Projetos de Pesquisa

 

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Roberta Maria Batista de Figueiredo Lima

Ciências Humanas

Geografia
  • territorialização e gestão ambiental do agronegócio e das comunidades no parque estadual do mirador e entorno, maranhão: uma contribuição para a construção de um governo do território responsável pela proteção da natureza
  • O Parque Estadual do Mirador, localizado na região do Alto Itapecuru ao sul do município de Mirador – MA, foi criado nos anos 1980, período marcado pela criação de diversas unidades de conservação em todo o Brasil, com uma extensão de 700 mil ha sobre o território da Travessia do Mirador. O objetivo de sua criação foi “proteger as nascentes dos rios Itapecuru e Alpercatas” (MARANHÃO, 1980) da pressão crescente das atividades monocultoras na região. Na ocasião, estima-se que havia em torno de mil famílias ocupando a área. Dentre as atividades desenvolvidas pelos grupos aí residentes, destaca-se a pecuária, primeiro por ser o motor que os levou a se estabelecerem e territorializarem a Travessia do Mirador e, segundo, por ser o principal meio de manutenção social e material dessas famílias (FERREIRA, 2019, p. 15). A pesquisa tem como objetivo analisar como se estabelece a territorialização e a gestão ambiental do agronegócio, bem como a territorialização e a “gestão ambiental” das comunidades locais nas áreas do Parque Estadual do Mirador e entorno, no estado do Maranhão, buscando identificar como esses agentes sociais contribuem para a conservação da natureza, com especial atenção para o manejo da água. Além do conhecimento sobre os processos socioterritoriais e ambientais analisados, a pesquisa buscará desenvolver junto com as comunidades pesquisadas metodologias e protocolos para o monitoramento ambiental do território e empreender esforços junto às instituições públicas e aos agentes corporativos no sentido da pactuação de uma governança do território. Trata-se de uma pesquisa de caráter interdisciplinar que visa contribuir para o desenvolvimento de uma abordagem sobre a relação sociedade e natureza capaz de alcançar uma compreensão da problemática ambiental atual em sua multidimensionalidade e proporcionar os fundamentos científicos para ações sobre essa realidade.
  • Universidade Federal do Maranhão - MA - Brasil
  • Thu Mar 17 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025
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Roberta Olmo Pinheiro

Ciências Biológicas

Imunologia
  • identificação de biomarcadores de infecção subclinica em contatos de pacientes com hanseniase.
  • Os contatos de pacientes com hanseníase são indivíduos que têm uma associação íntima e duradoura com os pacientes e que apresentam um alto risco de desenvolver a doença. Há uma recomendação para a quimioprofilaxia usando dose única de rifampicina (SDR). No entanto, o uso de SDR para todos os contatos pode ser desnecessário uma vez que somente 1-5% efetivamente irão desenvolver a doença e isso pode ter um alto custo para os sistemas de saúde, então a busca por biomarcadores de infecção subclínica pode contribuir para tornar a quimioprofilaxia uma estratégia custo-efetiva. Estudos anteriores demonstraram que alguns fatores associados com o alto risco de desenvolver hanseníase em contatos incluem a forma clínica do caso índice, a positividade na sorologia anti-Glicolipídeo fenólico (PGL-1) e PCR para Mycobacterium leprae, e não ter tomado a vacina BCG. No entanto, nenhum destes têm sido bons parâmetros para a identificação de novos casos. Para compreender os mecanismos que são fundamentais para o adoecimento em indivíduos infectados por M. leprae, o seguimento dos contatos é vital. Esse seguimento longitudinal nos permite identificar os contatos que desenvolverão doença dos que são expostos mas não adoecem. Nosso estudo preliminar demonstrou que a atividade de arginase e os níveis de heme-oxigenase 1 (HO-1) séricos podem ser utilizados para discriminar contatos que efetivamente irão apresentar os sinais clínicos da doença. O objetivo do presente estudo é identificar marcadores de adoecimento em contatos e validar nossos achados preliminares em uma coorte multicêntrica de quatro estados brasileiros (MG, MT, PE e RJ). Para este objetivo, nós iremos coletar amostras de soro de contatos de pacientes multibacilares após a avaliação clínica e eles serão seguidos de modo a identificar o aparecimento de sintomas da doença. Os achados obtidos neste projeto irão contribuir para desenvolver um teste sorológico que possa identificar os alvos para a quimioprofilaxia.
  • Fundação Oswaldo Cruz - RJ - Brasil
  • Thu Feb 03 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
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Roberta Paulert

Outra

Divulgação Científica
  • 12. feira de ciência e tecnologia de palotina (12. fecitec)
  • Muitas feiras de ciências ocorrem nos espaços internos das Universidades e vão ao encontro das estratégias nacionais de educação, pois abrem oportunidades ímpares as crianças e jovens em visualizar as possibilidades de melhorar a formação e condição de vida. A Feira de Ciência e Tecnologia de Palotina (FECITEC) é um projeto de extensão do Setor Palotina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e acontece com tradição desde 2011. Nas edições anteriores já foram apresentados mais de 723 trabalhos. A Feira busca disseminar a participação ativa dos alunos de escolas/colégios no seu processo de formação dando ênfase ao pequeno e jovem cientista. A 12ª FECITEC é uma feira municipal, presencial, gratuita e será realizada no Setor Palotina da UFPR em outubro de 2022; fazendo parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Oferecerá oportunidades a estudantes de diferentes classes sociais, em um processo educativo diferenciado, inclusivo e com protagonismo social. Na 12ª FECITEC será dada prioridade e atenção aos projetos desenvolvidos em escolas públicas e elaborados por meninas, estimulando crianças apáticas, desinteressadas ou tímidas, tornando-as futuros agentes de transformação social. A feira contará com plano de divulgação e terá o apoio de alunos de graduação na condição de monitores para apoio científico aos projetos. Os participantes desenvolverão projetos a partir de ciências, tecnologia, inovação, empreendedorismo ou ciências humanas seguindo as áreas ou associação multidisciplinar entre matemática, biologia, física e química. Os projetos serão pontuados por criteriosos avaliadores docentes da Universidade e serão premiados com certificados, medalhas, troféus, bolsas de IC Jr. e prêmios oferecidos por entidades. Atividades paralelas serão realizadas: show das ciências, bibliônibus e investigação forense. Palotina deseja crescer e precisa de ciência e tecnologia criando soluções para o presente e sustentabilidade para o futuro promissor das novas gerações.
  • Universidade Federal do Paraná - PR - Brasil
  • Thu Dec 09 00:00:00 BRT 2021-Sun Dec 31 00:00:00 BRT 2023
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Roberta Salazar Uchôa

Ciências Sociais Aplicadas

Serviço Social
  • produção de tecnologias educativas voltadas à promoção de cuidados em saúde mental e à prevenção do consumo problemático de drogas e de violências aplicadas ao trabalho de mulheres urbanas e rurais para atuarem como agentes populares de saúde
  • Cotidianamente, se observa inúmeras expressões de violação de direitos sociais ratificados pela Constituição Federal brasileira, a exemplo das desigualdades de acesso à saúde, saúde mental e segurança pública. As vulnerabilidades sociais têm sido diminuídas pelo incessante trabalho realizado por movimentos de base local, a exemplo dos Agentes Populares de Saúde (APS), que, desde 2020, em Recife, atuam na prevenção da Covid-19, em comunidades urbanas e rurais de baixa renda. Os APS são pessoas dispostas a ajudar e orientar sobre prevenção e cuidados no adoecimento, disseminar medidas de autocuidado e articular redes de solidariedade nas comunidades através da organização popular e da defesa do SUS como um direito de todos. Muitos estudos sobre drogas e violências negligenciam questões de classe, raça e gênero, não só devido ao predomínio de homens pobres e pretos, mas também porque o sofrimento mental e o consumo de drogas entre as mulheres ocorrem mais na esfera privada; e crimes cometidos por elas são menos frequentes, além de serem percebidos como de menor gravidade. Neste sentido, este projeto visa produzir conhecimento sobre de necessidades sociais para geração e aplicação de tecnologias educativas de prevenção e de cuidados em saúde mental, consumo problemático de drogas e violências aplicadas a mulheres, urbanas e rurais, capacitando-as para atuar como APS. Trata-se de estudo quase-experimental com desenvolvimento e avaliação de tecnologias educativas, com abordagem quantitativa e qualitativa, a ser realizado em três etapas (aplicação de questionário, realização de grupos focais e construção, implementação e avaliação de tecnologias educativas), que visa ampliar a atuação das APS em suas comunidades como agentes de mudança e transformação social no campo da saúde mental, drogas e violências.
  • Universidade Federal de Pernambuco - PE - Brasil
  • Mon Apr 04 00:00:00 BRT 2022-Wed Apr 30 00:00:00 BRT 2025
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Roberta Vieira Gonçalves de Souza

Ciências Sociais Aplicadas

Arquitetura e Urbanismo
  • avaliação de impactos climáticos e plano de ação climática: desenvolvimento de ferramentas para atender a municípios de pequeno porte
  • Atualmente, o país conta com aproximadamente 5282 municípios de até 100 mil habitantes que, segundo a Lei Federal nº 10.257, de 10 de junho de 2001, o Estatuto da Cidade, são obrigados a implementar um Plano Diretor (PD), segundo o critério de população, um dentre outros critérios que o Estatuto da Cidade estabelece. Como a elaboração de um documento deste tipo exige a consolidação de uma base de dados contendo informações demográficas, sociais, econômicas, ambientais e institucionais,, é possível supor que os municípios dispõem de dados que, em algum nível, são capazes de gerar indicadores que reflitam as condições locais. Contudo, a maioria desses municípios caracterizam-se pela baixa arrecadação municipal, baixa capacidade técnica, administrativa e de gestão pública. Desta forma, a maior parte deles não dispõe de recursos técnicos e/ou financeiros que permitam o desenvolvimento e/ou a contratação de serviços especializados, como estudos de vulnerabilidade e risco climático, não dispondo de conhecimento sistematizado e contextualizado das questões relativas às mudanças climáticas globais. Consequentemente, esses municípios não possuem planos de ação climática e não abordam as questões climáticas em seus PD, o que faz com que não estejam adequadamente preparados para lidar com os impactos potenciais, de maneira a constituir respostas mais eficientes às vulnerabilidades e tornar territórios mais resilientes a desastres e outras perturbações decorrentes da alteração do clima. É importante observar que os impactos potenciais referem-se aos diversos efeitos das mudanças climáticas sobre os ecossistemas e as populações, tendo uma melhor capacidade adaptativa aquele município que dispõe das competências e recursos necessários ao efetivo ajuste a essas mudanças, mitigando possíveis danos, tirando vantagens de eventuais oportunidades ou lidando adequadamente com as consequências. A adaptação pode se dar em diferentes escalas, orientadas pela escala municipal, com diretrizes de ação definidas a partir da leitura, tão acurada quanto possível, da situação local, com destaque para os impactos relacionados ao ciclo hidrológico e à forma urbana. Considerando este breve contexto, apresenta-se uma proposta para lidar simultaneamente com a avaliação de impactos climáticos (AIC) e com o desenvolvimento de planos de ação climática (PAC). Para tanto o primeiro objetivo será desenvolver estrutura de avaliação de impactos climáticos para municípios de pequeno e médio porte (até 100 mil habitantes), buscando aproveitar e integrar os dados pré existentes a outras informações, e como segundo objetivo, elaborar um plano de ação climática participativo para o mesmo território, construindo um procedimento a partir da compilação de diversas metodologias existentes para elaboração de PACs. O propósito é adaptar para a realidade de governança e de acesso a dados destes municípios procedimentos para AIC e PAC validados internacionalmente. O foco dessas duas ferramentas será lidar especificamente com as metas relativas aos seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: ODS-2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), ODS-6 (Água Potável e Saneamento), ODS-7 (Energia Limpa e Acessível), ODS-9 (Indústria, inovação e Infraestrutura), ODS-11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), ODS-13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima). O ponto de partida metodológico será a construção de indicadores de avaliação a partir dos dados disponíveis, considerando a base de dados usada para a elaboração dos planos diretores, além de outras bases de dados abertas nacionais e internacionais (IBGE, INPE, Banco Mundial, entre outros), com foco na elaboração de um plano de ação climática. Entende-se que trabalhando a partir de uma base de dados mínima usada para elaboração de planos diretores e de bases consolidadas no âmbito municipal, regional, estadual e federal por governos, agências e organizações diversas, será possível identificar e mensurar impactos climáticos e propor um plano de ação para a adaptação e resiliência do território, ancorado na realidade e factível de monitoramento e avaliação para correção de rumos. Dessa forma, esse processo possibilitará a atualização da base para a necessária revisão do PD, permitindo a atualização/ajustes dos indicadores existentes e o acompanhamento e revisão das metas propostas e a incorporação de outras metas com base no plano de ação climática. Pretende-se aplicar, aprofundar e detalhar métodos a partir de dois estudos de caso de municípios ou agrupamento de cidades inseridas em uma mesma bacia hidrográfica - a ser escolhido posteriormente - o qual permita, a partir dos resultados alcançados, a sua replicação para diversos outros municípios do mesmo porte.
  • Universidade Federal de Minas Gerais - MG - Brasil
  • Mon Dec 21 00:00:00 BRT 2020-Sun Dec 31 00:00:00 BRT 2023