Projetos de Pesquisa

 

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Alexandra Augusta Margarida Maria Roma Sanchez

Ciências da Saúde

Saúde Coletiva
  • mortalidade nas prisões em tempos de covid-19
  • Ainda que nas prisões insalubridade, superlotação e a insuficiência dos serviços de saúde gerem alta morbidade, a mortalidade, importante indicador de saúde e direitos humanos, é pouco estudada pela dificuldade de acesso a informações confiáveis. Em estudo precedente que realizamos nas prisões do estado do RJ em parceria com o Ministério Público/RJ, mostramos a alta mortalidade em 2016 e 2017, especialmente por doenças infecciosas. No presente estudo propomos analisar a mortalidade e suas causas em 2019, 2020 e 2021, e sua associação com as medidas implementadas em decorrência dos resultados do estudo anterior e, a partir de 2020, o impacto da COVID-19. Postulamos que a partir de 2017 tenha havido redução da mortalidade, especialmente por doenças infecciosas. Entretanto, mortes por COVID-19 e o eventual recrudescimento de óbitos por outros agravos podem ter revertido a tendência inicial. Sustentam essa hipótese a ausência de medidas para melhorar as condições de encarceramento, impossibilidade de aplicar plenamente as medidas de prevenção da COVID-19, atraso na vacinação das pessoas privadas de liberdade (PPL) e o direcionamento dos escassos recursos da saúde para a pandemia, em detrimento de outros agravos. Os dados oficiais disponíveis para PPL não permitem uma análise precisa da situação. Este estudo fornecerá informações importantes para que gestores aprimorem as políticas de saúde prisional, otimizem recursos humanos e financeiros, além de subsidiar ações dos órgãos de fiscalização (OSCs, MP, DP) para que as PPL se beneficiem, no âmbito do SUS, de atenção à saúde equivalente a população livre. Taxas de mortalidade global e por causas, especialmente por tuberculose, HIV/aids e COVID-19 entre pessoas encarceradas em 2019, 2020 e 2021 serão estimadas a partir da base de dados construída nesta pesquisa e comparadas às observadas em 2016-2017. As taxas padronizadas por idade serão também comparadas às observadas na população geral do estado.
  • Fundação Oswaldo Cruz - RJ - Brasil
  • 16/03/2022-31/03/2025
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Alexandra Christine Helena Frankland Sawaya

Ciências Agrárias

Ciência e Tecnologia de Alimentos
  • extrato de própolis oleoso e sua aplicação em alimentos
  • Atualmente, o método convencional de extração dos componentes funcionais da própolis é a extração alcoólica. Entretanto, a própolis produzida por esse método apresenta alguns inconvenientes, tais como, a utilização de solventes orgânicos (álcool de cereais) e a obtenção de um produto alcoólico, que muitas vezes apresenta restrições de utilização, principalmente por crianças. A fim de contornar este problema, desenvolveu-se um processo de extração empregando-se óleo vegetal, o que resultou na patente “Processo de extração dos compostos funcionais da própolis em óleo vegetal, obtenção de extrato oleoso e de oleogel e suas aplicações em alimentos, fármacos e cosméticos” (BR1020190229870). Esta tecnologia inovadora, licenciada pela empresa ITA BRASIL, trata-se de um processo totalmente green, sem emprego de solventes orgânicos, utilizando apenas óleo vegetal para a extração dos compostos bioativos da própolis. Através desse processo é obtido o extrato de própolis oleoso (EPO) que contém altas concentrações de compostos fenólicos, flavonoides, ácido p-cumárico, ácidos cafeoilquínicos e artepillin-C. Esta tecnologia traz uma nova perspectiva de sustentabilidade aos extratos de própolis, possibilitando assim, a disponibilização de produtos mais saudáveis, além da aplicação desta matéria-prima em diversos alimentos. O produto é inovador e mostra potencial comercial, mas para tanto deve ser regularizado junto ao MAPA, fazendo-se necessária sua avaliação de segurança alimentar de acordo com as normas da ANVISA. Sendo assim, os desafios científicos desta proposta, para tornar o EPO viável para aplicação em alimentos, compreendem: (a)caracterização química completa; (b)avaliação de segurança alimentar, incluindo testes de toxicidade in vivo (roedores); (c)aplicação em balas mastigáveis para demonstração de viabilidade tecnológica. A ITA Brasil vem realizando esforços científicos e comerciais para o desenvolvimento de produtos mais saudáveis,seguros, álcool free e eco-friendly.
  • Universidade Estadual de Campinas - SP - Brasil
  • 28/07/2022-31/07/2024