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Mônica Ferreira da Silva

Ciências Sociais Aplicadas

Administração
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  • saúde digital: como a privacidade de dados, a literacia e a reação emocional dos usuários influenciam na adoção de tecnologias?
  • A área de saúde necessita de respostas rápidas e eficazes que podem ser proporcionadas pelas novas tecnologias. Esse ambiente desafiador oferece oportunidades para o desenvolvimento e aprimoramento da área de Administração em saúde. O alto investimento em tecnologias para a saúde nem sempre se traduz em melhoria dos serviços oferecidos. Os benefícios efetivos de uma tecnologia dependem diretamente de sua adoção pelos usuários. Fatores como privacidade de dados, literacia em saúde digital e reação emocional do usuário podem impulsionar ou inibir a adoção de uma tecnologia. A recente promulgação da LGPD e o baixo conhecimento do vocabulário em saúde digital constituem desafios para a ampla adoção e geram lacunas que levam a reações emocionais negativas dos usuários, causando uma subutilização dos artefatos disponibilizados. Estas lacunas se alargam devido à vastidão e às diferentes regionalidades do território brasileiro. Na continuidade da trajetória de investigação desta equipe, este projeto desenvolve-se em torno da seguinte questão: “Como a privacidade de dados, a literacia e a reação emocional dos usuários influenciam a adoção de tecnologias na saúde digital?” O projeto objetiva investigar o uso de inovações tecnológicas na área da saúde, como wearables e plataformas multimodais, visando fortalecer a saúde digital no Brasil por meio da melhor adequação ao público brasilieiro das tecnologias ofertadas. A metodologia adotada é a Design Science Research (DSR) e contempla uma revisão sistemática sobre os fatores estudados, estudo de caso sobre adoção tecnológica em saúde digital e experimento objetivando conhecer e ajustar soluções tecnológicas à realidade estudada. O projeto permite e estimula a multidisciplinaridade, integrando a Administração com Ciência da Computação, Saúde Pública e Linguística. O projeto tem o potencial de impactar na geração de políticas públicas para o desenvolvimento de tecnologias mais alinhadas com a cultura e necessidades brasileiras.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026
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Mônica Leila Portela de Santana

Ciências da Saúde

Nutrição
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  • instrumentos e estratégias de rastreio de transtornos alimentares entre usuários da atenção primária de saúde: uma revisão de escopo seguida de uma revisão sistemática de acurácia de diagnóstico.
  • Transtornos alimentares (TA) são condições mentais caracterizadas por comportamento alimentar disfuncional que prejudicam o funcionamento psicossocial e físico e são frequentes na adolescência e mulheres jovens. Com o retardo no diagnóstico, a sintomatologia pode prolongar intenso sofrimento psíquico e imprimir risco de morbidade e mortalidade. Sugere-se existir subnotificação da doença, mas a taxa de suicídio é cerca de 26%, com incremento considerável nos últimos anos. O diagnóstico é difícil devido a vários comportamentos disfuncionais serem socialmente aceitos, daí a importância do rastreio ser realizado por equipes multidisciplinares e com ferramentas validadas. Assim, destaca-se a APS como potencial espaço de assumir no território o rastreio de pessoas com risco de TA, visto que sua rotina inclui o monitoramento de indicadores antropométricos e consumo alimentar. Significativas oscilações de peso e/ou adoção de comportamentos de risco em potencial seriam possíveis de identificar, favorecendo encaminhamento oportuno para a atenção especializada. Esta proposta responderá duas questões: “ “Em crianças, adolescentes e adultos, quais instrumentos e estratégias metodológicas para rastreio de TA estão sendo utilizadas na APS?” e adicionalmente “Qual é a acurácia diagnóstica das ferramentas de rastreio de TA comparada com entrevista clínica diagnóstica ou um questionário diagnóstico em adolescentes e adultos usuários da APS?”. A identificação precoce de comportamentos transtornados da alimentação pode diminuir o risco de agravamento da patologia bem como o comprometimento da saúde a longo prazo. Revisão de escopo e sistemática são propostas para auxiliar na compreensão do fenômeno e seguirão as diretrizes do PRISMA e Joanna Briggs Institute para o protocolo e relato das revisões. As etapas serão realizadas por equipe especializada, treinada e em duplicata e usará 10 bases de dados para a pesquisa, garantindo validade e confiabilidade dos resultados.
  • Universidade Federal da Bahia - BA - Brasil
  • 21/12/2022-30/11/2025
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