Projetos de Pesquisa

 

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Allan Fagner Cupertino

Engenharias

Engenharia Elétrica
  • sistema de armazenamento de energia baseado em baterias de segunda vida de arquitetura modular multinível
  • O cenário atual do sistema elétrico de potência é caracterizado por uma alta inserção de fontes renováveis intermitentes, sobretudo usinas eólicas e solares fotovoltaicas. Neste contexto, os sistemas de armazenamento de energia por baterias (SAEB) têm um papel fundamental, provendo serviços auxiliares que podem beneficiar todo o sistema elétrico. Aliado a este fato, a evolução no mercado de mobilidade elétrica tem contribuído para reduzir o custo das baterias. Uma questão importante é que as baterias dos veículos elétricos são descartadas quando atingem em torno de 80% da sua capacidade. Assim, é notável o potencial de sua utilização (baterias de segunda vida) em aplicações estacionárias. Contudo, a arquitetura tradicional de SAEB apresenta desvantagens que são potencializadas quando baterias de segunda vida são consideradas. Como as baterias são normalmente conectadas em série, há a necessidade de estas serem similares, visto que serão carregadas/descarregadas pela mesma corrente. Consequentemente, a falha em uma única bateria pode limitar a operação do SAEB. Este projeto propõe uma arquitetura de SAEB que contorna tais limitações. A estrutura é inspirada nos conversores modulares multiníveis (CMM) e apresenta uma elevada eficiência, modularidade e escalabilidade. As baterias são distribuídas nos submódulos, facilitando o balanceamento do estado de carga e aumentando a confiabilidade, visto que se uma bateria falhar, esta pode ser eliminadas do circuito. Além disso, esse sistema permite carregar as baterias com correntes diferentes, viabilizando o uso de baterias de segunda vida. Este projeto pretende desenvolver uma metodologia de projeto e controle do CMM-SAEB com foco em eficiência e confiabilidade. Um protótipo validará experimentalmente as hipóteses levantadas. Espera-se que este projeto contribua para o domínio da tecnologia de armazenamento de energia que é estratégico para impulsionar o desenvolvimento do sistema elétrico nacional.
  • Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - MG - Brasil
  • Sat Feb 05 00:00:00 BRT 2022-Fri Feb 28 00:00:00 BRT 2025
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Allysson Viana Martins

Ciências Sociais Aplicadas

Comunicação
  • fact-checking no combate às fake news sobre a covid-19: frequência e padrão da desinformação nas agências digitais de checagem
  • Na internet não circulam apenas conteúdos credíveis; ao contrário, observa-se um processo de desinformação através do espalhamento de informações falsas. As agências digitais de checagem de fatos aparecem como “vacina” contra esse problema, e se juntam às outras estratégias de combate, como exclusão dos conteúdos e desmonetização dos propagadores, por parte de empresas como Facebook, Google e Instagram, além da promulgação de leis visando a punição de criadores e circuladores dessas mentiras e do letramento midiático – como divulgação científica. As agências brasileiras de fact-checking têm se destacado desde o início da pandemia do novo coronavírus, em dezembro de 2019. Em janeiro e fevereiro de 2020, períodos iniciais de propagação da doença, as avaliações na Fato ou Fake e na Lupa não chegaram a 20% do material produzido. A partir de março, no entanto, as verificações se voltaram para a pandemia, com praticamente duas publicações por dia. Enquanto a agência Fato ou Fake organizou todas as produções sobre a COVID-19 em um endereço novo, com destaque na página principal e em sua primeira chamada, a Lupa permite uma navegação sobre a verificação dessas informações por categorias. O objetivo da pesquisa é identificar a frequência e o padrão das fake news propagadas no processo de desinformação sobre a pandemia que foram avaliadas pelas duas agências brasileiras de fact-checking supracitadas. Essa proposição considera os esquemas de interpretação da realidade – a partir do enquadramento midiático e da análise de conteúdo –, nas propriedades e nas operações do espalhamento das informações falsas sobre o novo coronavírus, nos seis primeiros meses de 2020, 2021 e 2022, compreendendo, respectivamente, o ano de espalhamento da doença, a propagação da sua principal forma de combate – a vacina – e o seu possível controle e diminuição, dos quais possuímos resultados preliminares do primeiro ano. A pesquisa está no setor de Comunicações, da área de Tecnologias de Produção.
  • Universidade Federal de Rondônia - RO - Brasil
  • Thu Mar 17 00:00:00 BRT 2022-Mon Mar 31 00:00:00 BRT 2025