Projetos de Pesquisa

 

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Adriana Barbieri Feliciano

Ciências da Saúde

Saúde Coletiva
  • tecnologias sociais e de saúde para o enfrentamento das iniquidades de gênero, raça e classe no campo da formação e assistência em saúde no sus
  • A pandemia de covid-19 ampliou as desiguais e vulnerabilidades que interferem na saúde da população e estas devem ser pensadas na interseccionalidade. Por outro lado, o contexto pandêmico também trouxe dificuldades aos processos de trabalho dos serviços de atenção primária (APS), serviços esses que lidam e atuam mais diretamente com tais populações vulnerabilizadas. Assim, há a necessidade de novas estratégias tecnológicas para a capacitação profissional para lidar com essas desigualdades e as novas vulnerabilidades. Assim, uma pergunta se impõe: quais seriam as estratégias tecnológicas inovadoras do campo da educação em saúde na APS que consigam impactar a qualidade da atenção à saúde, considerando as vulnerabilidades na perspectiva dessas interseccionalidades? O objetivo desse estudo é produzir estratégias de qualificação para a formação e atuação profissional na APS/SUS, que tenham como finalidade impactar o acesso e qualidade de atenção à saúde, considerando as vulnerabilidades, em especial, aquelas relacionadas às questões de raça/cor, gênero, violência e saúde mental. Metodologicamente, propõe-se uma pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação, realizada em 03 municípios do interior do Estado São Paulo de diferentes portes e complexidades. Os sujeitos da pesquisa serão diferentes mulheres com alguma vinculação com o SUS e APS: profissionais de saúde que atuam nos serviços de saúde; médicas que atuam no Programa Mais Médicos; usuárias da APS/SUS nos cenários definidos da pesquisa; mulheres vinculadas a movimentos sociais nos cenários de pesquisa; profissionais de saúde responsáveis pela Educação Permanente em Saúde; pós-graduandas/os (matriculada/os ou egressas/os de mestrados profissionais, de residência médica e multiprofissional em saúde); gestores da APS dos municípios participantes da pesquisa; articuladores da atenção básica dos respectivos DRS participante; profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF-AB)e das e-multi na APS.
  • Universidade Federal de São Carlos - SP - Brasil
  • 06/02/2024-28/02/2027
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Adriana Castro Araújo

Ciências Humanas

Ciência Política
  • mulheres negras cotistas na universidade
  • O Brasil é um país que apresenta extrema desigualdade decorrente da discriminação étnico racial de sua população. As mulheres negras se encontram na base da pirâmide social e são as que mais sofrem com os efeitos dessa discriminação, apresentando os piores indicadores sociais do país, entre os quais o de violência doméstica. A cidade de Fortaleza apresenta o terceiro maior índice de violência doméstica no Nordeste. Estudos revelam que a elevação do grau de escolaridade das mulheres negras diminui significativamente as taxas de violência doméstica, sendo dez vezes menor entre as grávidas com nível superior. Assim, a política de cotas nas universidades serve de subsídio para proporcionar uma oportunidade de acesso aos níveis mais elevados de escolaridade. Contudo, o simples acesso à universidade não é suficiente, sendo inexorável que as condições de permanência sejam asseguradas para que a política surta o efeito desejado. Na Universidade Federal do Ceará (UFC) constatou-se elevada evasão e pífias taxas de sucesso entre os cotistas. Essa pesquisa busca investigar, a partir de uma análise interseccional, as vivências acadêmicas das cotistas negras na UFC. Interessa saber se essas alunas se sentem discriminadas e se as práticas pedagógicas e as ações internas da UFC contribuem para a permanência dessas mulheres na instituição. Para tanto, serão analisadas seis dimensões: pessoal; interpessoal; de carreira; de estudo; institucional; e, material. Utilizar-se-á uma amostra de estudantes de todas as áreas de conhecimento. Para a coleta dos dados utilizar-se-ão questionário e entrevista semiestruturada. Espera-se contribuir com o processo de produção de informações de elevado valor científico acerca das mulheres negras em situação de vulnerabilidade econômica e social, de modo que os gestores públicos possam desenvolver ações a fim de romper com a lógica de exclusão que afeta essas mulheres.
  • Universidade Federal do Ceará - CE - Brasil
  • 17/12/2022-28/02/2026