Notícias
-
Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
-
Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
-
Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
-
Qui, 01 Ago 2013 18:39:00 -0300
Coordenador do INCT de Doenças Neglicenciadas participa de seminário sobre produção de vacinas
O coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Gestão da Inovação em Doenças Negligenciadas (INCT IDN), Carlos Morel, participará entre os dias 12 e 14 de agosto, do Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos (SACTBio), coordenado pela Fiocruz. O evento debaterá os desafios e as novas perspectivas do desenvolvimento tecnológico de vacinas, biofármacos e kits para diagnóstico em um ambiente propício à inovação.
A meta é promover a troca de experiências e conhecimentos, e estimular a participação de jovens pesquisadores de outras instituições do país na discussão de temas estratégicos para o setor. A iniciativa contará com palestrantes dos setores público, privado, acadêmico e científico. Interessados pode efetuar inscrição pelo site da Fiocruz.
Após a realização das palestras, pôsteres serão expostos em uma área especial e, posteriormente, 18 deles selecionados por uma comissão. Os contemplados serão apresentados oralmente.
A submissão dos projetos é aberta e os interessados poderão enviar sua produção científica até o dia 05 de julho. Os três melhores concorrerão aos Prêmios Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Alcides Godoy, respectivamente.
Também será oferecido o Prêmio Evandro Chagas, ao melhor trabalho de Jovem Talento Científico e Tecnológico. Concorrerão os inscritos com até 26 anos de idade completados. Para obter mais informações ou efetuar inscrições, acesse o link mencionado acima.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
-
Qua, 31 Jul 2013 12:36:00 -0300
Brasil sediará Conferência Internacional sobre Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia
Um dos mais importantes fóruns de divulgação científica do mundo acontecerá pela primeira vez na América Latina e especificamente em Salvador, Bahia, de 5 a 8 de maio de 2014. A 13a. Conferência Internacional sobre Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia terá como tema central a Divulgação da Ciência para a inclusão social e o engajamento político.
As conferências sobre comunicação pública da ciência e tecnologia são um fórum para a discussão de temas sobre a prática, a capacitação e a pesquisa na área de divulgação da ciência.
Até 1º de setembro de 2013, encontram-se abertas as inscrições para propostas de mesas, workshops e envio de trabalhos individuais, nas seguintes áreas: Divulgação científica para o empoderamento de cientistas e do público; Comunicando a ciência para os tomadores de decisão; Crenças, valores e cidadania científica; Conhecimento da comunidade local e contexto global; Novas tecnologias e novas práticas em divulgação da ciência e Temas emergentes em ciência e sociedade.
A Conferência PCST 2014 é organizada pela Rede Internacional PCST e sediada pelo Museu da Vida, museu de ciência interativo ligado à Casa de Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com a parceria de diversas outras organizações.
Conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Departamento de Popularização e da Difusão da Ciência e da Tecnologia do MCTI, da Fapesb, da Fapesp e da Fapemig.
Informações adicionais sobre o evento: www.pcst-2014.org
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
(Com informações dos organizadores do evento)
-
Qua, 31 Jul 2013 11:26:00 -0300
CNPq lamenta a perda do professor Ricardo de Carvalho Ferreira
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta o falecimento do professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ricardo de Carvalho Ferreira, ocorrido na manhã de ontem (30/07), por falência múltipla dos órgãos, em sua casa no Recife (PE).
Doutor em Química e autor de uma obra científica significativa no campo da química teórica, que inclui vários artigos e livros, o professor Ferreira orientou gerações de físico-químicos brasileiros. Considerado o primeiro químico quântico do Brasil, foi professor visitante de instituições nos Estados Unidos, na Suíça e Inglaterra e membro titular da Academia Brasileira de Ciências.
Em reconhecimento ao seu trabalho, recebeu várias homenagens e prêmios, dos quais destacam-se a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, a Medalha Simão Mathias da Sociedade Brasileira de Química, Pesquisador Emérito do CBPF e Pesquisador Emérito do CNPq.
Com grande pesar, manifestamos nossos sentimentos à família do professor.
Brasília, 31 de julho de 2013.
Glaucius Oliva
Presidente do CNPq
-
Ter, 30 Jul 2013 17:25:00 -0300
Chamada de microeletrônica recebe projetos até o dia 10 de agosto
Os pesquisadores interessados em submeter projetos de pesquisa destinados a área de microeletrônica podem efetuar inscrição na Chamada MCTI/CNPq Nº 20/2013 - PNM (GM e GD) até o dia 10 de agosto. A meta é apoiar iniciativas que promovam e consolidem programas de pós-graduação, por intermédio da concessão de bolsas de Mestrado e Doutorado, relacionados aos temas ¿Dispositivos e Processos de Fabricação' e ¿Projeto e teste de circuitos e sistemas integrados e ferramentas computacionais de apoio a estas atividades'.
A linha de Dispositivos e processos de fabricação selecionará projetos que envolvam processo e modelamento, assim como as ferramentas computacionais utilizadas, incluindo estruturas micro-eletro-mecânicas, optoeletrônicas e mostradores (displays). Este segmento envolve, ainda, o desenvolvimento de tecnologia para encapsulamento dos circuitos e estudo da confiabilidade.
Já o tema Projeto e teste de circuitos e sistemas integrados e ferramentas computacionais de apoio a estas atividades contempla projetos de Sistemas em Chip (SoC), de Núcleos (Ips) e das ferramentas computacionais associadas, sistemas de hardware com software embarcados: projeto; verificação; simulação; prototipagem; e teste de circuitos e sistemas integrados, incluindo o projeto de teste; circuitos integrados digitais; analógicos; de RF e mistos; e sistemas micro-eletro-mecânicos. As propostas devem observar condições específicas relacionadas na chamada.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Secretaria de Políticas de Informática (SEPIN/MCTI), e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) são os promotores da chamada. Os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Fundo Setorial (FNDCT/ CT-Info). A chamada atende a recomendação do Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), que considera prioritário o Programa Nacional de Microeletrônica (PNM Design).
No total, o valor global destinado para o financiamento dos projetos selecionados é de R$ 2 milhões. As propostas deverão ter prazo máximo de execução de 24 meses para mestrado e 48 meses para doutorado. A divulgação dos resultados terá início no dia 16 de setembro e o apoio aos projetos a partir de 01 de outubro.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
-
Ter, 30 Jul 2013 10:17:00 -0300
MCTI anuncia projetos selecionados pelo Start-Up Brasil
O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (Sepin/MCTI), Virgilio Almeida, e representantes do programa Start-Up Brasil anunciaram nesta segunda-feira (29) os projetos escolhidos para a primeira turma de aceleração.
A partir da análise das 908 inscrições (672 brasileiras e 236 estrangeiras), representantes do mercado, da academia e do governo selecionaram 45 projetos brasileiros e 11 internacionais, que farão parte de um programa de aceleração a ser desempenhado por uma das nove aceleradoras habilitadas ao Start-Up Brasil.
O secretário lembrou que o Start-Up Brasil é uma iniciativa-chave do programa TI Maior, que busca criar no Brasil um espaço especial para o surgimento de empresas com produtos e serviços de TI inovadores.
O programa tem dois grandes componentes: as aceleradoras qualificadas e as empresas nascentes selecionadas pela iniciativa que, juntas, visam criar um ambiente competitivo e inovador para ideias vindas de universidades, para projetos vindos de empreendedores e para investidores em busca de produtos e serviços de sucesso.
"O Start-Up Brasil atrai os talentos tanto do Brasil como do exterior. Trata-se de um programa moderno, ágil e bem estruturado, que combina os interesses das empresas com os objetivos estratégicos do governo", afirmou Virgilio. "É uma parceria público-privada que tem todas as condições de apoiar as empresas startups de TI [tecnologia da informação]".
Na avaliação do responsável operacional pelo programa, o Chief Operational Officer (COO) Felipe Matos, o Start-Up Brasil é uma ação "inovadora", porque o governo e a iniciativa privada trabalham em parceria. "De um lado, o governo financia o custo mais importante para uma startup, que são as pessoas. De outro, as aceleradoras oferecem o suporte de gestão e a inserção no mercado", observou. "Esse é o principal diferencial, pois mais do que dinheiro, o programa oferece contatos, capacitação e mentorias em gestão, além de relacionamento e acesso a um rede de empresas e investidores. Também teremos o Hub Internacional no Vale do Silício, em parceria com a Apex. Os empreendedores contarão com o Espaço Start-Up Brasil, em São Francisco, onde poderão trabalhar e receber apoio para sua internacionalização".
Segundo ele, todas as regiões do país e todos os continentes do planeta enviaram projetos. "Estamos felizes com a receptividade do programa. Foram selecionados os melhores projetos, muitos deles, em áreas como educação, saúde, logística, turismo e energia, bem alinhados com áreas que consideramos estratégicas para o desenvolvimento do setor de TICs [tecnologias da informação e da comunicação] no Brasil", avaliou Matos.
De acordo com o ministro Marco Antonio Raupp, a criação de ambientes compostos de empresas aceleradoras e empresas aceleradas é uma "exigência do Brasil inovador que estamos construindo, com governo e sociedade".
"Esse ambiente vai possibilitar que tenhamos inovações em tempos mais breves e será fundamental para o amplo sucesso das empresas startups do setor de TI, o que depende tanto de aspectos relacionados ao desenvolvimento tecnológico como de gestão e de capacidade de se dar bem no mercado".
Para saber mais sobre o programa e conhecer os projetos selecionados clique aqui.
Texto: Ascom do MCTI.
-
Qui, 25 Jul 2013 14:15:00 -0300
Jovens falam sobre experiências no Ciência sem Fronteiras
A programação da 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu em Recife entre 21 e 26 de julho, abriu espaço para a sessão especial Impactos e Relatos de Bolsistas do Ciência sem Fronteiras. O debate reuniu dez estudantes que puderam vivenciar a oportunidade de estudar e estagiar em instituições de ensino em diversas regiões do mundo.
O grupo se apresentou a uma platéia de alunos, alguns já selecionados ou interessados em participar da mesma experiência. Na oportunidade, o público pôde tirar dúvidas e conhecer a trajetória dos bolsistas, bem como as dificuldades e as dicas para o melhor aproveitamento do programa.
O encontro, mediado pela presidenta da SBPC, Helena Nader, teve a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), José Raimundo Coelho, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, e do presidente da Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Almeida Guimarães.
Experiência - O jovem Pedro Nehme, estudante de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, falou sobre o impacto do programa em sua carreira acadêmica e profissional. Ele chegou a estagiar na agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, e foi vencedor de um concurso internacional que o levará ao espaço em 2015.
Segundo contou, conviver num sistema universitário bem diferenciado ao do Brasil foi uma experiência enriquecedora. "Eles têm uma forma diferente de ensinar, ficam menos tempo em sala de aula e não há uma obrigatoriedade dessa presença. Tem carga menor de provas e mais trabalho", disse.
"Lá, eu assistia a aulas pela internet, e o fato dos laboratórios ficarem abertos 24 horas facilitava muito o aprendizado", comentou o estudante, que atualmente faz estágio na AEB e atua no programa de coleta de dados auxiliando o segmento espacial e terrestre com outros alunos de pós-graduação.
"O Ciência sem Fronteiras é um programa que prepara não só para os estudos como também para a vida. Pude ter contato com várias pessoas dentro da Nasa. É um programa sensacional em todos os sentidos", declarou.
Incentivo - O ministro Raupp aproveitou a oportunidade para dar palavras de estímulo aos participantes. "Vejo que foi pleno o aproveitamento dessa experiência. Ao voltarem ao Brasil vocês terão aberto novos horizontes. Vocês são o futuro e a esperança do país", afirmou.
Após o relato dos participantes do programa, o aluno Victor Passos, do curso de farmácia da UFPE, mostrou-se interessado em continuar compartilhando informações com o grupo. Ele foi recentemente selecionado para receber a bolsa e estudar numa universidade norte-americana.
"Essa oportunidade do encontro foi muito boa porque pude receber várias dicas e contatos de universidades do exterior, valeu muito a pena", avaliou. "Nunca pensei que ao entrar na universidade eu ia ter a chance de passar um ano no exterior, estou muito ansioso com essa nova realidade."
Helena Nader reforçou a necessidade de os beneficiados darem o retorno ao país do investimento feito pelo governo. "É isso que queremos do Ciência sem Fronteiras", frisou.
Texto: Denise Coelho - Ascom do MCTI
Fotos: Claudia Marins(Atualizado em 01/08/2013)
-
Qua, 24 Jul 2013 18:24:00 -0300
CNPq, Capes e Fapesp debatem impactos na pesquisa científica e tecnológica
Os presidentes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), se reuniram no final do mês de julho para um debate sobre os impactos da pesquisa científica e tecnológica no Brasil. O encontro ocorreu na 65° Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Glaucius foi o primeiro a proferir palestra antes do debate. Na apresentação, dissertou sobre os principais desafios do setor no cenário nacional. "Ciência de maior impacto, qualidade e relevância, internacionalização, inovação e patentes, formação de pessoal qualificado para inovação nas empresas, investimento em inovação pelas empresas, ampliar a percepção da sociedade sobre o valor e importância da ciência e atração de talentos para a ciência e educação básica são pontos que necessitamos melhorar atualmente para desenvolver uma ciência de maior impacto e qualidade no país".
O investimento em disciplinadas alinhadas com a formação profissional do indivíduo na educação superior foi ressaltado como um fator propulsor da qualificação dos brasileiros candidatos a pesquisadores. "A graduação no país é muito pouco dinâmica, empreendedora e inovatória. Nós formamos alunos na base da matéria dada apenas na sala de aula e muito giz, e depois exigimos criatividade, iniciativa e outras qualificações que devem estar atreladas às atividades do profissional na indústria. Deveríamos ter outra dinâmica no ensino para que os jovens estivessem mais ocupados com disciplinas práticas", opinou.
Segundo Glaucius, investir em conhecimento é uma decisão estratégica. "O principal insumo de uma nação são as pessoas, o capital humano", disse. "A ciência brasileira é fortemente moldada pelas políticas de avaliação do CNPq, Capes e agências de fomento estaduais. Nós temos que continuar criando mecanismos para aperfeiçoar a formação".
A avaliação qualitativa dos institutos responsáveis pela formação pode auxiliar neste processo de implantação de novas metodologias, segundo o presidente do CNPq, que lembrou a existência de mecanismos responsáveis por tentar combater as distorções induzidas.
"Alguns métodos como inflação de auto citações recíprocas, a decomposição de pesquisa em unidades mínimas publicadas, o fomento à rotina em publicações contadas da mesma forma, independente, do veículo e do ineditismo da pesquisa podem atrapalhar nossa percepção sobre o que é necessário", destacou. "Não produzir nada ou muito pouco é sempre ruim, mas publicar muito não é necessariamente bom".
Por último, Glaucius afirmou que é possível aumentar a produção científica e ao mesmo tempo produzir mais inovação, comunicação com a sociedade, relevância e qualidade na ciência e tecnologia brasileira.
Jorge Guimarães também concorda que o investimento na educação é um fator determinante para impulsionar a inovação no país e elogiou o desenvolvimento econômico brasileiro. "Um país que passou dezenas de anos abandonando à educação básica, nesse desleixo, e hoje é a sexta economia mundial, é admirável. Outro avanço a destacar, é que temos o melhor sistema de automação bancária do mundo. Mesmo com essa dificuldade conseguimos ser efetivos em áreas onde somos lideres mundiais", ressaltou.
Já Carlos Henrique de Brito lembrou que hoje, ainda, 85% da produção científica é feita nas universidades, que precisam proteger o pesquisador das tarefas extra-científicas. "Nosso mundo acadêmico, em termos de impacto mundial, precisa contribuir mais, desenvolver cooperação internacional, aumentar a visibilidade e impactos de revistas brasileiras, estimular a qualidade e o mérito", disse. "Comparando às instituições nacionais com as internacionais, o apoio é o diferencial. Nos EUA existe um departamento que protege a burocracia do pesquisador", informou.
Segundo Brito, as agências devem cobrar mais das instituições, pois senão o financiador das pesquisas não tem como exigir mais dos pesquisadores. "Temos ainda poucas referências produzidas no país. Se o pesquisador estiver concentrado nas suas tarefas, fica mais fácil criar ", observou.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Claudia Marins
(atualizada em 01/08/2013)
-
Qua, 24 Jul 2013 14:55:00 -0300
Vencedor do Prêmio José Reis fala sobre divulgação científica no Brasil
O ex-diretor do departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Ildeu de Castro Moreira, ministrou a palestra “Que divulgação científica é esta?”, na manhã desta terça-feira (23), no Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A atividade integra a programação da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife.
Vencedor do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, o físico e professor universitário começou sua reflexão expondo uma série de artigos sobre ciência. Entre eles, matérias de jornais impressos diários sobre propostas de criação do curso de química nas escolas públicas brasileiras, de 1828; do Observatório Nacional (ON, hoje um instituto do MCTI), de 1928, e sobre as atividades da SBPC, de 1949. “Com isso, gostaria apenas de ressaltar que ninguém aqui inventou a roda, esse trabalho já é produzido no país há muito tempo”.
Segundo o professor Ildeu Moreira, umas das principais características da SPBC é justamente seu caráter multidisciplinar, o que facilita a disseminação do tema entre os participantes. “O interessante de acompanhar esse tipo de evento é que você pode entrar em uma sala e ver a conferência do ministro; no outro ponto já tem um debate sobre educação básica no Brasil; na ExpoT&C você conhece os projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos”, mostrou.
Desafios à popularização - Em seguida, listou os dez tópicos que, acredita, são os principais desafios da popularização da ciência e tecnologia no país. “Temos que melhorar a educação científica no Brasil, atingir as escolas básicas públicas, expandir, melhorar e criar acessibilidade e melhorar a distribuição dos espaços científico-culturais”, relacionou. “Temos que usar amplamente a mídia tradicional e investir na formação de recursos humanos. Os cientistas precisam se engajar mais, pois não é possível divulgar ciência e tecnologia apenas com artigos especializados.”
Moreira citou ainda, a integração com a cultura e arte, a organização de eventos nacionais e internacionais, incluindo o investimento na cooperação internacional, a ampliação das políticas públicas destinadas à popularização da ciência e tecnologia e educação científica, a diminuição da burocracia e a apropriação social e construção coletiva do conhecimento, como principais entraves do acesso à informação para a população.
Acelerar a inovação - Na opinião do vencedor do Prêmio José Reis, o governo federal está tratando a ciência e a tecnologia de uma forma mais otimista, atualmente, e a inovação deve proporcionar a elevação do nível de qualidade de vida da população. “Recentemente, a palavra inovação também foi inserida neste contexto. Temos que aproveitar para atrelar a inovação ao social, pois esta nova perspectiva deve sempre proporcionar maior qualidade de vida para a população brasileira, não só novos instrumentos comerciais”, acredita.
Ele citou o investimento contínuo em educação, para acelerar o ritmo da inovação no país. “Vocês podem observar que os países que tem ações de ciências na educação, de forma continuada, tiveram maior avanço mesmo com orçamento menor. A nossa garotada é muito inteligente e criativa. Até por conta da diversidade cultural brasileira, temos sempre muitas atividades interessantes nos eventos científicos”, mencionou.
Bolsas para divulgação - A novidade da palestra foi a informação de que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) irá disponibilizar dentro de alguns dias, uma chamada pública destinada à concessão de bolsas de estudos para a divulgação científica. Os principais eventos indicados por Ildeu Moreira para que os profissionais da área exerçam esta atividade são: Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), com tema “Ciência, saúde e esporte”, entre 21 e 27 de outubro; Fórum Mundial da Ciência, no Rio de Janeiro (RJ), de 25 a 27 de novembro e o evento internacional Comunicação Pública da Ciência, em Salvador, na Bahia, entre os dias 5 e 8 de maio de 2014.
Por último, citou dois dados de pesquisas de opinião pública. “Cerca de 30% dos entrevistados estão muito interessados e 35% interessados sobre assuntos da ciência e tecnologia no país. A população deve ser ouvida sobre as grandes decisões nas políticas públicas brasileiras, é isso que estão dizendo aqui. Cerca de 66% das pessoas consultadas nessa pesquisa querem opinar sobre as políticas públicas nesta área”, finalizou.
Acompanhe a participação do MCTI na reunião anual da SBPC.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Foto: Claudia Marins
-
Qua, 24 Jul 2013 10:37:00 -0300
CsF anuncia bolsas para a área espacial
A Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) anunciam 300 bolsas de estudo do programa Ciência sem Fronteiras na área espacial.
As bolsas são para diversas modalidades, desde Graduação Sanduíche e Doutorado, até Jovem Talento e Pesquisador Visitante.
O anúncio ocorre nesta quarta-feira (24), às 14 horas, em encontro do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, com bolsistas do programa, durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Também participam os presidentes da AEB, José Raimundo Coelho, e do CNPq, Glaucius Oliva, e a presidenta da SBPC, Helena Nader.
Serviço:
Anúncio de bolsas do programa Ciência sem Fronteiras para a área espacial
Data: 24/7/2013
Horário: 14 horas
Local: Auditório da ExpoT&C, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)Texto: Ascom da AEB (atualizado em 23/07/2013)
-
Seg, 22 Jul 2013 17:34:00 -0300
CNPq lamenta perda do pesquisador Armindo Bião
O professor da Universidade Federal da Bahia e pesquisador 1A do CNPq, Armindo Jorge Carvalho Bião, faleceu na noite do último sábado (20/07), depois de ficar internado por mais de 15 dias em um hospital de Salvador. O enterro foi realizado ontem (domingo).
Brasileiro de Salvador, Bahia (1950), Pesquisador 1A do CNPq, Armindo Bião foi Professor Titular Associado na Universidade Federal da Bahia UFBA . Foi o primeiro Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas PPGAC/ UFBA (1997/ 2003), Diretor Geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (2003/ 2006) e o primeiro Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas ABRACE (1998/ 2002), na qual coordenou o Grupo de Trabalho de Etnocenologia, de 2007 a 2011.
Com uma centena de orientações acadêmicas concluídas, Armindo Bião foi um dos criadores de vários grupos de pesquisa ( o Groupe de Recherche sur l Anthropologie du Corps et ses Enjeux GRACE, na Sorbonne Paris V, em 1988; a rede internacional de etnocenologia, a partir da UNESCO, desde 1995; e o Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade GIPE-CIT, na UFBA, desde 1994).Assessoria de Comunicação Social