACE 2021 serão novamente integralmente realizadas online por meio virtual. Estudos e estratégias estão sendo aprofundados, no sentido de melhor impulsionar e apoiar ações contínuas, com o mesmo referencial de qualidade, em diferentes regiões do país. Hoje, há uma rede de 123 feiras, de diversas Unidades da Federação, afiliadas e acompanhadas pela FEBRACE. Observa-se uma implantação gradativa de feiras regionais, estaduais e municipais de estímulo à criatividade, inovação e empreendedorismo que se utilizam dos referenciais definidos e divulgados pela FEBRACE. Outro ponto que merece destaque é que este projeto envolve também o acompanhamento pela equipe da FEBRACE, à distância, da implementação e execução de projetos de bolsistas CNPq.
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • Wed Dec 30 00:00:00 BRT 2020-Sat Dec 31 00:00:00 BRT 2022