Projetos de Pesquisa

 

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Mayana Zatz

Ciências Biológicas

Genética
  • estudo de viabilidade, desenvolvimento e reprodução de clones suínos geneticamente modificados livres de patógenos para a fabricação de órgãos para xenotransplante
  • Mais de 53 mil pacientes aguardam por um órgão para transplante no Brasil, demanda que cresce progressivamente. Com o aprimoramento da edição genética, o xenotransplante suíno (XTx) se tornou a potencial solução para a escassez de órgãos. Desde 2017, nosso grupo pesquisa essa técnica, inativando, em células suínas, genes que codificam enzimas produtoras de antígenos causadores da rejeição hiperaguda e, por meio de transferência nuclear somática, gerando embriões clones in vitro. Estes resultados, obtidos com apoio da XenoBrasil, FAPESP e CNPq, nos colocam em posição de obter os primeiros leitões clones para XTx. Em abril de 2023, um grupo de pesquisadores em xenotransplante publicou na revista Nature Biotechnology um resumo dos dados disponíveis sobre o tema. Entre outros, salientam que, no receptor, os órgãos suínos transplantados crescem obedecendo a informação genética dos doadores. Esse fato cria dificuldades particularmente no caso do coração devido ao gradeado costal inextensível do receptor. Essa dificuldade pode ser evitada inativando, no doador, os genes responsáveis pelo crescimento ou, melhor, usando doadores suínos de raças que não ultrapassem 70-80kg. Nosso objetivo neste projeto é gerar suínos geneticamente modificados e livres de patógenos específicos (SPF) e importar suínos/embriões suínos de raças que não ultrapassem 70-80kg. Os animais serão mantidos conforme normativas das agências reguladoras e preceitos de bem-estar animal. Um biotério, pig facility, já está em fase de construção (financiamento: USP e SDE-SP) e permitirá a produção completa (transferência de embriões, maternidade, creche até a idade adulta). Em parceria com a SAA-SP, utilizaremos a Estação Experimental da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) para produção, experimentação e seleção genética de animais. Cientes do caráter inédito do tema, iniciamos um plano de comunicação para debater o assunto em diversos seg
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • 12/12/2023-31/12/2026
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Mayara Fraeda Barbosa Teixeira

Ciências Exatas e da Terra

Geociências
  • petrogênese e geotectônica do magmatismo vulcano-plutônico paleo-mesoproterozoico da província rio negro-juruena, sudoeste do cratón amazônico: implicações para a reconstrução paleotectônica de supercontinentes
  • Segundo o modelo de conexão Báltico-Amazônico (SAMBA), o norte da Amazônia estava ligado ao sudoeste da Báltica, entre 1,8 Ga a 0,8 Ga, conferindo dois ciclos de supercontinentes, sendo um do Paleoproterozóico tardio ao Mesoproterozóico (Columbia/Nuna) e o outro do Mesoproterozóico tardio ao Neoproterozóico (Rodinia). Dados geoquímicos e de isótopos radiogênicos das unidades Paleo-Mesoproterozoicas da Província Rio Negro-Juruena, em especial da Suíte Teles Pires (1,79-1,75 Ga) e do Grupo Colider (1,81 Ga -1,76 Ga) serão utilizados para o entendimento do magmatismo plutônico e vulcânico na região ocidental do Cráton Amazônico. Propõem-se estudos robustos utilizando o sistema isotópico Lu-Hf, em conjunto com novas datações U-Pb em zircão em SHRIMP. Espera-se deste modo integrar os resultados a serem obtidos de Hf e U-Pb, com os dados de Nd já disponíveis na literatura e assim avançar nas discussões sobre a natureza das fontes responsáveis pela origem dos magmas formadores destas rochas, e da petrogênese dos granitos e rochas vulcânicas associadas. A integração de novos dados de campo, geoquímicos, isotópicos e geocronológicos deverá permitir também fazer uma melhor interpretação da origem dessas rochas, e definir se o magmatismo ocorreu dentro de um arco magmático continental, ou magmatismo bimodal gerado em ambiente extensional intraplaca. Adicionalmente, esses dados serão comparados com possíveis unidades equivalentes dentro do Cinturão Ígneo Transcandinavo (CIT) no norte de Värmland (centro-oeste da Suécia) para avaliar a conexão entre Amazônia e Báltica durante o ciclo do Supercontinente Columbia. Em perspectiva mais ampla, esse projeto pode fornecer uma melhor compreensão da evolução do Cráton Amazônico, e do arcabouço paleotectônico que considera a Amazônia, Báltica, Laurentia e a África Ocidental uma única massa de terra durante o período Proterozóico.
  • Universidade Federal do Amazonas - AM - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026