Projetos de Pesquisa

 

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Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron

Ciências Exatas e da Terra

Geociências
  • o setor sul do orógeno paleoproterozóico minas-bahia e o arqueano na porção sul do csf: evolução crustal, modelos tectônicos e recursos minerais
  • O conhecimento sobre o Arqueano e do Paleoproterozóico decorre de estudos realizados originalmente na Groenlândia, América do Norte, Austrália e África do Sul, apontando que a Terra passou por mudanças geodinâmicas expressivas durante esta transição tectônica alimentando o debate acerca dos mecanismos de formação da crosta continental e sua reciclagem, e de suas implicações para a atmosfera e os oceanos durante a história terrestre. Apesar da grande quantidade de contribuições, em qual ambiente tectônico e como foi formada a crosta primordial, bem como a transição entre regimes tectônicos ainda são temas de fronteira no conhecimento. Os terrenos antigos da plataforma Sul-americana constituem um laboratório natural preenchendo uma lacuna de dados para formulação de modelos de caráter global, resultando nesta proposta internacionalmente relevante, que objetiva contribuir para a compreensão da transição entre os regimes tectônicos atuantes entre o Arqueano e Paleoproterozóico. A área alvo é o Paleocontinente São Francisco, incluindo sua porção cratônica Arqueana e o Orógeno Minas Bahia, abarcando inliers de embasamento retrabalhados nos orógenos Neoproterozóicos adjacente (figura 1). A metodologia da proposta é multidisciplinar e usual em terrenos geológicos complexos, integrando geologia de campo, geofísica, petrografia, química mineral, geoquímica elementar e isotópica, modelagem tectônica e evolução crustal, e recursos minerais fundamentais para e transição energética. A equipe de pesquisa do projeto é multidisciplinar, congregando pesquisadores sêniores e juniores de diferentes instituições no país e no exterior, com comprovada expertise na temática proposta. Além dos pesquisadores da UERJ, UFRJ e USP no Brasil, Portsmouth e Bristol no Reino Unido, e Notre Dame nos Estados Unidos, a equipe envolvida possui alta capilaridade nacional e internacional para o desenvolvimento do projeto. A Formação de recursos humanos e a divulgação científica completam a proposta.
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 11/01/2024-31/01/2027
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Monica da Silva Nunes

Ciências da Saúde

Saúde Coletiva
  • mãos que integram e apoiam: mapeando as inequidades sociais da saúde e as forças de resiliência dos povos indígenas brasileiros.
  • O sistema de saúde indígena enfrenta vários obstáculos: caráter temporário da equipe, dificuldade de acesso a áreas remotas, barreiras culturais e linguísticas, falta de insumos, entre outros, levando, muitas vezes, a um diagnóstico e tratamento tardios. Os determinantes sociais da saúde incluem idade, sexo e fatores hereditários, estilo de vida, redes sociais e comunitárias, condições de vida e trabalho, e condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. Nem sempre os protocolos de saúde levam em conta esses co-determinantes da saúde, uma vez que essas informações derivam de diferentes sistemas de informações governamentais ou da sociedade civil, muitas vezes sem ligação entre si. Considerando a condição de vulnerabilidade dos povos indigenas, integrar essa informação de forma lógica e coerente pode ajudar a identificar mais prontamente áreas prioritárias para intervenções em saúde pública a curto, médio e longo prazo, sendo portanto objetivo desta proposta efetuar a revisão de vários indicadores de determinantes sociais da saúde direcionados aos povos indígenas, no período pandêmico e pós-pandêmico imediato. Essa revisão, efetuada pela nossa equipe, com a incorporação de estudantes indígenas da Instituição, possibilitará a caracterização das inequidades em saúde, das condições socioeconômicas e ambientais relacionadas a essas inequidades, e das estruturas sociais de apoio e resiliência, para identificar possíveis alvos de políticas públicas. Serão revisados, a partir de dados públicos existentes em plataformas governamentais e da sociedade civil, indicadores de insegurança alimentar e nutricional; indicadores de violência contra os povos indígenas; indicadores socioambientais e de saúde dos povos indígenas, integrando essa informação de forma a construir um atlas para divulgação entre profissionais da saúde, gestores e outros atores sociais, em conjunto com outras estratégias de comunicação do conhecimento científico.
  • Universidade Federal de São Carlos - SP - Brasil
  • 10/01/2024-31/07/2025