Projetos de Pesquisa

 

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Alessandra Mussi Ribeiro

Ciências Biológicas

Farmacologia
  • investigação dos mecanismos relacionados a atividade neuroprotetora dos compostos isolados de plantas 1,8 cineol, limoneno e mirtenol em modelo animal da doença de parkinson
  • A incidência de doenças neurodegenerativas teve um aumento expressivo nas últimas décadas. Dentre essas, a Doença de Parkinson (DP) tem um papel de destaque principalmente pelo seu caráter progressivo e limitante. Dessa forma, torna-se cada vez mais importante o desenvolvimento de intervenções terapêuticas mais inovadoras e eficazes para o tratamento da sintomatologia dessa doença. Dentro deste contexto, o Brasil é responsável pela gestão do maior patrimônio de biodiversidade do mundo, essas ricas fauna e flora podem ser fontes de substâncias biologicamente ativas com potencial terapêutico. Estudos demonstram que substâncias de extratos de plantas são potenciais agentes antioxidantes e anti-inflamatórios. que são verdadeiras “armas químicas” com diversos efeitos farmacológicos. Essas moléculas podem ser instrumentos que auxiliam no tratamento de doenças neurodegenerativas. Apesar do extraordinário potencial ainda há pouca utilização clínica desse tipo de bioativo. Recentemente, nós realizamos a bioprospecção de potenciais extratos de plantas que pudessem apresentar uma ação neuroprotetora quando testados em um modelo progressivo da DP em roedores. Nossos principais resultados mostraram que os extratos da Eplingiella fruticosa e Lippia grata apresentam atividade neuroprotetora, em comum ambos extratos tem terpenos. E mais, a manipulação biotecnológica desses extratos através da complexação com beta-ciclodextrina para melhorar a hidrofobicidade promoveu uma potencialização do efeito neuroprotetor, sugerindo um esboço para o desenvolvimento de um método para obtenção de um novo fármaco antiparkinsoniano. Neste contexto, na presente proposta de pesquisa, nosso objetivo é verificar se os terpenos 1,8 cineol, limoneno e mirtenol complexados com beta-ciclodextrina são os responsáveis pelos efeitos neuroprotetores já observados nos extratos de E. fruticosa e L. grata, além de investigar por qual(is) o(s) mecanismo(s) de ação(es) isso ocorre.
  • Universidade Federal de São Paulo - SP - Brasil
  • Wed Mar 16 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025