Projetos de Pesquisa

 

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Thales Nicolau Prímola Gomes

Ciências da Saúde

Educação Física
  • termorregulação comportamental durante o exercício físico em ambientes temperado e quente: efeitos do envelhecimento.
  • Vide projeto anexoO aquecimento global e as frequentes ondas de calor desafiam a sobrevivência e a prática de exercício físico em ambientes cada vez mais quentes, o que tem ganhado atenção da ciência. Dentre as populações expostas às mudanças climáticas, aquelas com idades mais avançadas estão entre as de maior vulnerabilidade às doenças pelo calor, principalmente indivíduos com comorbidades cardiovasculares. Assim, entender como o organismo em processo de envelhecimento adapta-se à realização de exercícios físicos no calor é fundamental para a prática segura e a prevenção de acidentes pelo calor, haja vista as relatadas milhares de mortes durante as ondas de calor nas duas últimas décadas, principalmente relacionadas a complicações cardiovasculares. Esta questão tem importância especial no Brasil, país localizado numa zona climática diretamente afetada pelo aquecimento global e com uma população cada vez maior de indivíduos idosos. Paradoxalmente, esta população está sob ameaça das temperaturas extremas e estimulada a praticar exercícios físicos em função dos benefícios à saúde. Assim, o presente estudo busca compreender os limites entre prescrever exercícios físicos para a saúde e não os prescrever para prevenir das doenças pelo calor os indivíduos idosos. Especificamente, serão verificados os efeitos do envelhecimento na termorregulação comportamental durante o exercício físico em ambientes temperado e quente. Esta questão é plausível, uma vez que o aquecimento global e as ondas de calor veem sendo cada vez mais estudados pela comunidade científica. Serão comparados dois grupos fisicamente ativos: adultos jovens (n=6 homens e 6 mulheres; 18-30 anos) e idosos (n=6 homens e 6 mulheres; 65-70 anos). Será aplicado um exercício autorregulado de 30min em cicloergômetro, em 2 ambientes térmicos (25ºC e 35ºC). Serão mensuradas hidratação; temperaturas; taxa de sudorese; conforto e sensação térmica; frequência cardíaca, pressão arterial e biomarcadores sanguíneos.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • Wed May 25 00:00:00 BRT 2022-Sat May 31 00:00:00 BRT 2025
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Thales Renato Ochotorena de Freitas

Ciências Biológicas

Biologia Geral
  • estudo de longa duração dos golfinhos nariz-de-garrafa, tursiops truncatus, do arquipélago de são pedro e são paulo, e avaliação da biodiversidade das águas do entorno através de uma abordagem ecossistêmica (dna ambiental e monitoramento acústico passivo)
  • Mais de 20 anos de pesquisa sendo desenvolvidas no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) viabilizou não apenas descobertas sobre a biodiversidade local, mas também informações acerca de suas relações biológicas e do grau de vulnerabilidade de algumas espécies. Uma dessas descobertas, no início do PROARQUIPÉLAGO, foi a existência de uma população de golfinhos nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus, nas águas de São Pedro e São Paulo, que desde 2005, e ao longo de três edições do Programa (Editais MCT/CNPq nº 56/2005, 26/2009, 39/2012), vem sendo monitorada pela nossa equipe. Os dados obtidos até o momento são surpreendentes e intrigantes, mas, sobretudo preocupantes. Através do monitoramento inicial dos animais por foto-identificação, descobrimos que a população é residente, composta por indivíduos com altos índices de fidelidade ao local. Mas, ao contrário do esperado para uma população tão pequena e geograficamente isolada, ao analisarmos os dados de biologia molecular, constatamos que essa população não apresentava evidências de endocruzamento e tampouco de ser geneticamente fechada, apresentando haplótipos compartilhados com populações do Atlântico Norte. Já os estudos de bioacústica revelaram o uso de sinais de comunicação específicos, provavelmente devido a adaptações às características do ambiente oceânico e distanciamento geográfico de outros grupos. Todas essas informações são inéditas, instigantes e despertam o interesse em aprofundar as pesquisas. Recentemente, análises de contaminantes trouxeram também uma apreensão – estes animais, apesar da considerável distância da ação direta de atividades antrópicas, exibem altos índices de poluentes orgânicos persistentes. As relações da cadeia trófica, dinâmica dos processos de bioacumulação e biomagnificação, a influência das correntes atmosféricas e oceânicas na dispersão destes compostos, assim como o impacto destes contaminantes a médio e longo prazo na reprodução, sobrevivência e viabilidade dessa população, ainda precisam ser estabelecidas. Com isto, torna-se imperativo o monitoramento dessa população, bem como a reavaliação e aprofundamento dessas informações. Pretendemos, assim, ampliar o número de amostras coletadas para análises genéticas e de contaminantes. O sequenciamento de nova geração, a ser usado pela primeira vez nessa população, é uma análise que permite investigar os parâmetros populacionais, sócio-genéticos e reprodutivos, superando muitas limitações do sequenciamento tradicional. Como possuímos dados prévios dessa população, essa análise ainda permitirá traçar uma comparação demográfica ao longo dos anos. Como complemento às análises de contaminantes serão avaliadas as lesões no DNA através da medida do comprimento telomérico, uma abordagem inovadora que acessa o status de saúde da população. Também será mantido o monitoramento visual, atualizando-se o catálogo de fotoidentificação e ampliando-se a área de estudo ao redor do ASPSP para reavaliar o tamanho e composição da população, o desaparecimento ou surgimento de novos indivíduos e, principalmente, o nascimento de filhotes. Do mesmo modo, dar-se-á sequência ao estudo de monitoramento acústico, determinado padrões de ocupação diária e sazonal e uso do habitat pela população. Mamíferos marinhos são animais de vida longa, e muitos problemas decorrentes das ações antrópicas, como um eventual declínio populacional devido à redução na fertilidade causada por contaminantes, são revelados somente após anos de monitoramento. Apesar disto, podem ser considerados organismos bioindicadores para o ambiente onde se encontram, sinalizando problemas que passariam despercebidos. Salientamos que a presente proposta parte de uma base de dados prévia, com informações coletadas em 18 expedições anteriores, o que permite reavaliá-las, refiná-las e compará-las, expandindo o conhecimento atual sobre essa população. Este é o primeiro estudo de longa-duração de uma população oceânica de golfinhos dessa espécie no Oceano Atlântico Equatorial, e o PROARQUIPÉLAGO, através de um esforço constante de aporte de recursos e capacitação de pesquisadores, vêm permitindo que estudos com tal viés sejam desenvolvidos nas regiões da ZEE Brasileira. Esta é uma oportunidade única para a comunidade científica estudar a ecologia da espécie em ambiente pelágico, contribuindo para seu conhecimento a um nível global. Outras espécies podem revelar preocupações similares quanto ao seu status de conservação. Assim, o presente projeto propõe-se a avaliar a biodiversidade e os níveis de contaminação de cetáceos e peixes nas águas do ASPSP, valendo-se da inovadora e não-invasiva técnica de DNA ambiental. Organismos-chave na cadeia trófica serão avaliados a fim de se estimar os níveis de bioacumulação de poluentes. Será também iniciado o monitoramento acústico passivo, registrando a diversidade das espécies de cetáceos nas adjacências do ASPSP. Com isto, espera-se gerar um quadro representativo da região, permitindo a comparação da biodiversidade e qualidade ambiental com outros ecossistemas, e servindo como banco de dados de referência para trabalhos futuros. Além de tecnologias robustas, reuniu-se uma equipe multidisciplinar, com pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, como zoologia, genética, ecologia, oceanologia e bioacústica. O projeto compromete-se ainda com alguns dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, como o que se refere à conservação dos oceanos, mares e recursos marinhos. As ilhas oceânicas abrangem cerca de 3% da superfície do planeta, e devido ao seu isolamento geográfico são ambientes que abrigam uma biodiversidade única, sendo conhecidos como viveiros da vida marinha. Pesquisas desenvolvidas no âmbito do ASPSP, principalmente as que visam desvendar a complexidade dos ecossistemas, levando em consideração animais sentinelas e processos oceânicos, podem oferecer informações capazes de contribuir substancialmente em tomadas de decisão relativas à conservação.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS - Brasil
  • Thu Nov 28 00:00:00 BRT 2019-Wed Nov 30 00:00:00 BRT 2022
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Thárcylla Rebecca Negreiros Clemente

Engenharias

Engenharia de Produção
  • modelo de apoio ao diagnóstico de eficiência operacional das pequenas e médias empresas (pme) do polo industrial do interior de pernambuco
  • No Brasil, o papel que empresas de pequeno e médio portes (PME) assumem é relevante para o progresso econômico e social do país, em especial, por apresentarem uma contribuição significativa na geração de novos empregos para os setores de agropecuária, comércio, construção civil, indústrias e de serviços. De acordo com o Sebrae (2020), 30% do valor adicionado ao PIB do país é representado pelas atividades desses tipos de empresas, que totalizam cerca de 89,94% das empresas brasileiras registradas. Deste percentual, cerca de 55% indicam empresas atuantes nos setores industriais e de serviços, que apresentam sistemas operacionais de impacto socioeconômico para diferentes regiões do país. Em Pernambuco, as PME dos setores industriais e de serviços representam aproximadamente 40% dos empreendimentos registrados e distribuídos no polo industrial e Arranjos Produtivos Locais (APL) do interior do Estado (SEBRAE, 2020). Apesar dessa contribuição econômica, as gestões estratégicas das PME, muitas vezes, apresentam indicadores pouco estruturados e deficientes, o que impacta na eficiência operacional de seus sistemas produtivos. Observações apontam algumas dificuldades enfrentadas pelas PME, tais como falta de conhecimento técnico, falta de recurso financeiro, mão-de-obra qualificada, etc., no processo de implantação de métodos e ferramentas de gestão que ofereçam melhorias para os indicadores operacionais. Por esta perspectiva, este projeto tem o propósito de apresentar um modelo de apoio ao diagnóstico crítico e às metodologias de gestão viáveis ao contexto das PME. Para tanto, a metodologia consiste do mapeamento dos sistemas produtivos locais, coleta de dados, proposição do modelo, validação com estudos de casos e indicação das melhores práticas de gestão. Portanto, a proposta visa contribuir para o fortalecimento do polo industrial do interior de Pernambuco e elaborando produções científicas e tecnológicas para o alcance de melhorias na eficiência de sistemas produtivos.
  • Universidade Federal de Pernambuco - PE - Brasil
  • Fri Apr 08 00:00:00 BRT 2022-Wed Apr 30 00:00:00 BRT 2025
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Theo Luiz Ferraz de Souza

Ciências Humanas

Filosofia
  • ii feira de ciência, tecnologia e inovação em saúde
  • Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (FECTIS) é um projeto de Extensão da UFRJ que promove a integração de Universidade-Escola, em contato com a sociedade, na busca da criação de produtos inovadores para abordar e minimizar problemas atuais de saúde pública. Seu principal objetivo é despertar o interesse de estudantes para a ciência, tecnologia e inovação em temas de Saúde Pública, trazer noções dos seus impactos na sociedade e em políticas públicas, e promover o desenvolvimento do pensamento científico, crítico, argumentativo e criativo. Com intuito de promover formação inicial sobre Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, além de promover o entendimento, adaptação, motivação e noções desejadas e essenciais para um melhor desenvolvimento dos projetos, assim como para “filtrar” os alunos mais interessados e engajados à proposta de desenvolvimento do projeto, a realização do curso de Extensão “Iniciação à Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde” será pré-requisito para participação em equipes no projeto. O curso será interativo com mesas redondas que envolverá apresentações iniciais para abordar conteúdos e levantar reflexões na área da Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, seguido por discussões de casos gerais, para os participantes alunos e professores da Educação Básica. Aspectos básicos do método científico e da metodologia ativa design thinking serão bastante explorados e discutidos com exemplos e discussão de casos, de forma a trazer senso crítico e criativo na produção de conhecimento científico e na resolução problemas. A metodologia ativa design thinking vem do encontro com os avanços da ciência e da tecnologia e a necessidade de ir além das fronteiras que visam desenvolvimento de produtos e processos. Adicionalmente, os temas inovação tecnológica, inovação social, tecnologias sociais, tecnologias digitais da informação e comunicação, políticas públicas em saúde, e sustentabilidade serão apresentados e discutidos. Assim, além da integração organizada, interdisciplinar, interprofissional e interinstitucional de Instituições da Educação Básica e de Instituições do Ensino Superior, a formação inicial promoverá o engajamento e empoderamento dos participantes no desenvolvimento dos projetos sendo um grande diferencial. Após a formação das equipes e desenvolvimento dos projetos, o evento II FECTIS visa a apresentação e a divulgação dos produtos desenvolvidos para todos os participantes do projeto e para a Sociedade em geral, de forma a levar a promoção da saúde e do autocuidado. Devido à pandemia COVID-19, todas as etapas na II FECTIS em 2021 serão de forma virtual. Dentre as etapas do projeto temos: 1- Realização do Curso de Extensão “Iniciação à Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde” da Universidade Federal do Rio de Janeiro pelos alunos e professores de Instituições Públicas da Educação Básica; 2- Formação das equipes com os respectivos temas; 3- Encontro em salas virtuais dos professores de ambas as instituições para discutir as atividades e envio de leitura recomenda para os alunos (sobre o tema). Em paralelo cada professor encontra-se os seus respectivos alunos para discussão das atividades; 4- Reunião em sala virtual para conhecimento do laboratório do professor da Instituição de Ensino Superior. Apresentação da linha de pesquisa, problemática, quais são as perguntas, objetivos, os métodos utilizados para responder as perguntas, e exemplos de produção do grupo. Adicionalmente, disponibilização de um vídeo de apresentação do laboratório e linha(s) de pesquisa do professor; 5- Discussão do método científico e design thinking no contexto do tema. Embasamento teórico-prático dos alunos para o exercício das suas criatividades no desenvolvimento dos projetos; 6- Identificação da problemática no tema específico da Saúde. Reuniões das equipes e discussões periódicas para o desenvolvimento das propostas dos projetos para abordar e minimizar a problemática; 7- Inclusão de outros alunos do nível de graduação e ou pós-graduação para o auxílio na elaboração dos produtos; 8- Atividades e reuniões para a elaboração e desenvolvimento dos produtos dos projetos; 9- Submissão dos resumos das propostas de projetos para apresentação na II FECTIS; 10- Submissão dos produtos gerados a serem apresentados a II FECTIS. a) Categoria 1: Produto voltado para promoção da Saúde - Melhoria do ensino em Escolas. b) Categoria 2: Produto voltado pra promoção da Saúde - Sociedade em geral c) Categoria 3: Capítulo de livro “Problemas atuais de Saúde Pública: Vamos minimizar!!”; 11- Apresentação dos produtos dos projetos na “II Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (II FECTIS)”; 12- Ajustes para finalização de um e-book intitulado “Problemas atuais de Saúde Pública: Como minimizar??”.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ - Brasil
  • Thu Jan 21 00:00:00 BRT 2021-Tue Jan 31 00:00:00 BRT 2023
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Theresa Maria de Freitas Adrião

Ciências Humanas

Educação
  • o ensino privado-mercantil no brasil: caracterização e análise das estratégias de inserção do capital financeirizado para a oferta educacional
  • Este projeto pretende analisar a atuação do setor privado de natureza mercantil na oferta da educação em sua etapa obrigatória e superior no Brasil. O tema é pouco recorrente tanto mais se a análise considerar conjuntamente as duas etapas da educação. Mais precisamente, objetiva-se investigar os mecanismos e as estratégias de privatização da oferta da educação obrigatória e superior operadas por grupos empresariais de capital aberto associados a fundos de investimentos em cada região político-administrativa do país, identificando consequências desta atuação para efetivação do direito humano à educação. A pesquisa busca responder à pergunta: Que dinâmicas podem ser observadas no campo da educação, com ênfase em seu financiamento, quando a oferta educacional passa a ser considerada em termos de operações de compra e venda de ativos financeiros, tais como valores mobiliários, especialmente ações; ou seja, quando os estabelecimentos de ensino passam a ser geridos por Fundos de investimentos? A pesquisa ocorrera em suas dimensões: documental em fontes primárias e secundarias, e exploratória. Analisará dois grupos empresariais que satisfazem o perfil a ser estudado considerando a atuação destes segmentos na educação brasileira tanto sem sua etapa obrigatória, quanto no ensino superior: Cogna Educação e Eleva Educação. Os campos empíricos serão constituídos por ao menos um estado de cada região político-administrativa do Brasil, onde os grupos operam e o período consiste no intervalo entre 2013- ano de criação do Eleva-educação a 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro fortemente comprometido com a liberalização econômica. É importante destacar as dificuldades na realização de estudos sobre o setor privado da educação no Brasil, condição que minimizada pelo acesso às tecnologias de informação e exigências de publicização de informações para os acionistas de empresas de capital aberto
  • Universidade Estadual de Campinas - SP - Brasil
  • Thu May 26 00:00:00 BRT 2022-Sat May 31 00:00:00 BRT 2025