Projetos de Pesquisa

 

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Mateus Nóbrega Aoki

Ciências Biológicas

Bioquímica
  • biópsia líquida para diagnóstico de câncer de pâncreas por ngs através da detecção de mutações em kras, smad4, tp53 e cdkn2a em cell-freedna
  • O câncer de pâncreas ocupa o 13o lugar em incidência no Brasil e 6o em mortalidade entre todos os tumores, sendo responsável por 4% das mortes relacionadas a câncer no país, com onze mil óbitos anuais. Apesar dos avanços recentes, a sobrevida em 5 anos continua extremamente baixa, de 10% mesmo em países desenvolvidos. Além disso, a sua incidência quase dobrou nas duas últimas décadas e há projeção de se tornar a segunda maior causa de morte por câncer nos EUA em 2030. Os fatores de risco não-hereditários ainda não são totalmente esclarecidos, descritas associações com fumo, diabetes, obesidade e pancreatite crônica. Em relação a alterações genéticas somáticas destacam-se 4 genes com maiores taxas de mutações: KRAS, TP53, SMAD4 e CDKN2A. Além da alta agressividade, outro ponto chave na elevada taxa e mortalidade nesta doença remete ao seu difícil e tardio diagnóstico. Este diagnóstico é auxiliado por exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada, entretanto a confirmação ocorre por biópsia ou mesmo cirurgicamente. Por isso, o desenvolvimento de métodos diagnósticos sensíveis e não-invasivos utilizando sequenciamento de nova geração (NGS) em plasma são essenciais para a evolução científica e clínica. Com isso, o diagnóstico será realizado de forma precoce, possibilitando melhor conduta terapêutica, clínica e elevando a sobrevida dos pacientes com câncer de pâncreas. Esse projeto tem como objetivo desenvolver um teste molecular para biópsia líquida por NGS para detecção de mutação nos genes KRAS, TP53, SMAD4 e CDKN2A em cell-free DNA em pacientes com câncer de pâncreas. Além do conceito de diagnóstico molecular, esse teste poderá ser utilizado para avaliação de prognóstico da doença, com a detecção de acúmulo de mutações nestes genes ao longo da doença. Com isso, apresentaremos uma solução sensível, moderna e aplicável a prática clínica em câncer de pâncreas, que representará um avanço substancial no seu diagnóstico e prognóstico.
  • Fundação Oswaldo Cruz - PR - Brasil
  • 06/12/2022-31/12/2025
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Mateus Nóbrega Aoki

Ciências Biológicas

Genética
  • determinação de variantes gênicas de risco ao câncer de pâncreas na população brasileira através de genome-wide association studies (gwas)
  • O câncer de pâncreas ocupa o 13º lugar em incidência no Brasil e 6º em mortalidade entre tumores, responsável por 4% das mortes relacionadas a câncer. Apesar dos avanços recentes, a sobrevida em 5 anos continua extremamente baixa, de 10% mesmo em países desenvolvidos. Além disso, a sua incidência quase dobrou nas duas últimas décadas e há projeção de se tornar a segunda maior causa de morte por câncer mundialmente em 2030. Um grande desafio neste câncer esta relacionado a seu diagnóstico tardio pois apresenta sintomas específicos, levando ao diagnóstico em estágio avançado e com baixa efetividade terapêutica. Exames de imagem são utilizados entretanto devido a localização anatômica e tamanho tumoral muitas vezes são inconclusivos. Métodos de diagnóstico não invasivos são escassos, sendo o principal o biomarcador plasmático CA 19-9, mas que apresenta baixa especificidade e sensibilidade, principalmente em estágios iniciais da doença. Fatores de risco não-hereditários ainda não são totalmente esclarecidos, mas destacam-se fumo, diabetes, obesidade e pancreatite crônica. Em relação a alterações genéticas somáticas destacam-se 4 genes com maiores taxas de mutações: KRAS, TP53, SMAD4 e CDKN2A. Uma importante abordagem de pesquisa e geração de conhecimento básico e aplicado do câncer de pâncreas é a determinação de variantes genéticas de risco através da genotipagem de Single-nucleotide polymorphism (SNPs), que são variações de um único nucleotideo distribuídas em todo genoma humano, permitindo diferença genética e fenotípica entre indivíduos e populações. O perfil de SNPs é intimamente relacionado a grupos populacionais, levando a frequência/presença de variantes gênicas correlacionadas ao câncer de pâncreas em populações específicas. Visto isso, a caracterização genética de variantes de risco ao câncer de pâncreas na população brasileira irá gerar conhecimento científico e potencialmente aplicado para utilização como teste genético de risco e susceptibilidade a doença.
  • Fundação Oswaldo Cruz - PR - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026