Projetos de Pesquisa

 

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Alice Valença Araújo

Ciências Biológicas

Farmacologia
  • efeitos cardiovasculares e renais de protótipos inibidores da eca em ratos dois-rins-um-clipe
  • A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, a maior causa de morte no mundo. Embora esta seja uma condição clínica com várias opções terapêuticas, apenas uma parcela dos pacientes hipertensos tem a Pressão Arterial adequadamente controlada, o que contribui para o surgimento de outros agravos e comorbidades, além de gerar grandes impactos na saúde pública, evidenciando a importância da busca por novas estratégias terapêuticas. Uma das opções para o tratamento farmacológico da HAS são os inibidores do Sistema Renina-Angiotensina (SRA), fundamental para a função cardiovascular e renal. Os inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA), enzima central no SRA, além de apresentarem eficácia anti-hipertensiva, promovem redução da morbimortalidade cardiovascular. Nosso grupo de pesquisa tem estudado o SRA e possíveis estratégias terapêuticas para o tratamento da HAS, como agentes antioxidantes, e mais recentemente, foram sintetizados protótipos potenciais inibidores da ECA. Tais compostos possuem estruturas necessárias para esta atividade, como núcleo heterocíclico central, anéis do 1,2,3-triazol e dos 1,3,4 e 1,2,4-oxadiazóis e um resíduo de prolina ou triptofano. A nossa hipótese é que estes protótipos possuem atividade anti-hipertensiva por inibição da ECA, aumento da via contra regulatória do SRA, melhora da função renal, além de ação anti-proliferativa em ratos hipertensos 2R1C. Serão realizados estudos de screening de atividade inibidora da ECA e citotoxicidade para avaliar o protótipo mais promissor. A partir disso, serão avaliadas a reatividade vascular, o efeito anti-hipertensivo, anti-hipertrófico e sobre a função renal, assim como o efeito sobre o estresse oxidativo e a expressão do RNAm e proteica de constituintes do SRA e de citocinas pró-inflamatórias, em ratos 2R1C. Espera-se, com o desenvolvimento deste projeto, caracterizar a eficácia pré-clínica de um novo candidato a fármaco anti-hipertensivo.
  • Universidade Federal de Pernambuco - PE - Brasil
  • Fri Mar 25 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Alicia Matijasevich Manitto

Ciências da Saúde

Saúde Coletiva
  • consequências dos maus-tratos durante a infância na saúde física e mental ao final da adolescência: coorte de nascimentos de pelotas de 2004
  • Os maus-tratos na infância afetam até 36% da população mundial, contribuindo substancialmente para a mortalidade e morbidade infantis e impactando negativamente a saúde mental e física dos indivíduos ao longo da vida. Recentemente tem se relatado efeito causal da associação entre maus-tratos na infância e alguns transtornos psiquiátricos, bem como o papel mediador da depressão na associação entre experiências adversas na infância e diabetes mellitus na vida adulta. Ainda, sugere-se que interações gene X ambiente poderiam explicar porque indivíduos com determinados polimorfismos genéticos, na presença de maus-tratos na infância, apresentem maior susceptibilidade ou proteção a desenvolver desfechos negativos na vida adulta. No entanto, são ainda escassas as evidências provenientes de estudos longitudinais e de populações de países de renda média/baixa. O projeto pretende: 1) investigar a associação entre maus-tratos na infância e saúde mental e cardiometabólica aos 18 anos; 2) analisar se a associação entre maus-tratos e saúde cardiometabólica é mediada pela presença de transtornos psiquiátricos e 3) testar se os desfechos do estudo são influenciados pela interação entre a genética (usando escores poligênicos de susceptibilidade a transtornos psiquiátricos identificados recentemente em estudos genômicos) e os maus-tratos na infância. Serão realizadas entrevistas aos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004 (n=3500), estudo que conta com informação genética de todos seus integrantes e avaliou exposição aos maus-tratos, presença de transtornos psiquiátricos e uma diversidade de fatores de risco cardiometabólicos, em vários pontos do tempo, durante a infância e adolescência. Além dos transtornos psiquiátricos, os desfechos incluirão comportamentos de risco cardiometabólico (inatividade física, consumo de tabaco/álcool/drogas e problemas do sono) e indicadores de saúde cardiometabólica (obesidade/adiposidade, pressão arterial e frequência cardíaca).
  • Universidade de São Paulo - SP - Brasil
  • Thu Feb 03 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025