Agraciados

 

PESQUISADORES EMÉRITOS

Foto do José Murilo de Carvalho

José Murilo de Carvalho

2008

  • Nascido na cidade de Andrelândia, em Minas Gerais, o sociólogo e historiador José Murilo de Carvalho formou-se em sociologia e política pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1965. Mestre e doutor pela Stanford University, Estados Unidos, e pós-doutor em história da América Latina na University of London, Inglaterra, foi um dos membros fundadores da pós-graduação em Ciência Política da UFMG e do doutorado em Ciência Política e Sociologia do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Suas pesquisas e sua produção concentram-se na história do Brasil Império e Primeira República, com ênfase nos temas da cidadania, republicanismo e história intelectual. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1998, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1981. Atualmente é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras.


Foto do Ricardo Renzo Brentani

Ricardo Renzo Brentani

2008

  • Formado em medicina pela Universidade de São Paulo, em 1962, Ricardo Renzo Brentani nasceu na cidade de Trieste, Itália, e naturalizou-se brasileiro. Com experiência em bioquímica, com ênfase em biologia celular, doutorou-se em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo, na década de 1960. Suas pesquisas percorrem os temas do papel do nucléolo no processamento de mRNA, a caracterização de mRNAs de colágenos e a adesão celular e metástase, atuando ainda em temas como doenças de príon, laminina, câncer de mama e microarrays. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 2006. Atualmente é diretor-presidente da Fundação Antônio Prudente e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Foto do Walter Arno Mannheimer

Walter Arno Mannheimer

2008

  • Formado em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1953, Walter Arno Mannheimer possui vasta experiência na área de engenharia de materiais e metalúrgica, com ênfase em microscopia dos materiais. Mestre e doutor em metallurgical engineering, pela Carnegie Mellon University, Estados Unidos, e pós-doutor pela University of Cambridge, Inglaterra, atuou nos temas de materiais elétricos, materiais condutores e isolantes, envelhecimento e degradação de materiais e corrosão. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 2002, e recebeu duas vezes o Prêmio Vale do Rio Doce, da Associação Brasileira de Metais, em 1972 e 1975, e em 2002, recebeu o Sorby Award da International Metallographic Society. É membro das academias Nacional de Engenharia e Brasileira de Ciências. Atualmente dedica-se ao estudo do envelhecimento e degradação de materiais isolantes elétricos em transformadores e hidrogeradores, e à microscopia óptica e eletrônica de varredura, além de ser Professor Emérito do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Foto do Warwick Estevam Kerr

Warwick Estevam Kerr

2008

  • O engenheiro agrônomo, geneticista e biólogo Warwick Estevam Kerr é especialista em genética de abelhas. Formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (atual USP), em 1945, e doutor em genética em 1948, também na Universidade de São Paulo. Sua pesquisa é feita na área de genética, com ênfase em animal. Desenvolveu um novo tipo de espécie de abelha, denominada "africanizada", feita por meio de um híbrido das espécies européia e africana, dócil e boa produtora de mel. Na área de engenharia agrônoma descobriu um tipo de alface com mais vitamina A que o tipo comum. A hortaliça é usada no combate da avitaminose. Primeiro brasileiro eleito membro estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em 1990, já foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1994, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2001. Atualmente é professor na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal do Maranhão e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.


Foto do Wilson Cano

Wilson Cano

2008


  • Economista, Wilson Cano formou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1962, concluiu doutorado em 1975 e a livre-docência em 1982, em ciências econômicas na Universidade Estadual de Campinas. Membro vitalício do Conselho Curador da Fundação Economia de Campinas, dedicou-se à vida acadêmica, atuando na área de economia, com ênfase em desenvolvimento econômico, economia brasileira, latino-americana e regional. Entre os prêmios e homenagens, recebeu o Prêmio Jabuti de 2007, como autor do verbete de economia da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe, e pelo artigo Alguns temas relevantes sobre América Latina e Brasil tratados por Celso Furtado, publicado no livro Celso Furtado e o Século XXI, e o prêmio Visconde de Cairú, do Instituto Roberto Simonsen, em 1977. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas.


Foto do Firmino Torres de Castro

Firmino Torres de Castro

2007

  • O médico Firmino Torres de Castro dedicou sua vida à pesquisa acadêmica na área da biomedicina. Titulado como Livre-Docente Doutor em bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Firmino Torres atuou como biologista no Instituto Oswaldo Cruz, professor adjunto no Instituto de Biofísica, da UFRJ, e foi diretor do Setor de Biologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Como bolsista, já esteve na Wisconsin University, EUA, no Centre d'Études Nucléaires em Saclay, França, e na John Simon Guggenheim Foundation, no Einstein College of Medicine, EUA. Foi pesquisador visitante de instituições científicas da Grã-Bretanha, pelo convênio CNPq-Royal Society, e na Universit ét Paris VII.


Foto do Gerhard Jacob

Gerhard Jacob

2007

  • Doutor em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da qual foi Reitor de 1988 a 1990. Atualmente, é Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 1990 e 1991 e atuou como Professor Visitante nas Universidades de Heidelberg, Maryland e Münster. Dentre as condecorações recebidas, destacam-se: Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil; Cruz do Mérito Federal, da Alemanha; Cavaleiro da Ordre des Palmes Académiques, da França; Medalha do Jubileu do CNPq; Medalha do Jubileu da Fundação Alexander von Humboldt; Medalha do Jubileu de Prata, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É autor de mais de cinqüenta artigos publicados internacionalmente.


Foto do José Ferreira Fernandes

José Ferreira Fernandes

2007

  • Pós-doutor em Bioquímica como bolsista da Rockfeller Foundation na Universidade de Wisconsin-Madison, e, posteriormente, sob orientação do Prof. Arthur Kornberg (Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia) na Washington University, Saint Loius. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil, e premiado com o Cinqüentenário Rhodia de Medicina. Convidado pela Fundação Rockefeller, o Professor discutiu seu plano de pesquisa com o Prêmio Nobel, Prof. G. Hitching. Entre outras funções acadêmicas, o Professor Ferreira Fernandes foi vice-diretor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) durante quatro anos.


Foto do Lindolpho de Carvalho Dias

Lindolpho de Carvalho Dias

2007

  • O engenheiro Lindolpho de Carvalho Dias traçou sua carreira científica atuando intensamente em duas áreas específicas. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu o doutorado em Ciências e iniciou sua vida acadêmica como professor e pesquisador. Destacou-se pelo trabalho de implementação do vestibular unificado das escolas de Engenharia. Foi diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), nas décadas de 60, 70 e 80, integrante da Comissão Fulbright, atuou na Organização dos Estados Americanos (OEA) e nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, tendo sido, neste último, Secretário Executivo por duas vezes. Sua atuação no CNPq passou por vários setores: Diretor do Setor de Matemática, nos anos 60, membro do Conselho Deliberativo e Vice Presidente nos anos 70, Diretor das Unidades de Pesquisa ,entre 1991 e 1993 e Presidente da Agência de 1993 a 1995.


Foto do Luiz Queiroz de Orsini

Luiz Queiroz de Orsini

2007

  • Engenheiro mecânico-eletricista, Luiz de Queiroz de Orsini recebeu, em 1998, o título de Professor Emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e foi responsável pela estruturação do curso e currículo de Engenharia Elétrica no Brasil. Seus estudos incluem o efeito de cintilação em diodos saturados, a amplificação seletiva em baixa freqüência, e as sondagens eletromagnéticas da ionosfera. O Professor Orsini é, também, autor de vários livros didáticos, montou laboratórios nas áreas de Eletricidade, Eletrônica e Instrumentação e foi pioneira na utilização de computadores em atividades de ensino de disciplinas teóricas e experimentais.