Projetos de Pesquisa

 

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Olivia von der Weid

Ciências Humanas

Antropologia
  • ativismos no feminino: corpos, políticas e criação de mundos
  • Diferentes formas de ativismo, protagonizadas por mulheres, chamam a atenção do debate público devido à mobilização de um repertório de ações coletivas referenciadas ao corpo e às práticas de cuidado. Nestes contextos, o protagonismo feminino traz à cena um conhecimento sobre os corpos que, ao entrelaçar as dimensões espiritual, histórica e política, se mostra fundamental à tessitura dos atos de resistência que marcam seu fazer político. Como é fazer ativismo no feminino? Como é fazer ativismo no feminino sendo mulher cega, quilombola, indígena ou sem terra e vivendo em um país como o Brasil? Quais são as qualidades, os significados que emergem destas condições corporais, destes modos de estar no mundo e de fazer política, no tempo presente? A proposta deste projeto é refletir sobre a centralidade do corpo e das práticas de cuidado em diferentes modalidades de ação coletiva das mulheres. Interessa problematizar a natureza destes ativismos. Estaremos atentas às formas específicas de mobilização e as alianças tecidas entre diferentes coletivos. Referente às alianças, destacamos a interlocução entre academia e coletivos de mulheres. Como princípio metodológico, apostamos na descentralização das práticas de pesquisa em favor de um processo compartilhado e coletivo de produção de conhecimento pautadas em princípios éticos do feminino na ciência, como a disposição para entrar em relação com o que está sendo investigado, a escuta atenta aos problemas trazidos pelas interlocutoras de pesquisa, a perspectiva parcial e situada, o interesse, a afetividade e a confiança. Ao nos tornarmos mais conscientes de nossos corpos, das opressões e alienações que sofremos, bem como das capacidades e sensibilidades que desenvolvemos, buscamos abrir espaço para novos modos de existência e narrativas que estão querendo se fazer em nós, e para imaginar futuros possíveis, considerando a diversidade dos corpos femininos e suas necessidades singulares e coletivas.
  • Universidade Federal Fluminense - RJ - Brasil
  • 08/12/2023-31/12/2026
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Onildo Nunes de Jesus

Ciências Agrárias

Agronomia
  • pesquisa e desenvolvimento na cultura do maracujá com foco em uso dos recursos genéticos, produtividade, resistência à fusariose e virose do endurecimento dos frutos
  • A virose do endurecimento dos frutos causada cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) e fusariose causada Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP) causam redução da produtividade e inviabilizam o plantio nas regiões produtoras de maracujá azedo ou amarelo (Passiflora edulis Sims). O controle é paliativo e até o momento não há cultivar de maracujá azedo resistente. Na florada os produtores também enfrentam problemas na polinização devido a temperatura alta, excesso chuva e baixa umidade relativa, bem como à coleta de polens por abelhas Apis que compromete o processo de polinização tanto natural (Xylocopa spp.) como artificial. Este projeto de projeto foi estruturado em ações de pré-melhoramento (Etapa 1) e de melhoramento (Etapa 2) focados essencialmente na busca de solução para os problemas citados. A Etapa 1 envolverá ações de conservação, caracterização (morfológica, agronômica e reprodutiva), identificação de fonte de resistência e estudo de expressão gênica da interação Passiflora vrs CABMV. Além da caracterização clássica será empregada a análise colorimétrica com aplicativos de smartphone e uso da espectroscopia de infravermelho próximo (Near-infrared) visando estabelecer modelos de predição de caracteres de interesse. Para o problema relacionado a perda da viabilidade de polens causada pelos fatores apresentados buscar-se-á estudar estratégias simples para conservação de polens para ser usada pelos passicultores. Na Fase 2 avançará com os ativos identificados na Fase 1 e validará cultivar e porta enxertos de projetos anteriores (CNPq 312774/2018-4; 473643/2013-8 e 151086/2018-4) que estão em níveis avançados na escala da maturidade tecnológica (TRL-Technology Readiness Levels). A cultivar para tolerância a virose e precocidade e porta enxertos para resistência ao FOP serão testados em algumas regiões produtoras na Bahia e espera até o final do projeto ter indicação de uma cultivar, um porta enxerto, metodologias científicas e artigos científicos.
  • Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - DF - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026