Projetos de Pesquisa

 

Foto de perfil

Osvaldo Resende

Ciências Agrárias

Engenharia Agrícola
  • tecnologias para utilização do co2 no monitoramento da qualidade de grãos durante o armazenamento
  • Os fatores bióticos e abióticos podem afetar a qualidade dos grãos em decorrência da atividade respiratória que intensifica a deterioração devido a liberação de CO2 que, consequentemente, ocasiona perdas de matéria seca e gera prejuízos. A medição de CO2 como indicador da condição de grãos armazenados vem sendo uma alternativa que possibilita correlacionar a atividade biológica e a concentração do gás com o estado de conservação do produto. O uso de sensores de CO2 tem sido reportado como uma medida eficaz na detecção precoce de sinais de deterioração de grãos. Assim, objetiva-se utilizar tecnologias de monitoramento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) no interior de diferentes tipos de armazenagem de grãos de soja e milho e associar ao manejo da qualidade do produto durante o armazenamento. O trabalho será realizado em 3 estágios: Etapa 1: mensurar as emissões de CO2 (dióxido de carbono) da massa de grãos de soja armazenados em uma Unidade Armazenadora e associar com a qualidade do produto, tendo sensores medidores de dióxido de carbono (CO2) instalados em diferentes pontos nos silos de armazenamento. A etapa 2 consiste em quantificar os níveis de CO2 produzidos por grãos de soja armazenados em temperatura ambiente em silo protótipo, com diferentes teores de água, bem como avaliar a composição proximal e a qualidade do produto no decorrer do armazenamento, além de avaliar a cinética de difusão de CO2 na massa de grãos. E a etapa 3 pretende avaliar a dinâmica de níveis de CO2 na massa de grãos de milho e sua relação com níveis de deterioração ou perdas pós-colheita em função das condições de armazenamento (hermético e não hermético). Ao longo do armazenamento também serão avaliados os níveis de CO2 por meio de sensores e a qualidade dos grãos. Espera-se que seja possível estabelecer uma relação entre a dinâmica de níveis e emissão de CO2 e os níveis de danificação dos grãos, objetivando associar com os focos de deterioração em cada condição de armazenamento.
  • Instituto Federal Goiano - GO - Brasil
  • 04/12/2023-31/12/2026
Foto de perfil

Osvaldo Ronald Saavedra Mendez

Engenharias

Engenharia de Energia
  • desenvolvimento de metodologias para levantamento de recursos eólicos costeiros e marinhos
  • O Brasil possui um enorme potencial eólico offshore mas ainda não possui nenhuma turbina instalada no mar. A procura desta fonte vem aumentando e atualmente há 66 projetos de parques eólicos offshore em fase de licenciamento ambiental no IBAMA. Isto deflagra a necessidade de inventariar o recurso eólico, o qual encontra obstáculos nos custos associados às medições oceânicas. O custo de instalação de torres anemométricas no oceano é superior a R$12 milhões. Boias instrumentadas com perfiladores de vento podem chegar a R$4 milhões. Somam-se os custos de manutenção e o risco de vandalismo. Este projeto irá desenvolver e validar métodos de baixo custo e risco para o levantamento dos recursos eólicos. O problema a ser abordado é o desenvolvimento de metodologias que combine medições contínuas costeiras com menores períodos de levantamento offshore. O método é destinado a parques eólicos situados até 20 milhas náuticas da costa. Uma hipótese a ser investigada é que funções de transferência entre os ventos costeiros e offshore podem ser estabelecidas empiricamente, de forma que o registro costeiro possa ser empregado na reconstrução dos ventos de regiões offshore, onde a função de transferência foi determinada. Os métodos serão validados na costa do Maranhão, onde a direção do vento predomina do setor oceânico para o continente. Nesta região uma grande campanha de medições na região costeira encontra-se em andamento, gerando importantes dados sobre o regime de ventos. O projeto será realizado em três fases. Na 1a fase, os ventos serão medidos por três perfiladores instalados em pontos costeiros. Na 2a fase, um LIDAR será embarcado para medições de transectos oceânicos. Na 3ª fase dois LIDAR realizarão estações fixas costeiras (praia) e offshore (LIDAR em navio), enquanto outro LIDAR embarcado realizará transectos transversais à costa. O conjunto de dados permitirá uma correlação do comportamento da camada limite atmosférica costeira e offshore até a altura de 300 metros.
  • Universidade Federal do Maranhão - MA - Brasil
  • 07/12/2022-31/12/2026