Projetos de Pesquisa

 

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Adriano Moraes de Oliveira

Lingüística, Letras e Artes

Artes
  • movimentos de teatro de grupo do interior do rn: da presença de mestres aos saberes acadêmicos
  • O teatro de grupo potiguar é o tema da presente pesquisa, cujo objetivo é evidenciar as fontes que os grupos de teatro que atuam no interior do Rio Grande do Norte movimentam em suas produções. A presente proposta é motivada por resultados de uma pesquisa iniciada em 2019 e em fase de finalização, intitulada "TEATRO DE GRUPO NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE: MAPEAMENTO DAS PRÁTICAS CRIATIVO-FORMATIVAS". Com esta pesquisa foi possível identificar artistas e grupos de teatro que estão em atividade nas 166 cidades do RN. Como resultado de pesquisa, até o momento, foram publicados os artigos "O teatro de grupo no Rio Grande do Norte e pandemia de Covid-19", na Revista Cidade Nuvens (URCA), em 2020; e "Manifestações do teatro no Rio Grande do Norte: quatro comunidades e suas teatralidades", na Revista Pitágoras 500 (UNICAMP) e a totalidade dos dados coletados será publicada em livro (e-book), enviada aos órgãos de cultura de cada município do RN e, também os dados serão divulgados em novo artigo científico e eventos da área. Contudo, os dados desta primeira pesquisa citada indicam que algumas questões precisam ser melhor compreendidas tanto pelos grupos, quanto pela universidade e gestores municipais e estaduais, de forma a qualificar o trabalho de grupos de teatro do RN. É para aprofundar questões do mapeamento realizado que o projeto "MOVIMENTOS DO TEATRO DE GRUPO DO INTERIOR DO RN: DA PRESENÇA DOS MESTRES AOS SABERES ACADÊMICOS" se justifica, pois para compreender melhor o teatro potiguar, especificamente o teatro do interior, é fundamental entender a influência e, também, a presença de elementos da cultura popular, principalmente a de alguns mestres, no trabalho dos grupos. Ao mesmo tempo, verificou-se com o mapeamento que muitos grupos trabalham com técnicas teatrais que são objeto de estudos na universidade e conformam o que se pode denominar saber acadêmico.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte - RN - Brasil
  • 16/12/2022-28/02/2026
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Adriano Nervo Codato

Ciências Humanas

Ciência Política
  • representação e legitimidade democrática.
  • Essa proposta tem como tema a relação entre representação política e legitimidade democrática. O problema de pesquisa é saber se as mudanças nas percepções e valores dos eleitores e nas instituições representativas resultaram em uma classe política que, pela primeira vez desde 1988, desconecta-se do modelo tradicional de coalizão e gestão do presidencialismo brasileiro. Três tópicos de interesse estão na base dos três grandes eixos de pesquisa que estruturam a proposta: 1) análise das instituições políticas da democracia brasileira, em especial o sistema eleitoral e o poder legislativo; 2) as mudanças cíclicas na cultura política da população; e 3) a composição, percepções e a qualidade das elites políticas nacionais. Os eixos, quando articulados entre si, têm o objetivo de entender as dimensões da (des)legitimidade da democracia brasileira. A dinâmica disfuncional das instituições aliada à baixa adesão democrática produz uma representação política cada vez mais personalista, auto-interessada e baseada no clientelismo, alienando a legitimidade e entregando governos ineficientes cujo custo de gestão política é alto. Sugerimos que haja uma conexão (cuja intensidade e direção ainda precisariam ser determinadas) entre a cultura política da população, o desenho e a mecânica das instituições democráticas no Brasil e a morfologia da representação alicerçada no tipo de elite que opera o nosso sistema político. Para responder às questões de pesquisa conjugaremos três técnicas de coleta de dados: a) aplicação de questionários à população e aos membros do parlamento brasileiro; b) recuperação histórica de nossa evolução institucional e constantes reformas eleitorais; e c) a construção do perfil coletivo da classe política brasileira.
  • Universidade Federal do Paraná - PR - Brasil
  • 23/12/2022-31/12/2027
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Adriano Nunes Nesi

Ciências Biológicas

Botânica
  • instituto nacional de ciência e tecnologia em fisiologia de plantas em condições de estresse (inct fisiologia do estresse)
  • Estresses afetam muitos aspectos da fisiologia da planta e causam mudanças generalizadas nos processos celulares. Algumas mudanças são respostas não adaptativas que refletem danos infligidos por agentes estressores. No entanto, outras mudanças são respostas adaptativas que levam a resistência e representam alvos potenciais para o melhoramento. Não obstante, permanecem lacunas consideráveis sobre os mecanismos fisiológicos pelos quais as plantas lidam com estresses. Por exemplo, os mecanismos metabólicos e de sinalização em resposta a seca, essencial para a racionalização de estratégias de manipulação de genes e rotas bioquímicas para aumento da tolerância à seca, ainda são pouco compreendidos. Ademais, a maioria dos estudos sobre bases fisiológicas e moleculares de resposta ao estresse tem sido conduzidos com plantas-modelo (ex: arabidopsis) e espécies de grande interesse agrícola (e.g., milho e soja), enquanto muitas espécies tropicais (ex:dendê, palma-forrageira, macaúba, bucha, cajueiro, seringueira e castanheira) com elevado potencial produtivo, ou de valor sócio-econômico (ex: café, mandioca e tomate), têm sido pouco exploradas. Assim, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Fisiologia de Plantas em Condições de Estresse (INCT Fisiologia do Estresse) visa elucidar as bases fisiológicas e moleculares da aclimatação e adaptação ao estresse em culturas agrícolas e em espécies de diferentes habitats e ritmos de crescimento. O INCT concentra esforços em um ambiente multidisciplinar, com pesquisadores qualificados, e com destacadas ações na Fisiologia Vegetal e áreas correlatas, como morfogênese, biologia molecular e genômica funcional. Assim, priorizar-se-á estudos com fatores abióticos que limitam a exploração e a produção agrícola e florestal em todo Brasil, incluindo o déficit hídrico e estresses que normalmente o acompanham (ex: alumínio, altas irradiâncias e temperaturas) em plantas cultivadas e silvestres, agregando produção e sustentabilidade.
  • Universidade Federal de Viçosa - MG - Brasil
  • 22/12/2022-31/12/2027